segunda-feira, 31 de março de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA 31 DE MARÇO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

CONTEXTO COERENTE PARA REDUZIR A MAIORIDADE PENAL.

Nobres
É deveras justo constrangedor para sociedade de um modo geral, quando se coloca em discussão a redução da maioridade penal como fator direcional para minimizar o estado de violência imperante no país. São muitos os argumentos, versando aspectos considerados relevantes, sob os claros fundamentos que na prática nascem orientados pelo direito e pouquíssimos deveres e nenhuma responsabilidade penal. Um dos principais contextos se refere ao ganho do direito para os maiores de dezesseis anos, que já possuem discernimento  inclusive tendo direito ao voto. Portanto não podemos observar, parados a grandeza da violência na qual, menores de dezoito anos cometem os mais apavorantes delitos e já participam de  facções criminosas, tendo a absoluta capacidade de perceber a ilicitude do fato e de se determinar conforme tal entendimento. Com a difícil e porque não dizer da inviabilidade da redução, neste caso o jovem delinqüente vai intimidar-se mais com a lei e vai refletir mais antes de praticar delitos; o Estatuto da Criança e do Adolescente é muito afável, e por isso não intimida os menores. Como meio de ajuste à realidade social e de instituir instrumentos para encarar a criminalidade com vigor é necessário que se considere imputável qualquer pessoa com idade a partir de dezesseis anos de idade. O Estatuto da Criança e do Adolescente neste caso deveria ser o principal instrumento para normatizar o menor, porém este não seguiu o avanço deste novo centenário. É uma legislação atrasada, antiquada e obsoleta, visto que  contraria o movimento  do direito, que se encontra estático diante de um tema que demanda novas reflexões. Sem contar que o Estatuto fixa somente três  anos como pena máxima ao menor delinqüente independente da gravidade  do delito que ele pratique. Desse lado a maioridade penal é opção política e legislativa. Na seara civil, o legislador já fez essa avaliação. Percebeu que a maioridade civil em vinte e um anos era um exagero e não estava em conformidade com a realidade dos fatos. O legislador então diminuiu a maioridade civil para dezoito anos, mas nada, a não ser a própria circunstância social, impedia que a escolha política fosse por dezessete, ou mesmo, dezesseis anos. De forma que, não há um modelo mundial e científico, que se adeque a todos os países. E no nosso país, diante de tantas modernidades, seria hipócrita dizer que os adolescentes de hoje não sabem o que é certo e o que não é. Dentre os plurais fatos em decorrência a uma formação no sentido amplo da espécie empreenderia soluções adequadas para o empenho da questão. Em termos mais dinâmicos em que a idéia da maioridade penal é opção política e legislativa, nós também concordamos. Em síntese se faz necessária e indispensável a mobilização por parte da sociedade no sentido de exigir do governo e também do universo social para requer a nossa juventude uma vida mais digna, com mais educação, lazer, saúde, moradia neste sentido, poderia  ser aplicada, num país que pouco se aplica a legislação, estaria dispensada em se preocupar a redução em qualquer faixa etária, porém isto não passa de mera utopia do modo em que o poder se acomoda.

Antônio Scarcela Jorge.

CEARÁ VENCE A SEU MAIOR RIVAL

 CAMPEONATO DA 1ª DIVISÃO CEARENSE


HEXAGONAL TERMINA COM O VOVÔ EM ALTA

31.03.2014

Ceará bate o Fortaleza por 3 a 1, de virada, e acaba com uma invencibilidade de 25 jogos do arquirrival.

Não foi necessário mais do que um intervalo de 11 minutos no segundo tempo para o Ceará virar o jogo em cima do Fortaleza ontem, na Arena Castelão, conquistando uma vitória de 3 a 1, no encerramento do hexagonal do Campeonato Cearense. Com o triunfo, o Vovô desbancou o último invicto que havia no certame. O arquirrival já tinha atingido 25 jogos sem derrota.

O resultado manteve as duas equipes nas mesmas colocações registradas antes do clássico, com o Fortaleza em 1º, ainda com 21 pontos, enquanto o Ceará chegou aos 19, ainda em 2º.

O jogo

A melhor qualidade do elenco do Ceará, além das falhas da defesa do Fortaleza, que mais uma vez pecou em bolas alçadas na área, podem ter sido as peças-chave do resultado.

Com marcação forte, o Leão buscava a saída rápida quando tinha a posse de bola. Já o treinador Sérgio Soares, com dois volantes, Michel e João Marcos, manteve o ataque com Tadeu, Magno Alves e Felipe Amorim. Na maior parte do tempo, o Alvinegro mandou na partida.

No estilo a que se propôs, o Fortaleza chegou ao primeiro gol aos 18 minutos. O volante Corrêa roubou a bola no meio e tabelou com Robert, que lançou Edinho. Este avançou livre, e na saída do goleiro Luís Carlos, tocou no canto para fazer 1 a 0.
No segundo tempo, Sérgio Soares começou a ganhar o jogo quando sacou Michel e Hélder Santos para as entradas de Assisinho e Vicente. Depois, retirou Tadeu e colocou Bill. No Fortaleza, com resquícios de virose, Robert saiu para a entrada de Diego Neves, que pouco produziu.

Aos 27 minutos, houve uma cobrança de falta da esquerda, o goleiro Luís Henrique largou a bola nos pés de Bill, que desviou para o fundo das redes: 1 a 1.

A reação continuaria aos 36. Vicente ganhou na corrida de Tiago Cametá e cruzou para a área. Bill antecipou o goleiro e desviou para as redes: 2 a 1.

Aos 38, houve uma falta desnecessária cometida pelo zagueiro Max Oliveira na linha de fundo. Na cobrança, Magno Alves cabeceou certeiro, fechando o placar em 3 a 1.

Sérgio Soares ressalta bola parada e substituições

Muito cumprimentado no final do Clássico-Rei de ontem, no qual seu time virou o resultado e venceu, o técnico do Ceará, Sérgio Soares, disse que os gols que fizeram seu time vencer foram mais do que treinados durante a semana. "Sabíamos que na bola parada, poderíamos conseguir estabelecer o resultado para nós", disse o treinador.

"Essa situação de bola parada é muito treinada por nós. Fizemos isso o tempo inteiro, como preparação para o clássico", disse o comandante. Em dado momento da entrevista coletiva, um repórter indagou a Soares, até de forma explícita, se ele já esperava pelas falhas do goleiro do Fortaleza no jogo.

"Ninguém comenta sobre deficiências do adversários assim publicamente. Temos as nossas falhas e os adversários também têm, mas isso é um assunto tratado internamente por nós".

O treinador não pôde esconder que uma estratégia sua funcionou: a opção pela entrada do atacante Bill, que havia perdido o duelo com Tadeu para ser o companheiro de Magno Alves no início da partida. O fato de Bill ter amargado a reserva fez muito bem ao jogador, de acordo com o técnico. "A cobrança para os jogadores que perdem a posição tem que ser permanente. Aquele que estiver trabalhando melhor é que vai ganhar a titularidade", explicou.

Já o treinador do Fortaleza, Marcelo Chamusca, quando questionado sobre a quebra de invencibilidade de sua equipe, respondeu: "o mundo não acabou porque perdemos a invencibilidade. Não vou sair tocando fogo na roupa por isso. Cumprimos a nossa missão de chegar em primeiro no hexagonal e agora vamos administrar a situação", argumentou ele.

O técnico tricolor procurou ser realista. "Não podemos deixar de reconhecer que o adversário teve méritos e ganhou com qualidade. Meu grupo continua com muito a dar e com boa capacidade para a reação", garantiu.

Semifinais do Estadual definidas após rodada

Após a rodada de ontem do hexagonal, foram definidos os quatro clubes classificados para as semifinais do Campeonato Cearense. Já garantido antecipadamente como primeiro colocado, agora com 21 pontos, o Fortaleza vai enfrentar o 4º lugar Icasa, que fez 12. Já o Ceará, com 19 pontos, encara o Guarany/S, que se classificou com 13 pontos em 3º.

Conforme o regulamento, o cruzamento que apontará os finalistas do campeonato é disputado assim: 1° x 4° e 2° x 3º. Por ocuparem as primeiras posições do hexagonal, Fortaleza e Ceará jogam a segunda partida em casa, diante de suas torcidas.

As datas e os confrontos do cruzamento semifinal são os seguintes: Icasa x Fortaleza, dia 06/04, às 16h, no estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte. No mesmo dia, o Guarany de Sobral recebe o Ceará, também às 16h, no estádio do Junco.
No confronto de volta, o Leão recebe o Icasa no dia 12 de abril, às 17 horas, no PV, e o Ceará atua apenas no dia seguinte, dia 13, às 16h na Arena Castelão.

Haveria coincidência de praças esportivas, por serem da mesma cidade. Classificado em primeiro, o Fortaleza teve o direito de mudar de data, passando para o dia 12 de abril.

A diretoria do Ceará revelou que considerava mais cômodo enfrentar o Icasa, mas apenas por uma questão de logística. Isso porque quando viesse do seu jogo contra o Sport/PE, pela Copa do Nordeste, já ficaria em Juazeiro do Norte. Com o confronto contra o Guarany confirmado, o Vovô vai ter de mudar o seu planejamento.

Durante esta semana, os clubes classificados irão fazer uma reunião na sede da FCF, para tomar todas as providências para as semifinais.
Ficha técnica.

Ceará

Ricardo; Samuel Xavier, Anderson, Sandro e Hélder Santos (Vicente); João Marcos, Michel (Assisinho). Ricardinho e Felipe Amorim; Tadeu (Bill) e Magno Alves.
Técnico: Sérgio Soares

Fortaleza.

Luís Henrique; Tiago Cametá, Genilson, Max Oliveira e Fernandinho (Adalberto); Corrêa, Walfrido, Edinho (Romarinho) e Marcelinho Paraíba; Robert (Diego Neves) e Paunhoo. Técnico: Marcelo Chamusca.

Campeonato Cearense 2014

Estádio: Arena Castelão.
Data: 30 de marco de 2014
Árbitro: Avelar Rodrigo
Assistentes: Mardônio Ribeiro e Renan Aguiar - Renda: R$ 469.469,00 Público: 25.782 pagantes
Gols: Edinho (18/1ºT); Bill (27/2º e 36/2ºT) e Magno Alves (38/2ºT)
Cartões amarelos: João Marcos (CE), Edinho, Marcelinho Paraíba e Paulinho (FORT)

Fonte: - DN. - (Jogada)




NOVA RUSSAS E.C. RUMO A ELITE DO FUTEBOL CEARENSE EM 2015

CAMPEONATO ESTADUAL.
2ª DIVISÃO DE PROFISSIONAIS DE CLUBES CEARENSES.

NOVA RUSSAS ESPORTE CLUBE VENCE FORA DE CASA O CRATEÚS. E.C.

RESUMO:

CRATEÚS (1) X NOVA - RUSSAS (2.)

LOCAL – ESTÁDIO JUVENAL MELO – CRATEÚS

GOLS DO NOVA – RUSSAS:

(PAULINHO E CLODOALDO).


*melhores detalhes (a posterior)

SUCESSÃO NO CEARÁ

 POLÍTICA

SUCESSÃO CEARENSE

RENÚNCIA DE GOVERNADORES

Possibilidade de Cid sair gera expectativa no CE
31.03.2014

Especialistas acreditam que, mesmo o governador saindo, ele continuaria atuando nos bastidores.

Caso Cid Gomes confirme, até 5 de abril, que renunciará ao mandato para viabilizar a candidatura do irmão Ciro Gomes ao Senado, será o quinto governador cearense a deixar, nos últimos 50 anos, a gestão antes do previsto em prol de interesses políticos. Para especialistas consultados pelo Diário do Nordeste, é incerto o impacto de uma possível saída do chefe do Executivo Estadual ao andamento do Governo, mas, na hipótese de renunciar, Cid continuaria atuando nos bastidores do Palácio da Abolição.

O coordenador do mestrado de Políticas Públicas da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Horácio Frota, enfatiza que a frágil oposição no Estado acaba fortalecendo a figura do governador cearense, mesmo desligado do cargo. Para o professor universitário, Cid só tomará qualquer decisão com a chancela do Governo Federal para minimizar o desgaste da gestão.

"Tudo que está sendo feito aqui é negociado com a (presidente) Dilma, os investimentos... Eu não acredito que ele vá sair rompido com o PT, porque seria o fim dele", ressalta. O docente pontua: "Se olhar para a vinda da presidente Dilma (ao Ceará), o fato de ela estar se referindo a ele como senador. Isso pressupõe resultado de uma negociação".

O cientista político Josênio Parente afirma que, até os anos 1960, algumas lideranças renunciavam para derrubar partidos da oposição. Ele minimiza os impactos da saída de Cid ao andamento dos projetos tocados pela atual gestão. "Um bom administrador consegue fazer a continuidade, independentemente da pessoa que esteja lá, para o eleitor ficar cada vez mais fiel", diz.

Entrosamento

Professor emérito da Universidade de Brasília (UnB) e cientista político, David Fleischer pondera que o futuro do Governo do Estado depende do entrosamento entre Cid e o vice-governador Domingos Filho, que seria o primeiro sucessor. "Se (a ligação) é bastante forte, esses últimos nove meses de mandato teriam continuidade", analisa.

Fleischer pondera que as articulações com as agremiações também vão influenciar no futuro do Governo cearense. "Depende da coligação que eles vão montar com os outros partidos, que vão querer um pedaço maior do bolo, (vai depender) se vão apoiar o PMDB ou não", explica o cientista político.

O professor da UnB pondera que, se o governador renunciar ao cargo, terá de ficar atento ao cumprimento dos prazos das obras e execução de orçamento, sob a pena de ser questionado judicialmente. "Tem a Lei de Responsabilidade Fiscal, que no ano eleitoral sempre é mais complicada. Ele sai e fica nos fundos, tentando tutelar o vice", esclarece.

O historiador Márcio Soares explica que, antes dos anos 1960, não havia possibilidade factível de os gestores fazerem os sucessores, porque ainda não estava consolidado o cenário de alianças entre os partidos, tal qual nos moldes atuais. Nos anos 1950, ele compara o caso de Cid Gomes ao governador Raul Barbosa, que renunciou para concorrer ao Senado e, posteriormente, foi convidado para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Cid já declarou mais de uma vez que deseja passar uma temporada no BID.

De acordo com o professor de História do Ceará, foi depois da eleição do governador Virgílio Távora, em 1962, que o Ceará passou a se articular mais fortemente através de alianças. O coronel cearense foi eleito com apoio da UDN, PSD e PTN, com a chancela do ex-governador Parsifal Barroso. A proposta era derrotar o senador Carlos Jereissati, do PTB. "A política continuava tradicional, com currais eleitorais, mas a novidade é que se combina agora a um projeto desenvolvimentista", explica.

A partir dos anos 1970, Márcio Soares alega que fica evidente que a pouca expressividade da política cearense amplia a pressão para que as lideranças concorram a cargos federais como modo de aumentar a visibilidade dos pleitos do Estado. "Depois do Tasso, passou a se construir um novo cenário político no Ceará, sem perder a lógica de que o que o político fala não se escreve por conta de interesses superiores", contextualiza.

Para o historiador, antes era mais facilmente identificada a troca de favores como fio condutor das relações políticas, avaliando que hoje a questão é mais complexa. "Os prejuízos podem ser grandes como interrupção de projetos. O governador arrisca manchar sua gestão em apenas um ano, caso não complete as obras", opina, exemplificando a Copa do Mundo deste ano.

Fonte: DN.





CORPORATIVISMO EVIDENTE

 BASE ALIADA TENTA EVITAR CPI DA PETROBRAS NO SENADO.

Integrantes da base aliada ao governo no Congresso e do próprio governo intensificam nesta segunda-feira, 31, articulações para tentar evitar a criação da CPI da Petrobras no Senado, cujo requerimento de abertura tem leitura em plenário prevista para amanhã pelo presidente do Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Apesar da previsão de leitura, não há regimentalmente nenhum prazo estabelecido para que isso ocorra. Ou seja, caso queira, Renan pode adiar a leitura em plenário. Segundo o Broadcast Político apurou, essa possibilidade é uma aposta de integrantes do Palácio do Planalto que vêm acompanhando de perto o desenrolar das discussões.

Antes mesmo de tomar posse como ministro de Relações Institucionais, o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) participa de uma série de reuniões nesta segunda-feira com aliados em que o tema central será a criação da CPI. A posse do petista está prevista para amanhã.

"Normalmente se estabelece uma distorção do processo investigatório em uma CPI. Evidentemente fica uma disputa entre oposição e base e um clima de instabilidade. Isso interessa apenas à oposição e não à situação", afirmou Berzoini ao Broadcast

Político.

Senadores da bancada do PT também vão se reunir nesta segunda-feira para discutir uma estratégia para tentar esvaziar a CPI. "Vamos sentar pela manhã e à tarde para fazer uma avaliação. Obviamente que a primeira alternativa nossa é não ter a CPI. A segunda é ver como seria administrada a comissão e avaliar essa ideia de ter uma CPI mais ampla", afirmou o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).

CPI ampla

A ampliação do tema que poderá ser investigado pela CPI ainda não é consenso e pode até parar na Justiça, o que levaria ao adiamento da criação da comissão por tempo indeterminado. "A partir do momento que se judicializa não depende mais do mundo político. Aí quem define o ritmo é quem estiver com a ação na mão. Mas não tem nenhuma estratégia fechada. Vamos discutir nesta segunda-feira", afirmou Berzoini.

"Essa questão do adendo ainda não está pacificada. Quem decide é a Mesa do Senado, a Comissão de Constituição e Justiça, e em última instância o Supremo Tribunal Federal", considerou Humberto Costa.

Integrantes do governo e do PT defendem que o foco da investigação seja ampliado e alcance também as denúncias de formação de cartel e fraudes em licitações de trens em São Paulo e Porto de Suape, em Pernambuco. Em ambos os casos, os maiores prejudicados seriam partidos de oposição como o PSDB e o PSB.

Incomodado com a possibilidade de também ter Suape na lista de investigação dos congressistas, o governador de Pernambuco e possível candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), teria ligado para parlamentares da base aliada informando que também colocaria em discussão a investigação da Transpetro e da Eletrobrás, controladas pelo PMDB.

Agenda positiva

Em meio à discussão da criação de uma CPI, considerada como uma pauta negativa para o governo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), tentará por na Ordem do Dia votações de cunho popular.

"Tem um esforço concentrado que vamos fazer na semana do dia 7, segunda, terça, quarta, quinta e sexta. Já apelei à Câmara para isso, para fazer esse esforço concentrado em todos esses dias para votar uma pauta remanescente que está aí desde outubro, como a regulamentação de empregada doméstica, corrupção como crime hediondo, regras para as casas de espetáculos, como foi o caso de Santa Maria, o projeto dos cinegrafistas, reforma política", listou Alves.

Fonte: - Agência Brasil.




REGIME CUBANO

 CUBA ESTÁ PRONTA PARA SE ABRIR A NOVOS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS?

"Socialismo ou morte", diz o cartaz na entrada de uma metalúrgica em Havana, com a foto de Fidel Castro. As palavras são um lembrete de que Cuba continua sendo um lugar muito peculiar para os negócios.

Neste fim de semana, o presidente Raúl Castro - responsável por um programa de reformas tão amplo quanto lento - convocou uma sessão extraordinária do Parlamento para discutir meios de atrair mais investimentos externos à ilha.

Os parlamentares aprovaram uma nova lei com a qual o país espera atrair mais de US$ 2 bilhões por ano em investimentos e elevar o crescimento econômico a 5 a 7%.

O ministro de Comércio, Rodrigo Malmierca, disse aos parlamentares que a lei de investimento estrangeiro tinha como objetivo ajudar Cuba acessar novidades tecnológicas, métodos de gerenciamento e mercados de exportação - além de gerar empregos.

"Ela não apenas ajudará a atrair capital estrangeiro, com regras claras e incentivos, como também nos ajudará a usar esse potencial para desenvolver o país, enquanto preservamos nossa independência e soberania", discursou.

Efeito Venezuela

A instabilidade política e os problemas econômicos da Venezuela deram mais urgência a essa medida, já que Havana é forçada a contemplar a possibilidade de perder um aliado vital e uma fonte de financiamento.

Foi a perda de seu benfeitor prévio - a União Soviética - que já havia forçado Fidel a abrir a economia cubana ao exterior. A partir dos anos 1990, o país começou a receber dinheiro de turismo e por suas minas de níquel.
Mas conseguir levar um empreendimento adiante sempre foi muito lento; alguns projetos eram adiados sem motivos aparentes que não ideológicos e burocráticos.

"A nova lei parece muito promissora como um incentivo ao investimento estrangeiro", diz o empresário britânico Andrew McDonald, sugerindo que incertezas começam a ser superadas.
A empresa de McDonald, Havana Energy, é uma joint-venture que está construindo uma usina de biomassa em um engenho de açúcar.

"Acho que isso dará um sinal significativo à comunidade internacional de que Cuba está pronta para os negócios", ele agrega, argumentando que há um forte interesse pelo mercado cubano.
Velhos hábitos

Mas, em um indicativo de como é difícil se livrar de velhos hábitos, a imprensa estrangeira não teve acesso ao texto da nova lei ou ao debate ocorrido no Parlamento, no sábado.

Os detalhes divulgados aos jornalistas mostram que haverá uma isenção de oito anos em impostos sobre lucros, que serão de 15% - metade da taxa atual. Outras vantagens tributárias e garantias legais também devem impedir que empreendimentos sejam expropriados pelo Estado - uma preocupação de empresários ante as nacionalizações em massa ocorridas após a revolução de 1959.

Ao mesmo tempo, outros obstáculos permanecem. A Cuba ainda é tratada como "Estado patrocinador de terrorismo" pelos Estados Unidos, o que dificulta transações com a ilha e iniciativas para levantar capital.

Além disso, restrições impostas pelo embargo comercial americano impedem que empresas com interesses nos Estados Unidos façam negócios em Cuba - e eliminam um grande mercado de exportação aos cubanos.

E há, também, o passado.

"Cubanos têm de superar um histórico de quase 20 anos de tratamento oscilante a investidores", opina o ex-embaixador britânico em Havana, Paul Hare.

Desde 2002, ele diz que o número de joint ventures na ilha caiu a quase a metade; e destaca a prisão, sob circunstâncias pouco esclarecidas, de vários empresários estrangeiros no país como algo que assusta investidores.

"O regime pode querer mudanças, mas as cicatrizes são difíceis de se apagar", diz Hare.

Porto com o Brasil

A primeira tentativa de despertar a atenção estrangeira foi a inauguração da zona de desenvolvimento especial de Mariel, cujo porto foi revitalizado com investimento brasileiro.

"Talvez o preconceito político contra investimentos externos tenha sido muito forte no passado, mas acho que (as políticas) atuais são mais racionais", disse recentemente à BBC o economista do governo Juan Triana.

Ele acha que a confiança dos empresários estrangeiros pode ser restaurada.

"A forma como o governo lidava com a estrutura legal era realmente discriminatória. Acho que estamos construindo um novo ambiente. Mas leva tempo."

Cuba recebeu a visita da presidente Dilma Rousseff na inauguração do porto e convidou uma delegação de empresários brasileiros como parte de sua nova ofensiva.

"Claro que há obstáculos, mas também novas oportunidades", disse Julian Pedro Carpenedo, após uma missão de três dias com 31 empresas.

A empresa de Carpenedo, Globoaves, já exporta carne de frango a Cuba; o governo quer que ela invista também na produção local.

"Temos de ver o que está acontecendo para decidir se (Cuba) é o lugar certo para investir, mas estamos animados em conhecer as possibilidades", diz o empresário.

Cubanos

No que diz respeito aos cubanos, as reformas de Raúl Castro permitindo um limitado empreendedorismo privado tornou a vida mais fácil para alguns, mas sem dar o impulso econômico necessário ao país.

Então a maioria acha bem-vinda a entrada de estrangeiros.

"Todos estamos lutando", diz um aposentado. "Damos um jeito. Mas talvez com um pouco de ajuda de fora, a vida para nós cubanos ficaria um pouco mais fácil."

Fonte: - BBC NEWS – Havana.






domingo, 30 de março de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - DOMINGO 30 DE MARÇO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

ESPERTEZA RUIDOSA.


Nobres:
O dia-a-dia da política vem conspurcado pela prática corrupta de grandes figurões considerados como os guardiões da moral e da ética que se ajuntam as organizações do trafico de controle que vem contaminando os mais altos escalões da República e entes dos estados e municípios. A sociedade já não se surpreende quando defensores exprobram a inexistência das ações corruptas, não conseguem enganar o mais ingênuo cidadão numa alusão descarada, são transportados ao “picadeiro” do acontecimento. Compreendemos que as decorrências trazem danos a sociedade que como resposta “ensaia” os desvios de recursos destinados a setores como a Educação, Saúde, Infraestrutura e Segurança Pública setores fundamentais de convivência natural. Nos bastidores sempre ocorre sem o conhecimento do povo. Procedem na falta de recursos para que fossem objetos. O mau uso, desvio ou qualquer falcatrua como o dinheiro público deveria ser condito como crime hediondo desta forma seria necessária uma mudança nas leis, presentemente muito brandas e se comprovada à culpa, deveriam ter pena maior, sem gozar de benefícios previstos na execução penal. É preciso uma reformulação das leis, uma vez que essa prática merece a mais alta penalidade. Pode parecer excesso, mais são décadas de roubalheiras, prejuízos e perdas de vida, sempre causada por ações corruptas.

Antônio Scarcela Jorge.