sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 31 DE JANEIRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

ANSIEDADE DO POVO

Nobres:
Enfim uma matéria instituída sob efeitos positivos bastante alentadores para sociedade em contradição diante de um contexto político do nosso País que sofre o péssimo das ações políticas “cotidianas” cheio de novidades sempre arquitetado pelo forte corporativismo que expressa comunhão entre este segmento. Desta vez, se espera que os fatos confirmem o otimismo principalmente do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União com a entrada em vigor da nova lei anticorrupção. A norma pretende acabar com a impunidade dos corruptores que de certa forma reproduz as expectativas de todos os que lutam pela moralização das relações privadas com o Estado e com o uso de recursos públicos. Pela lei, finalmente os proponentes de delitos, como propinas, superfaturamento e outros crimes que envolvem a conivência de agentes de governo, serão responsabilizados não só como pessoa física, mas também como pessoa jurídica. Deixarão de circular livremente, como acontecia até agora, além dos prepostos que agem em nome de quem emprega também os donos das empresas, alvo parceiro de quem promove negócios escusos. Neste caso as próprias organizações privadas condenadas terão que devolver o que foi desviado e ainda pagarão multa de até 20% do faturamento. Todos estarão agora ao alcance da lei, tanto na União quanto nos Estados e nos municípios. A nova norma corrige uma distorção, que reparava apenas parcialmente os danos causados aos cofres públicos. Emissários de empresas e seus controladores passam a fazer companhia a funcionários do governo que perderam o emprego por envolvimento com casos de corrupção e outras irregularidades. Também as empresas terão de melhorar seus sistemas internos de vigilância, porque a lei desqualifica a desculpa de que os corruptores agiam por conta própria. Mais importante do que punir, como observa o titular da CGU, é que casos semelhantes venham a ser evitados e que governos, polícia, Ministério Público e Justiça tenham, pela prevenção, menos casos para investigar e julgar. Se o corrupto de plantão não questionar e tirar de seus laboratórios criando “atalhos” para formatação da Lei, finalmente encontraremos um dos caminhos para minimizar a corrupção.

Antônio Scarcela Jorge.

JOÃO BATISTA PONTES

 EM FORMA DE POEMA!
Mãe Nova Russas.

João Batista Pontes


Por gesto de generosidade,
De um verdadeiro cristão,
Surge singelamente a cidade,
Logo em franca expansão.

Uma capela, um rio lindo,
Deram vida à povoação,
Ela liga ao espiritual, ao divino,
Ele ao material, ao seco chão.


Em torno de uma capela,
Enlaçada pelo belo rio,
Cresce célere a cidadela,
Em pleno sertão bravio.

A vida sempre sofrida,
Pela aridez do ambiente
E pela inconsciência sentida
Das elites dominantes...


Seus filhos nascem e crescem
Livres e soltos pelos espaços,
Vivem expostos ao sol ardente
Que lhes acentua os traços.

Os filhos da terra, numerosos,
São seres fortes e saudáveis,
Simples, honestos e generosos,
Felizes, alegres, afáveis.

Espalham-se por todo o País,
Uns carpinteiros e engenheiros,
Outros serventes e garis,
São todos, de fato, guerreiros.

São garçons, pedreiros e cozinheiros,
Advogados, juízes e promotores,
Corretores, frentistas e serralheiros,
Comerciantes, escritores e professores.

A igreja sempre bem cuidada,
Em exaltação ao espírito;
O rio sempre maltratado,
Flagrante desprezo pela vida.

Mas mostra a sabedoria:
Corpo e alma é um só Ente;
Trata ambos com maestria,
Quem da vida bem entende.

Revitalizar o Curtume,
É nosso dever e urgente,
É como espargir perfume,
Para a vida ressurgente.

*João Batista Pontes – Escritor –
Geólogo – sociólogo - matemático – bacharelando em Direito.
Novarrussense – funcionário do Senado Federal  (aposentado) - residente em Brasília DF.





POLÍTICA - COLUNA DA JORNALISTA REGINA MARSHALL - DN

 COLUNA – REGINA MARSHALL – DN.

Notas políticas.


Desde 1987, ao ser eleito pela primeira vez governador do Ceará pelo PMDB, Tasso Jereissati tornou-se o político mais influente do Estado, projetando-se nacionalmente. Com a criação do PSDB, dois anos depois, sob a liderança de Mário Covas, Tasso passou ao tucanato, elegeu Ciro Gomes governador, voltou em seguida ao posto e, com o advento da reeleição, tornou-se governador pela terceira vez, superando-se no cargo de modo histórico. Não lhe foi difícil, assim, conquistar uma cadeira no Senado, em 2002, quando impôs seu prestígio e sua experiência em benefício do povo cearense. Apesar das pressões e todo tipo de argumento, Tasso desta vez não aceitou ser candidato ao governo, preferindo manter-se no Senado, certo de que será mais útil à sua gente e a seu país. Pesquisas antecipadas, embora não divulgadas, já lhe sinalizam mais um êxito eleitoral. O que a ninguém surpreenderá.

*Regina Marshall – jornalista – analista política e colunista social do Diário do Nordeste.

 – MATÉRIA PUBLICADA NA COLUNA REGINA MARSHALL - JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE NA EDIÇÃO DE HOJE DIA 31 DE JANEIRO de 2014.



REFORMA MINISTERIAL (BALCÃO DE NEGÓCIOS ELEITORAIS) DO GOVERNO DILMA

 COM MERCADANTE NA CASA CIVIL, DILMA INICIA REFORMA MINISTERIAL.
Primeiras mudanças confirmadas atingem ainda os ministérios da Saúde e da Educação, todos comandados pelo PT; posse está marcada para segunda.

A presidente Dilma Rousseff formalizou nesta quinta-feira as primeiras mudanças na Esplanada dos Ministérios, acertadas antes de ela viajar para Davos, na Suíça, e para Havana, em Cuba. Sem entrar na parte espinhosa da reforma ministerial, Dilma fez alterações em ministérios comandados pelo PT, partido do qual ela é filiada.

Aloizio Mercadante deixa o Ministério da Educação para se tornar ministro-chefe da Casa Civil, substituindo Gleisi Hoffmann, que disputará o governo do Paraná. Desde sexta-feira da semana passada, Mercadante vem tendo encontros frequentes com Gleisi para a passagem do bastão. Sob seu comando, a pasta ganhará status de superministério, com atribuições políticas mais fortes.

Derrotado na última eleição para o governo do Estado de São Paulo, Aloizio Mercadante vem aumentando seu espaço na gestão Dilma Rousseff. No início do mandato, ele foi nomeado ministro da Ciência e Tecnologia. Com a saída de Fernando Haddad para a campanha pela prefeitura de São Paulo, Mercadante chegou ao Ministério da Educação, de maior visibilidade e orçamento.

Quem assume o MEC é o secretário-executivo da pasta, José Henrique Paim. A manutenção de um nome já na equipe do ministério servirá para evitar mudanças bruscas ao longo de 2014. Por ser uma pasta expressiva tanto em orçamento como em visibilidade, Paim deve ficar no cargo até o fim deste ano, mas, em caso de reeleição de Dilma, um nome de mais peso político deverá comandar o ministério.

A terceira mudança anunciada nesta quinta-feira é no Ministério da Saúde. Deixa a pasta Alexandre Padilha, pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, e assume o atual secretário de Saúde do município de São Bernardo do Campo (SP), Arthur Chioro. A indicação de Chioro partiu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mentor político de Dilma Rousseff.

A posse dos novos ministros está marcada para a próxima segunda-feira. Dilma ainda terá a missão de oferecer vaga na Esplanada ao PTB, ao Pros e ao PP, além de atender à demanda do PMDB de mais espaço político no governo. É esperada para os próximos dias um encontro entre caciques peemedebistas e a presidente para acertar arestas.

Dilma vai trocar ministra da Secretaria de Comunicação Social
Não estava nos planos iniciais, mas a presidente Dilma Rousseff decidiu
substituir ainda Helena Chagas, que comanda a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. A ministra já trabalhava com a presidente desde a campanha da Dilma em 2010. O anúncio é esperado para ocorrer até amanhã.

Quem vai assumir o espaço é o atual porta-voz da Presidência, Thomas Traumann. Com longa carreira em redações importantes, Thomas já passou por importantes assessorias de imprensa e, no início do governo Dilma, foi assessor do então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.

A mudança na Secom pegou os funcionários e a própria ministra de surpresa. A intenção inicial de Helena Chagas era ficar no governo até março, quando então trabalharia da campanha de reeleição de Dilma.
*   *   *
Confira na íntegra a nota oficial divulgada pela Presidência da República:

- A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje mudanças no seu ministério. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, deixarão seus cargos.
Para a chefia da Casa Civil, a presidenta indicou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O novo ministro da Saúde será o médico Arthur Chioro. O novo ministro da Educação será José Henrique Paim Fernandes, atual secretário-executivo do Ministério.

A posse dos novos ministros será na segunda-feira, às 11 horas, no Palácio do Planalto. As transmissões ocorrerão nos seus respectivos ministérios na segunda-feira à tarde.
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Fonte: Terra Brasil.




quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 30 DE JANEIRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

UMA QUESTÃO IDEOLÓGICA TRANSCENDE A IRRACIONALIDADE.

Nobres:
Existe uma densa contradição entre o governo brasileiro fomentado pelo poder ideólogo transcende referência em prol da doutrinária cubana. Está é uma realidade dura de engolir vai ter as lideranças empresariais, sobretudo do segmento agronegócio do Brasil, avaliam a construção de um sofisticado porto marítimo em Cuba, com dinheiro do contribuinte do Brasil. A carência portuária e de vias modernas de transporte para circulação da riqueza nacional é sentida não é de agora. Instituições do empresariado industrial em nível nacional, vêm reclamando da necessidade inadiável do estabelecimento da logística brasileira. Os sistemas integrados das ferrovias, hidrovias e rodovias, aliados aos portos estratégicos como do Rio de Janeiro, Santos (SP), Paranaguá (PR) e cidades do Nordeste são defendidos pelas lideranças políticas e econômicas da agricultura, pecuária, comércio, indústria e exportadores. Mas a surpresa, para não dizer uma tapa na cara de toda a sociedade brasileira veio em forma de denúncia da grande imprensa nacional O governo brasileiro liberou recursos para o regime dos irmãos Castro construírem um terminal marítimo em Mariel, em Cuba. A participação do Brasil nesta obra é de US$ 227,4 milhões. No Brasil foram investidos tão somente US$ 15,5 milhões em 2013. Segundo a publicação, US$ 18,7 bilhões é o quanto precisa ser investido neste País. As contradições são evidenciadas pela necessidade de se adequar as estruturas brasileiras no setor que Segundo informações, o Brasil vai perder este ano 22% da riqueza gerada pela maior safra de soja da história, de 55 milhões de toneladas. A causa disso são os gargalos da infraestrutura portuária brasileira e da perda de carga em acidentes de caminhões nas péssimas estradas. “O maior investimento brasileiro em portos nos últimos anos foi feito onde? Em Cuba”, O porto cubano terá capacidade 30% superior a do porto de Suape, o principal do Nordeste. Segundo fonte da imprensa brasileira, “o descalabro é obra de Lula”. Foi em seu governo, em 2008, que o BNDES decidiu financiar 71% do orçamento da construção do porto. A indignação das lideranças empresariais patrícias é que “Cuba não pode esperar, o Brasil sim”. O negócio portuário com Cuba transcorreu, segundo a publicação, “sob segredo de Estado”. O BNDES financia obras de infraestrutura em 15 países, mas apenas três contratos (dois com Cuba e um com Angola) são considerados secretos. O que circula nos meios financeiros e diplomáticos nacionais e internacionais é que o regime cubano não cumpre seus compromissos comerciais e, sempre dá o calote. Toda a trama da construção pelo BNDES de um porto em Cuba encontra indignação principalmente por parte de segmentos que vivem diretamente do escoamento portuário implorando pelos investimentos nos sistemas nacionais, e não consegue nada, e o governo acha por bem investir em países que nada tem a ver com o Brasil. Será que o País está “bem  a mão” de um governo que projeta um futuro promissor?

Antônio Scarcela Jorge.

QUEDA DE INVESTIMENTOS

BRASIL TEM QUEDA DE 3,9% EM INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DIRETOS EM 2013.

O investimento estrangeiro direto (IED) no Brasil caiu 3,9% em 2013, mas permaneceu significante em 63 bilhões de dólares, afirmou um novo relatório divulgado nesta terça-feira (28) pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).

Apesar disso, o fluxo de IED na América Latina e no Caribe cresceu pelo quarto ano consecutivo e atingiu os 18% ou 294 bilhões de dólares. Enquanto nos anos anteriores a América do Sul era a responsável pelo maior investimento estrangeiro direto da região, em 2013, a América Central e o Caribe foram os principais destinatários, com aumento dos fluxos em 93% e 38%, respectivamente.

Os 18 bilhões pela aquisição do Grupo Modelo no México explica a maior parte do aumento na América Central, enquanto que no Caribe foram as Ilhas Virgens Britânicas que impulsionaram o crescimento.

O declínio de IED para a América do Sul veio depois de três anos de forte crescimento sustentado pela força dos preços das commodities que alimentaram o aumento dos lucros sobre o investimento, além dos ganhos com as atividades de mineração. A diminuição dos preços das commodities teve um efeito maior no Chile, com uma diminuição de 33% e no Peru, com um decréscimo de 2%.

O fluxo de IED para os seis países do MERCOSUL também diminuiu 2,9% devido, principalmente, à queda do Brasil, país dominante na região, da Argentina (-13%) e do Paraguai (-32%). Já os investimentos na Venezuela foram impulsionados por um aumento nos empréstimos entre empresas e lucros reinvestidos. A parcela do MERCOSUL nos fluxos globais de IED permaneceu em 6% em 2013, apesar de três vezes superior ao nível pré-crise de 2008.

BRICS alcança dobro do nível pré-crise

Apesar das notícias para o Brasil no Mercosul não serem muito boas, no BRICS o cenário é diferente. O grupo formado por Rússia, China, África do Sul, Índia e Brasil continuou captando investimentos estrangeiros diretos no ano passado e a sua participação atual nos fluxos globais é de 22%, o dobro do seu nível pré-crise.

A quantia total recebida pelos cinco países do grupo em 2013 foi de 322 bilhões de dólares, representando um crescimento de 21% se comparado a 2012. A África do Sul superou os outros países do BRICS com um aumento de 126% nos fluxos de IED. Já o Brasil foi o país que menos cresceu no grupo.

Em todo o mundo, o investimento estrangeiro direto atingiu níveis nunca antes vistos desde o início da crise mundial em 2008 e obteve um aumento de 11% com um fluxo estimado em 1,46 trilhão de dólares, sendo que a maior parte desta quantia foi injetada em países em desenvolvimento.

Os fluxos de IED para as economias em desenvolvimento atingiu um novo recorde de 759 bilhões de dólares, representando 52%. As economias em transição também registraram novo recorde de 126 bilhão de dólares, 45% acima do ano anterior.
Já os países desenvolvidos se mantiveram em um nível historicamente baixo, com um crescimento de 39% pelo segundo ano consecutivo. Eles aumentaram 12% e ficaram com um fluxo de 576 bilhões de dólares, apenas 44% do seu valor de pico em 2007, com o IDE da União Europeia (UE) aumentando, enquanto os fluxos para os Estados Unidos ainda em declínio.

Fonte: Agência Brasil.


O SOCORRO A LULA !

 BRASÍLIA NO MAPA DE SOCORRO DE LULA.

Apesar de uma estrutura publicitária mais profissional, o governador Agnelo Queiroz (PT-DF) não conseguiu reverter a percepção negativa de sua gestão, contrariando as expectativas iniciais que o favoreciam diante do escândalo de seu antecessor, deposto e preso, José Roberto Arruda.

Agnelo não conseguiu capitalizar politicamente o episódio , passando a primeira metade de seu governo cativo de uma introspecção misteriosa.  Assustado tardiamente com o índice de desaprovação, recebeu a ajuda do Palácio do Planalto que introduziu em sua estrutura perfis experimentados, como o ex-ministro da Justiça, Luis Paulo Barreto, hoje na iniciativa privada, e Swendeberger Barbosa, seu chefe da Casa Civil atual.

A "intervenção branca" como foi rotulado o ingresso desses dois funcionários federais, melhorou a gestão, especialmente por estabelecer uma relação mais impositiva com uma Câmara Distrital que se caracterizava, desde o governo Arruda, pela promiscuidade. Mas a busca do tempo perdido parece limitada a esse efeito, invisível ainda ao eleitor.

Em parte, a dificuldade de Agnelo se deve à percepção de que, apesar da corrupção que acabou produzindo seu impeachment , Arruda tinha uma gestão mais eficiente. A frustração com Agnelo preservou um porcentual de apoio ao ex-governador do DEM, que lhe motiva hoje a tentar nova eleição, não necessariamente para o Executivo.

Mais: pelas mesmas razões, Agnelo trouxe a parcela do eleitorado uma nostalgia de Joaquim Roriz. Arruda e seu antecessor e padrinho político - também seu algoz agora se une num pragmatismo a qualquer prova, para rearticular as forças conservadoras que predominaram no comando da Capital desde o primeiro dia de sua autonomia política.

O governador petista chega à fase da pré-campanha com índices que desautorizam o mais ferrenho otimista, antecipando o clima de sucessão, agora embalado em nova dinâmica trazida pela ex-senadora Marina Silva, cujo apoio é disputado pelo candidato natural do PSB, o senador Rodrigo Rollemberg, e pelo pedetista Antonio Reguffe.

Marina tem em Brasília seu patrimônio eleitoral mais expressivo: foi na Capital que teve sua maior votação na eleição presidencial de 2010, o que a torna um cabo eleitoral indispensável. O governador, segundo interlocutores políticos, precisará de um apoio ostensivo do ex-presidente Lula, para ter alguma chance de reverter ou reduzir sua inferioridade eleitoral que, para muitos, está consolidada.

Fonte: Agência Estado.




quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 29 DE JANEIRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

DESEMPENHO RELES.

Nobres:
Até quando o Brasil poderá estear tal nível de exultação por parte do governo sobre suas ações em segmentos que contraditoriamente não vem sendo assimilado pela sociedade. Por exemplo: - uma questão - “bem aos nossos olhos” - se volta principalmente para o desempenho pífio do PIB e adia iniciativas de responsabilidade do setor público para superação de gargalos estruturais? O Brasil otimista com a atual situação sabe que somente sustentará suas expectativas se dispuser de desenvolvimento sustentável e duradouro. Por vez a presidente da República, que sua pessoa tem formação acadêmica na área econômica, também sabe que bons níveis de consumo interno são indicadores positivos, com reflexos em produção e emprego, mas insuficientes para garantir o atendimento de todas as necessidades de médio prazo. O que se espera do Brasil é o grande salto, não com soluções mágicas, mas atitudes seguras, de política de Estado, que promovam avanços na educação, na gestão pública austera, na redução do Custo Brasil, na melhoria da infraestrutura e na conexão entre as ações de governo e os interesses da maioria. E tudo isso depende da capacidade de quem está no poder de não conspirar contra quem corre riscos e empreende. Para promover educação, saúde, segurança e serviços básicos, os governos dependem de investimentos e esses somente se sustentam em ambientes seguros. Nós brasileiros por mais modestos são seus conhecimentos, m sua maioria são formadores de opinião que interferem, direta ou indiretamente, nos grandes movimentos sociais, portanto atentos aos rumos do país. o crescimento do PIB é uma referência que dá impulso a nossa economia cujos resultados atingem a todos nós. A excessiva projeção de mídia patrocinada pelo governo não retrata a realidade do País.

Antônio Scarcela Jorge.

NOVARRUSSENSE ILUSTRE

NOVARRUSSENSE ILUSTRE.

Fundamentado na premissa que não há tempo, determinado para prestar um singelo preito à “pessoa” onde o mérito É SEMPRE alcançado pela dignidade, esforço, cultura que colima o caráter pessoal.

– Nova-Russas sublima por servir de berço para personalidades que se destacam nos segmentos ativos da sociedade brasileira. Em alusão ao  Ministério Publico é uns dos referenciais, (regrada a nossa linha “bairrista”) onde uma das "conterrâneas" já “elevou-se o segundo maior cargo no Ministério Público da República Federativa do Brasil. (SUB-PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA)

Novarrussenses - Procuradores da Justiça no âmbito federal e dos Estados (UF) e/ou em "grau menor” (Promotores de Justiça) são efetivamente destaques no território nacional com todos os méritos, distintos e característicos do nosso torrão natal.

No ensejo a personalidade em relevo; A Senhora Doutora Alice Iracema Melo Aragão, distinguimos pela sua intensa folha de serviços prestada à honra de mérito inquestionável no Ministério Público do Estado do Ceará, ostenta “qualidade similar” – com pouco mais de vinte anos de idade, ascendeu ao cargo de Promotor de Justiça - Ministério Público do Estado do Ceará.

‘FIRMO-ME’
ANTÔNIO SCARCELA JORGE.

PROFESSOR ANTONIO ROBERTO

 COMENTÁRIO.
Professor Antônio Roberto.

...EU QUERO UMA MUZGA...

O dia de domingo, na verdade é um dos poucos dias ou o único que trabalho, Acordo cedo e vou limpar as cinzas, acendo a lenha e sigo para alguma tarefa, tal como ajudar a limpar currais, vacinar ou vermifugar animais. Levar adubo orgânico para o campo esperando as chuvas que não se normalizaram para fazermos as plantações. Aguar minhas ateiras, ou então, vou pescar. Em torno do meio dia, estamos como sempre, todos na cozinha. Enquanto fazemos as coisas ouvimos músicas. Bons são os programas musicais nas estações da região. Tem cada uma...

           Alô, alô, é da “rádia”? Alguém ligou: Bom dia! Responde o locutor. Estamos sintonizados em tantos e tantos megas de frequência. O que você deseja amiga ouvinte. Você está no ar! Eu tô é no telefone. Ok, tudo bem querida, o que deseja? Eu queria ouvir uma “muzga”! Com quem falo? Cum a Maria. Maria? De onde você fala Maria? Daqui de casa! Onde é sua casa? Aqui! Aqui aonde? Insiste o dono do microfone. Aqui no Alto. No alto? Que alto? No Alto de Nova Russas, rapaz. Ah! Muito bem, qual a música que você deseja?

           É aquela! Qual? Aquela “muzga” do Amaro. Como é o nome da música? É aquela, a “Prencesa”. Ah! É Princesa, com Amado Batista. É ela “mermo”, eu queria oferecer, posso? Pode, sim!  Entonces qui vai pra minha amiga da rua lá de cima, “prás mininas” da Lagoa do Mel e “prá uma pessoa dacolá”. O meu amigo, o apresentador do programa aproveita para saudar seus ouvintes e vez por outra, completa: esta música vai também para o meu amigo Antonio Roberto.

             A música toca e o fone da rádio também, a audiência é enorme. Estamos no seu programa favorito. De Nova Russas, para todos os novarrusenses! Faz a sua parte o locutor com seus comerciais, noticias e alôs. Alô, é da “rádia”? Sim, às suas ordens. Com quem falo? Eu queria mandar um recado. Com quem falo? É um recado! Pois não, pode dizer! É lá pru município de Ipueiras, é “pru cumpade Antonho”. Cumpade Antonho, aqui é o Zé da Maria. Eu tô na quarta puraí, avise pru cumpade Manel, cumade Chica que prenda a galinha. Posso pedir uma muzga? Fique a vontade, peça! É a da cama,”qui eu tô na banda largada”! Que cama? Cama separada! Ah! Sim! Vamos ouvir: Cama Separada. Se for disco penso que está furado de tanto tocar. Entre uma e outra, sempre curto uma “muzga” de Nelson Gonçalves na dita FM, faz bem, lembrando os velhos tempos...

*Antônio Roberto Mendes Martins
- Mestre em Física –
Professor Universitário (UFC) novarrussense – residente em Nova-Russas.



DN - JORNAL - OPINIÃO & IDÉIAS

 OPINIÃO - DIÁRIO DO NORDESTE.
29.01.2014

ANO ATÍPICO.

Dois mil e quatorze será um ano atípico. Ano político, ano de Copa do Mundo, de calendário curto, muitos feriados e longas exigências. Cumpre executá-las em tempo, pois este urde e as providências na rapidez desejada ainda se arrastam presas nas malhas da burocracia paralisante. O caso dos aeroportos, incluindo o Pinto Martins, é emblemático. A questão da violência no entorno dos estádios, agora batizados de arenas, deles inconclusos, é outro problema a ser atacado de frente. As penitenciárias estão superlotadas, idem os xadrezes das delegacias de polícia, quadro comum por estes brasis afora. Outro desafio não menos importante diz respeito à iluminação pública. Fortaleza, por exemplo, é uma cidade mal iluminada, e não se sabe por onde anda o projeto da Prefeitura para dotar a Capital de uma iluminação eficiente. Avenidas e ruas escuras são um incentivo à ação criminosa de bandidos e marginais, protegidos pela penumbra da noite.

A mídia internacional estará a postos, levando para o mundo as imagens não apenas futebolísticas, mas todo o rol de ocorrências passíveis de interesse público. A política, por sua vez, paralisará praticamente os legislativos, e o Executivo federal, para citar só este, terá de olhar para a situação aflitiva dos servidores federais ativos e aposentados, caso queira contar com o voto da valorosa e hoje desprestigiada categoria. A mesma observação vale, com as exceções de praxe, para os Executivos estaduais. Por tudo isso, 2014 é um ano atípico e imprevisível, em meio a um mundo tangido pelos ventos da violência e do terrorismo em muitas regiões do planeta.

Eduardo Fontes.
Jornalista e administrador.



DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA (CORTES)

CORTE DO ORÇAMENTO VAI MANTER SOLIDEZ FISCAL, DIZ MANTEGA.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira que o corte do Orçamento deste ano, que ainda será definido pelo governo, manterá a solidez fiscal e a estabilidade da dívida líquida brasileira.

A política fiscal tem sido alvo de críticas cada vez maiores desde a utilização de artifícios contábeis para garantir o cumprimento da meta do superávit primário do setor público --governo central, Estados, municípios e estatais-- consolidado em 2012.

No ano passado, o superávit, que terá os números finais divulgados na próxima sexta-feira, beneficiou-se de receitas extraordinárias. Além disso, o governo deixou de garantir que cobriria a parte de Estados e municípios na meta consolidada se necessário.

Reportagens publicadas pela imprensa nesta terça-feira citavam possíveis patamares para a meta do primário deste ano e para o montante dos cortes do Orçamento. Mas o ministro disse que os números ainda não foram definidos.

"Nós fazemos estudos, simulações, quando terminarmos tudo isso teremos um número definitivo", disse Mantega a jornalistas ao chegar ao Ministério da Fazenda.

No fim do mês passado, a Reuters informou que a indicação do governo era de que a nova meta ajustada de primário deste ano não seria inferior à de 2013. Segundo analistas, ela deve ter ficado em torno de 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

VOLATILIDADE NO CÂMBIO

Mantega disse também que o mercado de câmbio vive um momento de volatilidade decorrente das expectativas de nova redução dos estímulos monetários pelo banco central dos Estados Unidos e pela possibilidade de acomodação do crescimento econômico da China.

Na quarta-feira o Federal Reserve banco central norte-americano, encerra reunião de dois dias em meio a expectativas de que cortará em mais 10 bilhões de dólares suas compras mensais de títulos, para 65 bilhões de dólares.

No caso da China, segundo Mantega, houve alguns sinais de acomodação do crescimento do país e o efeito disso na demanda por commodities afeta as moedas dos países emergentes.

Ele ressalvou, porém, que "o Brasil tem uma posição sólida porque temos muitas reservas, temos uma dívida externa pequena então nossa situação é estável".

Às 11h55, o dólar recuava 0,35 por cento ante o real, a 2,4173 reais na venda.

Fonte: Reuters.