quinta-feira, 30 de abril de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2015



COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

FUNDO PARTIDÁRIO É MAIS UMA “AVACALHAÇÃO”DO GOVERNO.

Nobres:
O governo me parece que não acerta nunca com a contemplação do fundo partidário em que todo sociedade é sabedora do incentivo a prática corrupta, sempre foi à direção para ações escusas evidentemente para roubalheira imperativa que perdura por mais de uma década. Na prática, o governo que está é vítima da própria contradição ao contemplar os partidos com verbas oficiais que triplicam a cifra inicialmente prevista no orçamento deste ano. É o pior momento para mimar os partidos com tanta fartura, pelas circunstâncias que envolvem as estruturas da política nas investigações sobre corrupção e pela decisão de que este será o ano da austeridade. Serão R$ 867,5 milhões do Fundo Partidário, de recursos públicos gerados por contribuições tributárias dos cidadãos. É uma incongruência da presidente da República, que aceitou a elevação do valor ao se submeter às pressões do Congresso. No momento em que o governo atravessa séria crise financeira, e no contexto de insegurança econômica, em que todos são convocados a participar dos sacrifícios pelo ajuste fiscal, triplicar a verba prevista soa como uma afronta. A senhora Dilma Rousseff deveria ter resistido à chantagem do Congresso, que mais uma vez impõe seus desejos. Os brasileiros não aceitam o financiamento público de campanhas eleitorais, como pretendem os parlamentares que estão vendo secar a fonte tradicional de recursos privados, como efeito da Operação Lava-Jato. A ironia é que, com o desvendamento da corrupção na Petrobras, o país ficou sabendo que grande parte das verbas das campanhas já era pública, oriunda de recursos subtraídos da estatal. Com a  distribuição farta de dinheiro agora decidida, o governo acaba por levar adiante, sumariamente, a ideia rejeitada pela sociedade, oficializando um amplo financiamento público antes encoberto. O eleitor continua esperando que aconteça o contrário e que as campanhas milionárias bancadas com dinheiro do povo, sejam finalmente adequadas à realidade e à moralidade por está a vim.
Antônio Scarcela Jorge.


segunda-feira, 27 de abril de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2015

Comentario
Scarcela Jorge.

O BRASIL NATURAL NO TOCANTE A LEI EFICAZ,  PORÉM IMORAL.

Nobres:
Exemplo Mais Evidente Neste "Brasil de meu Deus",  Oito Réus were Condenados no Processo judicial cabelo superfaturamento das Obras da Refinaria Abreu e Lima. No emaranhado do escandalo, Trata-se da menor Fatia Que Levou um Descobrir o assalto Maior. Nele, AO se defenderem, Os Dois artifícios da Engrenagem mostram uma Quem serviam. O ex-Diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, Que Disse, AO roubar ", cumpria exigências impostas" Pelo Partido Progressista (PP), Que o indicou o parágrafo carga. O "doleiro" Aberto Youssef, que "legalizava" uma fraude, alegou que "servia Ao Financiamento de hum Projeto Político de poder".
Ou SEJA, roubavam Para O Rei Maior, o Poder Politico, atraves do Poder Econômico. Eram Íntimos da cúpula Financeira fazer trio PT-PMDB-PP e de Outros Partidos. O butim do assalto financiava Campanhas eleitorais, mas TAMBÉM OS enriquecia pessoalmente. Os Dois artifícios da fraude vão "devolver" à Petrobras Mais de 70 Milhões de Dólares depositados no Exterior. QUANTOS Terao AINDA POR LA em Nome de Terceiros. O ex-gerente de Tecnologia da Petrobras, Pedro Barusco, porem, superou de Todos os superlativos Ao Contar minúcias da sordidez that praticava. Como se relatasse Uma história de fadas AOS netos confessou publicamente à CPI that Já em 1997 (sem Governo do PSDB de Fernando Henrique) recebia propinas de Uma Empresa holandesa. Para ELE, foi o Período Áureo. Apos 2004 com Lula "a Corrupção se institucionalizou" eo butim se repartia Entre OS Partidos de base da alugada. MESMO ASSIM, Barusco amealhou Para Si Proprio Mais de 100 Milhões de Dólares, dos Quais "devolverá" 97 Milhões de Dólares depositados na Suíça, "para sentir-se aliviado". Essas revelações espantosas voluntárias NÃO esconderão algo AINDA Mais brutal e inconfessável? Nos tempos da Ditadura direitista, a delação arrancada soluço tortura era "Premiada" Ainda Mais com tortura, nenhum pressuposto de that Quem Sabia algo Devia saber AINDA Mais. Presentemente, OS "Premiados" cúmplices SEUs delatam, Os Quais POR SUA vez denunciam página Outros cúmplices, desnudando o Clube da maldade. Sim, um clube, (OU cartel, na linguagem apropriada) Que em tão Licitações se combinam between como Empresas "concorrentes", Numa falsidade totais destinada uma Obter Vantagens e enriquecer como pressas. Paulo Roberto e Youssef encabeçam Os Oito ágora Condenados no menor dos Processos fazer escandalo. O ex-Diretor, Preso em casa Há ATÉ outubro, Ficara em "regime aberto" um e em Dois ano TALVEZ esteja solto, POR beneficiado "bom Comportamento". Idem com o "doleiro", MESMO Preso em "fechado regime". De: Não basta ter APENAS UM juiz firme e justo when a lei, dinamica, mas imoral, Que No Fundo, Alimenta uma Organização da improbidade eA malícia.

Antônio Scarcela Jorge.

REFORMA POLÍTICA - UMA ALTERNATIVA SENSATA

COMISSÃO DA REFORMA POLÍTICA DISCUTE Votação MAJORITÁRIA PARA Legislativo.

Uma das Propostas da COMISSÃO da Reforma Política em Discussão na Câmara dos Deputados E o Sistema de Votação majoritário Pará o Legislativo, o Chamado distritão. Nesse Sistema, Os Deputados Federais, Estaduais e vereadores eleitos São aqueles Mais votados individualmente, sem Levar em Conta o partido Ao qua estao vinculados. A ideia defendida cabelo E o vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer.

Há 70 anos, o Brasil adota o Sistema Proporcional de Lista Aberta. E Chamado de proporcional Porque Nele o total de de Cadeiras obtidas Pelos Partidos UO coligações se aproxima da proporção de-votos conquistados POR ELES.

E E Chamada de lista Aberta Porque a Ordem dos Candidatos Dentro da Lista DEPENDE Número de Votos Pessoais that they receberam. ASSIM, AO SE Dirigir uma urna, O Eleitor Brasileiro Manifesta Duas preferencias: Uma Por Um partido OU Coligação e Outra Por Um Candidato Específico.
Restrições.

O relator da reforma Política na Câmara, Deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), restrições dez Quanto Ao distritão, mas vai se reunir com o SUA bancada Pará debatedor o ASSUNTO. Segundo Castro, o Sistema E adotado atualmente APENAS em Alguns Países sem longa Tradição em democracia Como a Jordânia, Afeganistão eA Pequena ilha do Pacífico, Vanuatu.

Para Marcelo Castro, o Mais Indicado para o Brasil Seria o Sistema misto distrital, OU SEJA, OS Estados de São Divididos em regions e Os eleitores de Cada distrito Dão Dois Votos: não Candidato e na legenda.

"Este É O Sistema Que Tem o Apoio e aceitação Maior dos Cientistas Políticos, estudiosos fazer ASSUNTO: o Sistema distrital misto, modelo Alemão, Que foi O Primeiro país do Mundo a utilizar o Sistema misto Metade dos Parlamentares E eleito POR distrito e Metade. São eleitos atraves dos Partidos, Pelas Listas preordenadas ", ressalta.

"É o Sistema Que eu sou mais simpático. Mas Acho Que a gente TEM Que Fazer Uma reforma, QUALQUÉR Que seja Ela, that aperfeiçoe OS NOSSOS Mecanismos de Representação Democrática, Para Que Haja Maior legitimidade, autenticidade maior, Maior representatividade ", acrescenta.

Defeitos.

Jairo Nicolau, professor de Ciência Política da UFRJ, Explica Que o distritão e Mais Fácil Para o eleitor entendre Porque OS Candidatos São eleitos, mas, Segundo a Afirma, o Sistema TEM Defeitos. "O Maior Problema fazer distritão E o papel Que OS Partidos Passam a ter. Atualmente, sabemos Que OS Partidos NÃO estao ASSIM Tão Bem no Brasil, existem VÁRIAS Críticas, Muita insatisfação com a Atuação dos Partidos. Mas OS Partidos São Organizações de Fundamentos na democracia moderna. Não É Possível Pensar Uma Sociedade, Uma democracia Moderna SEM Partidos ", Destaca.

"E o distritão, Como ELE NÃO Já soma OS-votos dos Partidos, ELE vai Fazer Com que como Campanhas Sejam Muito personalizadas, Muito Mais Que fazer Hoje, Porque, na Verdade, de Todos os Candidatos Vão concorrer Entre si. Nao tem voto de legenda, Não Tem uma ideia de that o Mandato Pertence Ao partido, Porque o Candidato vai ter OS Votos DELE ", Argumenta.

O Cientista Político destacou Que o distritão era adotado no Século XIX. Conforme Avalia Jairo Nicolau, o Sistema e Tao do POUCO convincente Que desapareceu, apos o surgimento dos Partidos na democracia tradicional.

Fonte: Agência Brasil.


sábado, 25 de abril de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SÁBADO, 25 DE ABRIL DE 2015

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

ROUBO GENERALIZADO INSTITUCIONALIZADO PROMOVIDO POR SEGMENTOS DO GOVERNO BRASILEIRO.

Nobres:
O maior prejuízo da história da Petrobras, que se apequenou e se transformou na mais endividada do setor, tem três causas principais: má gestão, roubo e aparelhamento político. O balanço auditado, divulgado com atraso devido ao escândalo investigado pela Operação Lava-Jato, expõe para os brasileiros e para o mundo a desastrada administração da companhia pelos governos petistas, mas também revela a oportunidade de uma guinada para a transparência e para a depuração da empresa, que pode, sim, se recuperar. A situação da maior estatal brasileira, símbolo do potencial do país numa área mundialmente disputada como a de petróleo, só não é pior justamente porque, diante da pressão internacional e dos riscos que corria, a empresa optou pelo realismo dos números. Conseguiu, assim, que o balanço fosse aprovado sem ressalvas pela auditoria independente, um indicativo visto como positivo pelo mercado. É significativo também que a opção pela verdade tenha coincidido com as primeiras condenações da Lava-Jato. Ao rechaçar não apenas a falta de transparência, mas também a impunidade, o país dá um sinal promissor de estar optando por novos parâmetros. É isso o que se espera particularmente da Petrobras, O gigante abalado por um somatório perverso de causas, com destaque para a corrupção. A publicação do balanço é só o início de um processo que inclui o equacionamento da dívida, a reconquista da confiança dos investidores e um pacto firme de que nunca mais haverá margem para práticas como a propina institucionalizada.
Antônio Scarcela Jorge.



CORPORATIVISMO OPORTUNISTA

 CUNHA DIZ QUE FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA NÃO TERÁ APOIO.

Eduardo Cunha diz que há revolta com aumento do repasse aos partidos.
O presidente da Câmara participou nesta sexta-feira de evento em Cuiabá.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta sexta-feira (24) que a população brasileira está revoltada com o aumento da verba da União para o Fundo Partidário, o que, na visão dele, indica que o financiamento público de campanhas não terá apoio.

Nesta semana, a presidente Dilma Rousseff sancionou o Orçamento de 2015 e não vetou a emenda inserida no Congresso Nacional que aumenta o valor destinado ao Fundo Partidário de R$ 289 milhões para R$ 867,5 milhões. A verba está prevista na lei eleitoral e é distribuída às siglas para que possam realizar atividades partidárias.

"Se a população está revoltada com mais dinheiro público a partido, isso mostra que o financiamento público às eleições não terá amparo no país. Isso é um bem para o país", disse Cunha. Ele voltou a dizer que é "absolutamente contrário" ao financiamento público. "Se pudermos vetar, é ideal", completou, durante discussão sobre a reforma política.

Cunha participou do evento "Câmara Itinerante", que nesta sexta-feira (24) ocorreu em Cuiabá, no Mato Grosso. Segundo a Câmara dos Deputados, o programa foi criado para que parlamentares ouçam as necessidades locais, acolham sugestões e ampliem a agenda legislativa nacional.

"Essa é uma decisão do Congresso. Todo mundo cochilou", disse, sobre o aumento da verba destinada ao Fundo Partidário. Em seguida, Cunha afirmou que a bancada do PMDB na Câmara pediu oficialmente o veto à presidente. "Ela não vetou por dois motivos: primeiro, porque teria que vetar tudo e deixaria sem fundo partidário algum. Segundo, pela pressão que alguns partidos fizeram", disse.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou nesta quinta-feira (23) que a presidente Dilma Rousseff atendeu aos pedidos das legendas e do Congresso Nacional ao sancionar no Orçamento deste ano aumento no repasse ao Fundo Partidário.

Terceirização.

No mesmo evento, Cunha disse que "muito se fala e pouco se explica" sobre o projeto que regulamenta a terceirização. "Eu desafio a dizer qual é o direito do trabalhador que está sendo aviltado com o projeto", afirmou.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta sexta-feira que não vai "sonegar" o debate nem "engavetar" o projeto que regulamenta a terceirização. Ele disse também que não entrará em polêmica sobre o tema com Eduardo Cunha.

Na noite de quinta, Cunha disse que, se o projeto da terceirização aprovado pelos deputados demorar para ser votado pelo Senado, propostas aprovadas pelos senadores passarão a ter "o mesmo tratamento" quando chegarem à Câmara. A declaração do presidente da Câmara foi uma reação a uma fala de Renan Calheiros, que criticou pontos do projeto aprovado pela Câmara e a suposta "pressa" na tramitação da proposta.
Fonte: Agência O Globo.
  


sexta-feira, 24 de abril de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2015



COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

ENFIM O BRASILEIRO PARECE SER O EXECRADO.

Nobres:
A cada dia que passa o povo brasileiro parece ser o condenado pelos efeitos causados pela facção organizada encastelada no poder acompanhados pelos interesseiros, os “pseudo da intelectualidade”, fanática do petismo, que imaginam confrontar com a realidade do cenário deprimente que ora passa a sociedade brasileira. Por fatos evidentemente provados, quanto mais passam os anos e danos, e esse grande ferimento contra nosso país parece institucionalizar-se, os grandes condenados não são os corruptos, somos nós, de um sujeito que os tempos modernos sugerem cada vez menos passividade a sua oração. Youssef disse que a corrupção foi facilitada pela construção política do país. Mas isso não é do hoje, do ontem. É do além sempre. Essa construção superavitária de si foi construída por ela mesma. Existe algum grande Cristo que hoje colocaríamos na cruz, para pagar os pecados e dinheiro público que nos foi lesionado? Não há. Como disse Veríssimo, não há poesia que nos sustente neste momento. Vamos todos ser poetas e fingidores, como o imortal Pessoa, e tentar a fingir o que já sentimos? Não somos sujeitos neste país. Estamos sujeitos. A insegurança, aos faturamentos públicos, aos déficits morais. Nem mais o Brasil é sujeito de si mesmo, “o impossível feito possível”. E aqui o fizemos. A corrupção é a grande ação pública deste país. É o nosso grande progresso ante o tempo-espaço, e o esquecimento de nossa história. Mas não há como personificá-la. Temos como personificar o Estado como corrupto. Mas atribuições individuais, subjetividades, partidos, é o mesmo que falar num enrolamento lírico que somos cegos, e então conseguimos ver a escuridão. E até a escuridão neste país foi institucionalizada. A corrupção parece ter uma própria utopia de ação. Seríamos nós a antítese do mundo? Nós somos a negação, que torna verídico o existente. Num pós-modernismo, em que o mundo cria laços de conectividade, o Brasil se desata. Desata seu ato, desata - “nós” -. Coloquem a corrupção na cruz. Mas primeiro achem-na. Que não seja numa carência. Numa constituição, num martelo. Compreendam seu sujeito, que existe independentemente do tempo, e perpetua-se no poder independentemente de partidos. E a execraremos de uma nação, na sociedade comum que ela mesma abominou. E a julgaremos com a constituição que ela mesma ergueu. Atinaremos mas dizemos. Ela não está sujeita a sua constituição. Ela não está sujeita a ela própria. Ela não está sujeita a um fingimento deveras. Ela é o grande sujeito de nossa própria história. Talvez arranje a presidente ressuscitar.
Antônio Scarcela Jorge.

PARA OS GOVERNISTAS NINGUEM SABE NINGUEM VIU - E O POVO?

 



Augusto Mendonça Neto disse que pagou R$ 30 milhões em propina para Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras a mando do ex-deputado José Janene, do PP, já falecido; e entre R$ 56 milhões e R$ 60 milhões a Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras. Valores, segundo o empresário, entregues em dinheiro, no exterior, e como doação para campanha eleitoral do PT.

Sobre as áreas de serviços e abastecimento, Augusto Mendonça disse que a corrupção era generalizada.
“Era generalizado porque eles queriam aplicar sobre todos os contratos que existiam dentro da Petrobras. Essas duas diretorias só  conseguiram fazer isso porque atuavam em conjunto", diz Augusto Mendonça Neto, presidente da Setal Engenharia.

Ele afirmou também que se reuniu pelo menos dez vezes com João Vaccari Neto, antes mesmo de ele virar tesoureiro do PT. Vaccari se desligou do cargo quando foi preso na semana passada.

“O Duque, em algumas oportunidades, me pediu para que eu fizesse contribuições ao Partido dos Trabalhadores”. Na primeira vez, eu fui procurar o João Vaccari no escritório do PT.

Fizemos outras contribuições. Eu tenho todas as contribuições detalhadas, os comprovantes entregues, tudo isso no meu depoimento”, diz Augusto Mendonça Neto.

O empresário Augusto Mendonça Neto foi quem revelou a existência de um grupo de empresas, o chamado "clube das empreiteiras", que dividia entre elas as obras da Petrobras.

Na sexta-feira (24), deputados da CPI vão à Curitiba para conversar com o juiz Sérgio Moro. Eles vão pedir acesso aos documentos da investigação e acertar uma agenda para que os presos da Operação Lava Jato possam depor na CPI.

O advogado de João Vaccari disse que quaisquer reuniões mantidas pelo ex-tesoureiro do PT com o delator Augusto Mendonça foram para tratar de doações legais.

O PT reitera que as doações que recebe são realizadas dentro da lei e aquelas feitas pelas empresas representadas por Augusto Mendonça foram declaradas à Justiça.
Fonte: Agência O Globo.



quinta-feira, 23 de abril de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 23 DE ABRIL DE 2015



­­COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.

SEMPRE A ARROGÂNCIA DIANTE DO PERIGO.

Nobres:
Retornando por poucos anos o governo de Lula revela é que, a bordo de sua popularidade estratosférica, ele se dava ao luxo de ocupar-se com questões comezinhas enquanto o país surfava na volúpia mundial pelos produtos e mercados brasileiros. É pouco provável que Lula saiba que é economia e a forma direcional de empresas a fonte condutora da política cotidiana e que mexe com a nação obviamente o seu povo. Transplantados para o Brasil, vários estágios que paulatinamente revelariam os últimos 12 anos e o governo atual. - No “estágio um”- o sucesso gera arrogância e o líder supõe que a escalada para o topo se deve apenas a seus méritos. Foi quando Lula se achou o único responsável pelos anos dourados do primeiro mandato e conseguiria manter a economia com o mérito próprio que ele trouxe para si, que só os lulistas “do xiismo religioso” até acreditam e ou são partidários da hipocrisia. No “estágio dois”-, há a chamada busca indisciplinada por mais. Nesta fase, a organização cresce de qualquer forma, queimando reservas, e os interesses pessoais se elevam acima dos coletivos. Neste período do Brasil grande que emprestava dinheiro ao FMI, Lula impôs sua candidata, uma servidora sem traquejo político. Até aqui, tudo bem: a organização ou o país ainda resistem. A onça começa a beber água. - “no estágio três”-, quando ocorre a negação de riscos e perigos. Nesta fase, os poderosos são protegidos de más notícias por bajuladores que temem ser admoestados e os membros da equipe, em vez de se unirem, se culpam pelos problemas. Com seu estilo de gestão próprio a capatazes de minas do século 19, Dilma conduziu todo o seu primeiro mandato nesta batida e chegou ao auge da negação durante a campanha eleitoral. Cordial no trato pessoal espalhou terror nos subordinados com suas broncas épicas. O resultado: enquanto a gerentona cuspia fogo pelos corredores do palácio, nas sombras membros da corte se atiravam à lascívia em cofres estatais. Dilma atravessou os três primeiros meses do segundo mandato no “estágio quatro”: - a luta desesperada pela salvação, que inclui vender promessas futuras para compensar um presente desastroso. Agora, Dilma e seu governo encontram-se no “estágio cinco”, que pode ser tanto a entrega à irrelevância ou à morte como a recuperação e renovação. Ao admitir que não seja uma líder inspiradora e deixar quem entende cuidar da economia e da política, a presidente acendeu um facho de esperança para seu governo. Para dar certo, porém, Dilma terá de cortar muito mais na própria carne, agora antevendo a iminência de seu próprio impeachment.
Antônio Scarcela Jorge.