terça-feira, 30 de junho de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - TERÇA- FEIRA, 30 DE JUNHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

TERRORISMO CONTRA O POVO.

Nobres:
Nós que vivenciados a política nas décadas de 70/80 é “difícil acreditar” que a história deu um retrocesso de dignidade de caráter e de ações escusas por parte de quem se diziam honestos. Ao reiterar o claro adágio popular “que o mundo dá muitas voltas” referimos as ações de um grupo que ascendeu ao poder em que no passado foi à prática desta gente e que “engana” a sociedade com essa escora.  A análise em síntese enfureceu os petistas. “Terrorismo” foi à expressão mais usada, tanto pelo presidente da legenda, Rui Falcão, quanto pelos sites da campanha de Dilma. A própria presidente chamou o texto de “inadmissível” pelo diretor de umas das instituições bancárias (Santander) que afirmou o desconserto da inflação infelizmente no presente consolidado pelo banqueiro. De forma autoritária, Lula, Rui Falcão e o PT pediram a cabeça de profissionais que estavam meramente cumprindo seu papel: fornecer aos clientes informações que julgavam necessárias para que os destinatários pudessem preservar seus investimentos. A realidade dos números, um ano depois do informe, mostra que não havia “terrorismo” nenhum nas previsões. Mas, em vez de trabalhar para impedir a piora da economia, o governo e a cúpula petista insistiram no caminho que levou o país à recessão e ainda se viram no direito de tentar sufocar o trabalho alheio, fazendo o país pagar o preço dessa inversão de prioridades. Esse é o verdadeiro terrorismo ao impor segmentos da economia e com o direcional prejuízo para o povo brasileiro.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE

ALIADA A CORRUPÇÃO !

PEC DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NA CÂMARA DOS DEPUTADOS


DEPUTADOS VOTAM HOJE PEC DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL.


Em trâmite há 20 anos, proposta defende que adolescentes sejam julgados como adultos a partir dos 16 anos.


A sessão de hoje na Câmara dos Deputados terá debates acirrados. A principal pauta do dia no plenário será a redução da maioridade penal, na forma da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93. Para ser aprovado e ir ao Senado, o texto precisa de, pelo menos, 308 votos favoráveis - três quintos do total de parlamentares. Com relatoria do deputado federal Laerte Bessa (PR-DF), a PEC passou pela aprovação das comissões especial e de cidadania e justiça. A decisão no Congresso é final. Portanto, não há possibilidade de veto da presidente Dilma Rousseff (PT), que já se declarou contra a medida. No entanto, há uma ação de inconstitucionalidade da matéria no Supremo Tribunal Federal (STF.

A proposta prevê a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos, roubo qualificado e lesão seguida de morte. Os jovens seriam julgados como adultos, mas cumpririam pena em cárceres especiais.Há possibilidade de alteração dos termos da proposta no Senado. Os senadores tucanos José Serra e Aloysio Nunes apresentaram planos alternativos ao que se tem discutido na Câmara.

O governo é simpático ao projeto de Serra, que não altera a Constituição. Em vez disso, faz modificações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), aumentando a punição máxima de três para dez anos. Já Nunes, sugere que a maioridade seja flexível e que promotores e juízes da infância avaliem cada caso.

De acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, se não acabar a votação hoje, o tema continua “na quarta, na quinta, até acabar”. “Depois da PEC da maioridade penal, tenho de votar a PEC da reforma política em segundo turno”, acrescentou. Desde que foi eleito presidente da Câmara, Cunha defende a votação da proposta, em tramitação há mais de 20 anos.
Fonte: Agência Brasil.

ESTATÍSTICAS - "EFEITO DOMINÓ" CRIMES NA MENORIDADE

HOMICÍDIOS SÃO QUASE METADE DAS MORTES DE JOVENS.

Mapa da Violência  revela que 46% dos jovens mortos  nessa faixa de idade foram assassinados.

Dados do Mapa da Violência, divulgados nesta segunda-feira (29), mostram que os homicídios representam quase metade das causas de morte entre jovens de 16 e 17 anos. O estudo do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz revela que 46% dos jovens mortos  nessa faixa de idade foram assassinados. Em 2013, foram 3.749, de um total de 8.153. A projeção é que 3.816 jovens sejam mortos neste ano.


O Mapa da Violência mostra que 93% das vítimas são homens. Outros perfis que se destacam são de escolaridade e cor. Homens negros morrem três vezes mais que homens brancos, e as vítimas com baixa escolaridade também são maioria. Além disso, a arma de fogo foi usada em 81,9% dos homicídios de adolescentes de 16 anos e em 84,1% dos homicídios na faixa de 17 anos.
                         ^
(na contramão da vontade popular.)

De acordo com o estudo, a Região Nordeste apresentou os maiores índices de violência. São 73,3 jovens mortos a cada 100 mil. A média do Centro-Oeste também é alta, de 65,3, comparada à média nacional, de 54,1, em 2013. Há ligeira mudança de perfil quando se fala nos estados mais violentos para jovens de 16 e 17 anos.

“Alagoas, Espírito Santo e Ceará lideram o ranking de mortalidade de pessoas de 16 e 17 anos. Em contrapartida, as menores taxas são encontradas no Tocantins, em Santa Catarina e São Paulo. Ainda assim, são consideradas elevadas, pois ultrapassam o patamar epidêmico de 10 homicídios por 100 mil”, descreve o Mapa da Violência.

O estudo de Waiselfisz mostra ainda que em um universo de 85 países, o Brasil ocupa a terceira posição em relação à taxa de homicídios de jovens entre 15 e 19 anos. São 54,9 mortes a cada 100 mil. O segundo colocado, El Salvador, apresenta taxa ligeiramente maior, com 55,8. Já o México, primeiro colocado, tem taxa de 95,6 mortes por 100 mil.

“A taxa brasileira é 275 vezes maior do que a de países como Áustria, Japão, Reino Unido ou Bélgica, que apresentam índices de 0,2 homicídios por 100 mil. Ou 183 vezes maior que as taxas da Coreia do Sul, da Alemanha ou do Egito”.

Fonte: Agência Brasil.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JUNHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

COMANDO À IMPLOSÃO.

Nobres:
Nós que vivenciamos a limiar de um partido político (PT) como santíssimo e (dês) preparado para exercer o poder no Brasil, cuja distensão, lenta e gradual, palavras de ódio naquela época e, hoje padrão ditado por estes e, que também, não usam do exercício de comando em função da permanente conspiração agora com os anseios do povo.    Por esta razão a sociedade racional ficou “tonteada” com que o Lula disse no início da semana passada todos já haviam dito. Só que agora é Lula quem admite que o PT envelheça e virou um partido em que todos brigam por cargos. Combinação, farsa, ou tenta salvar a sua pele como forma de sobrevivência. Ainda disse Lula: - “Temos que definir se queremos salvar nossa pele e os nossos cargos ou se queremos salvar o nosso projeto”. Esse projeto tem a finalidade se perpetuar no poder, embora que seja cercado e compartilhar em favor de ladrões para impor sobrevivência.  Exemplo: Em 2005, em função desse projeto escuso e agradado por ele – Só a cambada de ladrões que lhe venera – “ampliaram-se as alianças” e o conseguinte roubo dos agregados, que fazendo a maioria da sociedade de “besta” dizendo não saber de nada. Os partidos velhos, novos, grandes, os médios, as sanguessugas, nanicos variados, conservadores à direita da direita religiosa e esquerda corrupta, já constrangiam petistas históricos e a classe média militante desde a eleição de 2006, lotaram a coalizão. E o pior! Um dos 12 avalistas da carta de fundação do PT em 1980 era mandado embora para dar lugar a um contumaz ocupante de funções subalternas desde o governo Collor. Nomearam um “pepista” que saiu do terceiro time para virar ministro. Os acertos eram fechados com o aval de José Janene, deputado do PP do Paraná, que estaria mais tarde na origem das investigações da Lava-Jato. Janene, compadre e cúmplice do doleiro Youssef, morreu em 2010. Depois disso, Lula se reafirma como instituição acima do partido. O lulismo substitui o petismo e passa a ser sustentado eleitoralmente pelo que antigamente se chamava de proletariado. A classe média abandona as bandeiras que davam charme ao partido. O lastro eleitoral é então o da nova classe média. O fenômeno se completa em 2006 e se consolida em 2010 e 2014. O grande projeto é a inclusão social. O país e os pobres prosperam. Mas a ressaca começa a pegar Dilma e se agrava com o refluxo da corrupção da Lava-Jato. O desencanto que Lula manifestou no início da semana já existia há pelo menos uma década. Era camuflado pela prosperidade. O dilema do partido que ficou velho talvez nem seja o de como reconquistar a classe média dita progressista e há muito desencantado. Nem o de mobilizar uma esquerda encabulada e silenciosa. Mas de convencer os incluídos socialmente de que o projeto lá do começo só pode continuar sob o lulismo. Não foi só o PT que virou outra coisa. O antigo pobre do começo do século 21 tem outras demandas. Lula e o PT são desafiados a entender as inquietações dessa gente que nem a ciência política sabe enquadrar direito. O incluído pelo lulismo ao consumo, ao emprego, à universidade e às viagens a Miami está pronto para se aliar à antiga classe média e se jogar nos braços de quem estiver por perto e até a nova classe média ficou velha. Só a classe dominante, é a da corrupção.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE


SÓLIDAS ESTRUTURAS CORRUPTAS DO LULISMO ESTÁ EM QUEDA

DEPOIMENTO DE DELATOR DEIXA PLANALTO SOB TENSÃO.


A presidente Dilma Rousseff convocou na noite da última sexta-feira (26) uma reunião de emergência com ministros, no Palácio da Alvorada, e preparou a estratégia de defesa política para o agravamento da crise após a delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa. O governo avalia que perdeu totalmente o controle da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e teme que a delação de Pessoa acirre o clima de confronto, mas guarda como munição os nomes de adversários citados pelo empresário.

Dilma cobrou respostas rápidas dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) - que estava em agenda no Rio quando o escândalo veio à tona -, Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social). À noite, os três e o assessor especial Giles Azevedo foram chamados por ela para a reunião no Alvorada, que durou duas horas.

No diagnóstico do governo, o depoimento de Pessoa é mais uma pedra no caminho de Dilma, joga luz sobre o financiamento das campanhas do PT e pode ressuscitar a bandeira do impeachment.

Se isso ocorrer, porém, o Palácio do Planalto já tem o roteiro traçado para o contra-ataque. Ministros vão lembrar que o empresário apresentou uma lista "suprapartidária" de doações. De acordo com reportagem da revista Veja, Pessoa disse que também repassou recursos para campanhas dos senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), Fernando Collor (PTB), Gim Argello (PTB), Edison Lobão (PMDB), Ciro Nogueira (PP) e Benedito de Lira (PP), além de dinheiro para deputados de outros partidos.

Aloizio Mercadante é, hoje, o ministro mais forte de Dilma e Edinho foi o tesoureiro do comitê da reeleição da presidente, no ano passado. Os dois garantem que as doações recebidas foram legais e registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas o governo admite não saber o que vem pela frente nas investigações.

A nova turbulência ocorre num momento delicado, no auge do distanciamento entre Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT. Além disso, o executivo Marcelo Odebrecht, dono da construtora Odebrecht e também preso, tem ligações com Lula, o que provoca ainda mais apreensão no Planalto.
"Não há saída individual. O problema não é o PT, não é a Dilma. O problema é que querem criminalizar o Lula e nos destruir", disse o ex-presidente, falando na terceira pessoa. Lula estará na segunda-feira em Brasília, para se reunir com deputados e senadores do PT.

O depoimento de Pessoa causou tanta tensão no Planalto que, ao longo do dia, Dilma acionou várias vezes ministros e advogados. Pediu também para emissários conversarem com a equipe do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, que homologou a delação premiada de Pessoa.

Nos bastidores, interlocutores da presidente compararam a nova crise a uma batalha sem fim. "É como se estivéssemos numa guerra e não conseguíssemos nem contabilizar os mortos para enterrar", disse um ministro ao Estado, sob a condição de anonimato.
Fonte: Agência Brasil.

domingo, 28 de junho de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - DOMINGO. 28 DE JUNHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

O CHEFÃO OPORTUNISTA.

Nobres:
O Brasil sempre foi assim com o ímpeto da bajulação é o esteio do imperativo medíocre de um povo que estima este “malefício” tão presente em nossos dias. Há pouco tempo quem ouvia uma frase tão a gosto do “adula”. - “Dilma é Lula. Lula é Dilma.”- A frase esteve na boca da militância por muito tempo, deixando clara a identificação profunda entre criador e criatura. Mas ultimamente o ex-presidente não gosta muito de relembrar o bordão, a julgar por declarações recentes de Lula, tanto em um encontro com líderes religiosos chapa-branca, quanto em um evento no Instituto Lula. Movimento, claro, guiado pela esperteza política e pelo oportunismo. Diante de padres e outros líderes religiosos, na quinta-feira passada, dia 18, Lula fez o papel de penitente arrependido. Como num confessionário não fica bem elencar apenas os pecados alheios, o ex-presidente até deixou escapar um “eu estou no volume morto”; mas, fiel à convicção de que é um homem imaculado (como havia dito em Roma, nos funerais de João Paulo II, em 2005), passou logo a desfiar um rosário de críticas à sua sucessora. Dilma é teimosa. Dilma não ouve Lula. Dilma não viaja. Dilma não fala. Dilma não dá boas notícias. Dilma perdeu a conexão com os movimentos sociais. Dilma não abraça não pega na mão das pessoas. Dilma só recebe gente grã-fina. A ladainha lulista não tinha fim, e o ex-presidente era muito bem acolitado pelo ex-ministro Gilberto Carvalho, a quem cabia dizer o amém a todas as reclamações de Lula. Poucos dias depois, no Instituto Lula, o ex-presidente falou de improviso em um dos eventos que participou e voltou a disparar críticas, desta vez contra o próprio partido, o PT. Os petistas “perderam a utopia”, só se preocupam com os cargos e com a próxima eleição. “Não sei se o defeito é nosso ou se é do governo”, afirmou, usando aquele “nós” não como plural majestático, mas como tentativa retórica de criar empatia ao se incluir entre os que teriam “perdido a utopia” uma culpa que certamente Lula não crê carregar. Diante do caos, Lula finge que não é com ele. O ex-presidente aposta na memória fraca do petista e do brasileiro. Claro, trata-se de um navio fácil de abandonar. A popularidade de Dilma está em níveis alarmantemente baixos, independentemente de classe social, escolaridade e região. Até em redutos históricos do petismo o apoio a Dilma está minguando. O país está estagnado, e o próprio Banco Central já fala em queda de 1% no PIB em 2015, conjugada com inflação de 9%. O desemprego, que é praticamente o último indicador a se mover em cenários de crise, está subindo. A indignação popular, no entanto, não se concentra apenas em Dilma, mas no PT como um todo. Vários membros da cúpula do partido ou já foram condenados judicialmente, ou estão no centro de diversas acusações de corrupção. As duas manifestações antipetistas convocadas para março e abril levaram às ruas muito mais gente do que o petismo já conseguiu reunir. Diante disso tudo, Lula finge que não é com ele. O ex-presidente aposta na memória fraca do petista e do brasileiro. Mas como ignorar que foi logo no início de seu governo que se tramou o mensalão? O esquema foi um verdadeiro golpe na democracia, como definiram ministros do Supremo Tribunal Federal, ao violar a independência entre poderes com a compra de apoio legislativo. E, fechada aquela torneira, abriu-se outra, a do Petrolão, ainda durante o seu mandato. Como esquecer que Dilma Rousseff foi à escolha pessoal de Lula para sua sucessão (até porque as alternativas anteriores estavam todas enroladas com denúncias mil)? E seria injusto culpar apenas Dilma Rousseff pela crise econômica atual. Se em seu primeiro mandato Lula manteve a política econômica de Fernando Henrique Cardoso, o que permitiu ao país aproveitar um bom momento da economia global, no segundo mandato do ex-presidente o tripé macroeconômico foi abandonado e substituído pela gastança sem freios, pela escolha de campeões nacionais, pela contabilidade criativa, estratégias executadas por Guido Mantega, uma das “heranças malditas” que Dilma recebeu de seu mentor. Em outras palavras, foi Lula quem criou todas as condições que levaram à situação atual, em que Dilma e seu partido caíram no completo descrédito. Mas o ex-presidente, agora, pensa em sua sobrevivência política buscando distância daquilo que criou. Banca o santo e arroga-se o papel de “consciência” de Dilma e do PT, que só estão no buraco em que estão porque não ouviram seus sapientíssimos conselhos. Resta saber quem está disposto a comprar esse discurso oportunista. “A maioria daqueles que se dizem “lulistas” e “excelentemente” governistas já começam a sair para aportar em outras “plagas” visando manter as suas sobrevivências no esteio profissional da política.
Antônio Scarcela Jorge.

PODE IMPLODIR O PODER

 DEPOIMENTO DE DELATOR DEIXA PLANALTO SOB TENSÃO.

A presidente Dilma Rousseff convocou na noite da última sexta-feira (26) uma reunião de emergência com ministros, no Palácio da Alvorada, e preparou a estratégia de defesa política para o agravamento da crise após a delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa. O governo avalia que perdeu totalmente o controle da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e teme que a delação de Pessoa acirre o clima de confronto, mas guarda como munição os nomes de adversários citados pelo empresário.

Dilma cobrou respostas rápidas dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) - que estava em agenda no Rio quando o escândalo veio à tona -, Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social). À noite, os três e o assessor especial Giles Azevedo foram chamados por ela para a reunião no Alvorada, que durou duas horas.

No diagnóstico do governo, o depoimento de Pessoa é mais uma pedra no caminho de Dilma, joga luz sobre o financiamento das campanhas do PT e pode ressuscitar a bandeira do impeachment.

Se isso ocorrer, porém, o Palácio do Planalto já tem o roteiro traçado para o contra-ataque. Ministros vão lembrar que o empresário apresentou uma lista "suprapartidária" de doações. De acordo com reportagem da revista Veja, Pessoa disse que também repassou recursos para campanhas dos senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), Fernando Collor (PTB), Gim Argello (PTB), Edison Lobão (PMDB), Ciro Nogueira (PP) e Benedito de Lira (PP), além de dinheiro para deputados de outros partidos.

Aloizio Mercadante é, hoje, o ministro mais forte de Dilma e Edinho foi o tesoureiro do comitê da reeleição da presidente, no ano passado. Os dois garantem que as doações recebidas foram legais e registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas o governo admite não saber o que vem pela frente nas investigações.

A nova turbulência ocorre num momento delicado, no auge do distanciamento entre Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT. Além disso, o executivo Marcelo Odebrecht, dono da construtora Odebrecht e também preso, tem ligações com Lula, o que provoca ainda mais apreensão no Planalto.

"Não há saída individual. O problema não é o PT, não é a Dilma. O problema é que querem criminalizar o Lula e nos destruir", disse o ex-presidente, falando na terceira pessoa. Lula estará na segunda-feira em Brasília, para se reunir com deputados e senadores do PT.

O depoimento de Pessoa causou tanta tensão no Planalto que, ao longo do dia, Dilma acionou várias vezes ministros e advogados. Pediu também para emissários conversarem com a equipe do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, que homologou a delação premiada de Pessoa.

Nos bastidores, interlocutores da presidente compararam a nova crise a uma batalha sem fim. "É como se estivéssemos numa guerra e não conseguíssemos nem contabilizar os mortos para enterrar", disse um ministro ao Estado, sob a condição de anonimato.
Fonte: Agência Brasil.

ENTERRADO ATÉ NO PESCOÇO

 MERCADANTE: “QUEM NÃO DEVE NÃO TEME”.

“Nesse episódio de investigação que atinge vários partidos e políticos há ênfase no ataque ao PT”.

O ministro-chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante disse neste sábado (27/6), em entrevista coletiva para rebater as declarações do dono da UTC, Ricardo Pessoa, por meio de delação premiada que “Há ênfase no ataque ao PT”. O ministro foi citado pelas doações que recebeu da UTC, para a sua campanha a governador de São Paulo, em 2010.

"Nesse episódio de investigação que atinge vários partidos e políticos do país há ênfase no ataque ao PT e ao partido do governo. Uma parte é luta política, e os problemas graves que ocorreram, as pessoas que estão envolvidas, de vários partidos, mas é evidente que há uma elite focada numa disputa que não parou desde o fim das eleições", declarou o ministro. Mercadante admitiu ter recebido doações do empresário legalmente.

O ministro destacou que não há, nem haverá base jurídica para o impeachment, disse o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. “Temos de ter responsabilidade com a estabilidade do país, argumentou.  O ministro afirmou que o governo federal teve total segurança de como foi feita a tesouraria da campanha da presidente Dilma Rousseff.

Mercadante disse também que fez questão de ficar no Brasil em vez de viajar com a comitiva da presidente Dilma Rousseff neste sábado (27/6) para os Estados Unidos. Ele argumentou que a pauta da semana no Congresso Federal será muito importante com a votação, por exemplo, da Medida Provisória, que estendeu o índice de correção do salário mínimo para os aposentados. “Eu quero estar aqui. Quem não deve não tema”, afirmou.

“Há ênfase no ataque ao PT”, diz Mercadante.

O ministro disse que não acredita que o noticiário negativo afete os investimentos do país. “Se notícia ruim prejudicasse os investimentos no Brasil. Nós não seríamos o quinto país do mundo a receber investimentos”, opinou Mercadante. Ele também criticou a imprensa por não divulgar o acordo em que o Brasil e China decidiram criar fundo de cooperação produtiva de US$ 20 bilhões.

A coletiva foi convocada depois da publicação de uma reportagem no site da Revista Veja que relaciona os nomes de 18 políticos supostamente citados pelo dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, no depoimento resultante de acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Operação Lava Jato.  Entre esses políticos, há dois ministros – Edinho Silva, que foi coordenador da campanha eleitoral da presidente Dilma, e Aloizio Mercadante (Casa Civil). No início da tarde deste sábado, Edinho Silva, deu entrevista sobre o assunto.

De acordo com o site Veja, Ricardo Pessoa prestou depoimentos durante cinco dias, em Brasília nos quais descreveu como financiou campanhas e distribuiu propinas. A colaboração dele com a Justiça vinha sendo ajustada há cerca de um mês. Segundo a publicação, Pessoa citou os seguintes nomes, com os respectivos valores que teriam sido doados:
- Campanha de Dilma Rousseff em 2014: R$ 7,5 milhões.
- Campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2006: R$ 2,5 milhões.


- Ministro Edinho Silva (PT), ex-tesoureiro da campanha de Dilma: valor não informado.
- Ministro Aloizio Mercadante (PT): R$ 250 mil.
- Senador Fernando Collor (PTB-AL): R$ 20 milhões.
- Senador Edison Lobão (PMDB-MA): R$ 1 milhão.
- Senador Gim Argello (PTB-DF): R$ 5 milhões.
- Senador Ciro Nogueira (PP-PI): R$ 2 milhões.
- Senador Aloysio Nunes (PSDB-SP): R$ 200 mil.
- Senador Benedito de Lira (PP-AL): R$ 400 mil.
- Deputado José de Fillipi (PT-SP): R$ 750 mil.
- Deputado Arthur Lira (PP-AL): R$ 1 milhão.
- Deputado Júlio Delgado (PSB-MG): R$ 150 mil.
- Deputado Eduardo da Fonte (PP-PE): R$ 300 mil.
- Prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT-SP): R$ 2,6 milhões.
- Ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto: R$ 15 milhões.
- Ex-ministro José Dirceu: R$ 3,2 milhões.
- Ex-presidente da Transpetro Sergio Machado: R$ 1 milhão.


Abaixo, leia o que os políticos divulgaram por meio de nota à imprensa sobre o que teria sido dito na delação premiada por Ricardo Pessoa, segundo a revista "Veja":

Aloizio Mercadante, ministro da Casa Civil.

Tendo tomado conhecimento, nesta sexta-feira, 26, por meio de veículos de imprensa, sobre suposta citação ao meu nome em delação premiada do senhor Ricardo Pessoa, presidente da UTC, tenho a esclarecer que:

1. Desconheço o teor da delação premiada do senhor Ricardo Pessoa;

2. A empresa UTC, por ocasião da campanha ao Governo do Estado de São Paulo, em 2010, fez uma única contribuição, devidamente contabilizada e declarada à Justiça Eleitoral, no valor de R$ 250 mil reais, conforme demonstrado em minha prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral. Essa doação foi feita em 27 de agosto de 2010, com recibo eleitoral nº 13001092079.

3. A empresa Constran Construções, que pertence ao mesmo grupo, fez uma contribuição, também devidamente contabilizada e declarada à Justiça Eleitoral, no valor de R$ 250 mil reais, conforme demonstrado em prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral. Essa doação foi feita em 29 de julho de 2010, com recibo eleitoral nº 13001092017.

Assessoria de Imprensa.


Aloysio Nunes Ferreira, senador (PSDB-SP).

Nota à imprensa sobre matéria da revista Veja.

Brasília – A quantia mencionada nas reportagens que tratam da delação premiada do ex-presidente da UTC, Ricardo Pessoa, foi efetiva e legalmente arrecadada pelo comitê de minha campanha ao Senado em 2010. A doação foi feita conforme a Lei, consta da prestação de contas encaminhada à Justiça Eleitoral, sendo por ela aprovada e está publicada na Internet para conhecimento de todos, há mais de quatro anos. Não tenho, portanto, nada a esconder quanto a esse episódio, tampouco estou sendo acusado de coisa alguma.

Em 2010, não havia operação Lava Jato e eu, como a imensa maioria dos brasileiros, não tinha conhecimento das relações promíscuas entre a UTC e a Petrobras.

Nunca fui procurado por Ricardo Pessoa, nem antes e nem depois da campanha, para patrocinar pleitos junto à Petrobras, uma vez que, entre outras razões, é pública e notória a minha frontal oposição ao governo petista, à sombra do qual esse senhor prosperou. Aliás, não conheço Ricardo Pessoa; nunca o vi mais gordo e muito menos mais magro.

Fica a interrogação: a quem interessa, agora, misturar uma contribuição que seguiu estritamente os parâmetros legais (e há muito divulgado na Internet), com toda essa história sórdida, de dinheiro sujo, roubado da Petrobras por essa organização criminosa instalada no topo da empresa pelos governos do PT?


Aloysio Nunes Ferreira, Senador (PSDB-SP).

Brasília, 26 de junho de 2015.
Arthur Lira, deputado (PP-AL).

Todas as doações feitas para a campanha do deputado Arthur Lira estão registradas.

Assessoria de imprensa do deputado Arthur Lira.

Benedito de Lira, senador (PP-AL).

A campanha de 2010 recebeu uma doação da empresa Constram Engenharia no valor de 400 mil reais, valor que está declarado na prestação de contas que o Senador Benedito de Lira entregou ao Tribunal Regional Eleitoral.

Edinho Silva, ministro da Comunicação Social.

O Ministro Edinho Silva esteve com o empresário Ricardo Pessoa por três vezes para tratar de doações de campanha. A primeira, quando o conheceu, foi quando o empresário esteve no comitê da campanha em Brasília. O empresário, após o primeiro contato, organizou o fluxo de doações em 3 parcelas que totalizaram 7,5 milhões de reais.

O Ministro Edinho jamais tratou de assuntos relacionados a qualquer empresa, ou órgão público com o referido empresário. As contas da campanha presidencial de Dilma Rousseff foram auditadas e aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Assessoria de Imprensa do Edinho Silva.


Edison Lobão, ex-ministro e senador (PMDB-MA).

O advogado do senador Edison Lobão, Antonio Carlos de Almeida Castro afirmou que a reportagem repete delações anteriores que na opinião dele, já foram desmentidas. Segundo o advogado, “nem o Ministério público confirma as delações que estão sendo postas”.

"Estamos vivendo a República das delações. Tirando o desgaste político, tecnicamente não me preocupa. As delações são tantas no Brasil que elas se entrelaçam e depois não se comprovam”, declarou.


Fernando Haddad, prefeito de São Paulo (PT).

O prefeito Fernando Haddad desconhece as informações relatadas e reafirma que as doações e despesas de sua campanha foram devidamente declaradas à Justiça Eleitoral. O saldo devedor, após o fim da campanha, foi absorvido e posteriormente quitado pelo Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores.

Assessoria de Imprensa – Secom.


João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT.

A defesa de Vaccari diz que "não tem conhecimento oficial do conteúdo da delação premiada de Ricardo Pessoa.

Reitera que o Sr. Vaccari jamais solicitou doações ao PT, com origem ou destino de caixa dois.

Cumprindo seu dever de tesoureiro, a partir de 2010, o Sr. Vaccari solicitou doações, a pessoas físicas e jurídicas, destinadas ao Partido dos Trabalhadores, todas elas legais, por via bancária, com emissão de recibos e sob fiscalização das autoridades competentes.

José Dirceu, ex-ministro.

NOTA À IMPRENSA.

O ex-ministro José Dirceu reitera que o contrato com a UTC, assinado em fevereiro de 2012, teve o objetivo de prospecção de negócios para a construtora fora do Brasil, em especial no Peru e na Espanha. A UTC, em comunicado anterior, confirmou à imprensa que a JD Assessoria e Consultoria prestou serviços no exterior.

Importante destacar que a própria defesa de Ricardo Pessoa não confirma a autenticidade das planilhas e que não comentaria as informações porque a delação é sigilosa.


José de Fillipi, secretário de saúde de São Paulo e ex-tesoureiro de campanha de Lula (PT-SP).

Nota à Imprensa.

Em relação às supostas informações prestadas pelo senhor Ricardo Pessoa em depoimento de delação premiada à Justiça, esclareço que:

Durante a campanha de 2010 mantive contatos de forma transparente com diversas empresas em busca de doações eleitorais, portanto legalmente registradas, incluindo o senhor Ricardo Pessoa;

Todas as doações feitas pela UTC foram realizadas via Transferência Eletrônica Direta (TED) e devidamente registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral;

Não solicitei e nem recebi doação que não seja legal;

Os dados das prestações de contas são públicos e estão disponíveis no site do TSE para consulta.

Atenciosamente,
José de Filippi Jr.


Júlio Delgado, deputado (PSB-MG).

A indevida e irresponsável inclusão do meu nome em lista de doações ilícitas e recebimento de propina para campanhas políticas é uma clara tentativa de me usar para desmoralizar os trabalhos da CPI da Petrobras, cuja responsabilidade é esclarecer o esquema de corrupção montado para desviar recursos públicos.

Desde a instalação da CPI atuo de maneira enfática para investigar as denúncias da Operação Lava Jato. Na instalação da comissão apresentei requerimento de convocação do empresário Ricardo Pessoa, presidente da UTC, para detalhar aos parlamentares os métodos e procedimentos utilizados por essa organização. Repudio veementemente a leviandade de vincular meu nome a doações irregulares e sinto-me ainda mais motivado e convicto de que a comissão precisa ser mais rígida e transparente, deve ir fundo nesta apuração. É nossa obrigação apresentar a verdade à sociedade brasileira.

Reitero que a doação divulgada pela imprensa e creditada a mim foi, na verdade, destinada ao Diretório Estadual de Minas Gerais do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e repassada a 16 candidatos a deputados estaduais e federais (lista anexa). Não recebi um centavo sequer desses recursos, todas as transferências estão declaradas à Justiça Eleitoral e disponíveis a consulta pública.

Essa tentativa de intimidação não vai alterar minha postura parlamentar, muito menos influenciar em minha atuação na CPI da Petrobrás. Vou exigir acesso ao conteúdo dos depoimentos na delação premiada do empresário e insistir em sua convocação, o mais breve possível, para prestar esclarecimentos e fazer uma acareação na CPI.
Deputado Júlio Delgado.

PT.

A Secretaria de Finanças do PT informa, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que todas as doações recebidas pelo partido aconteceram estritamente dentro da legislação vigente e foram posteriormente declaradas à Justiça.


Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado informou que "nega com veemência a acusação" publicada pela revista Veja.

Tiago Cedraz, advogado.

Em nota, o TCU disse que, no processo no qual Tiago Cedraz supostamente havia feito lobby em favor da UTC, o ministro relator Raimundo Carreiro "agiu com todo o rigor técnico que o caso exigia, tendo recomendado correções, exigido acompanhamento por parte da unidade técnica do tribunal e inclusão do empreendimento no rol de obras constantes do planejamento de fiscalização de obras do TCU".
Fonte: Agência Brasil.


sábado, 27 de junho de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SÁBADO, 27 DE JUNHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

O BRASIL SE ILUDIU COM O PT.

Nobres:
Há pouco mais de três décadas o país via surgir uma legenda partidária da esquerda política que se identificava junto a massa popular como única alternativa para mudar os rumos políticos do país, que no pretérito, imaginávamos autenticar a segmentos da elite política nacional ideologicamente centrista. Consolidada esta mudança de rumos, foi para o pior. O PT engana sim: engana cupinchas recolhidos em milhares de empregos na máquina pública ou sindicalistas que recebem gordos soldos para carregar sua bandeira vermelha e vestir suas camisetas com saudações a guerrilheiros; ou, ainda, filiados a esse partido que se divide em inúmeras tendências, mas se junta tentando manter a sede e o projeto de poder; ou, o que é pior de tudo, engana a milhões que sobrevivem graças às bolsas-misérias distribuídas especialmente nos grotões mais miseráveis deste país. No auge daquela que talvez seja sua crise fatal em 35 anos de existência, os petistas reunidos em congresso em Salvador, depois de cinco anos sem encontro partidário, fizeram de conta, como sempre, que discutiram o Brasil, seus problemas e soluções, além das diferenças internas. Os 800 delegados, apesar de várias tendências, fizeram, como sempre, o beija-mão daquele que consideram o “salva-pátria”, o que assume o nome de sua tendência “O Partido que Muda o Brasil” sem ao menos passar óleo na cara. O PT de bobo não tem nada: apesar de teses esquizofrênicas, absurdas para um país democrático, saiu pela tangente e os “esquerdinhos” mais radicais dançaram miudinho, como já acontecera quando Lula lançou a “Carta aos brasileiros”, sob inspiração de seu guru José Dirceu, para enganar o país durante os últimos 12 anos. A Venezuela, ícone dos petistas, é hoje o país com a inflação mais alta do mundo e com a segunda taxa mais alta de homicídios do mundo.  Rejeitado por manifestações em todo o país, com um governo sem rumo e com dirigentes acusados de corrupção, com desvios de dinheiro grosso e recebimento de propinas por gente graúda da legenda, os petistas professam bom comportamento para continuar enganando. Lula vocifera bravatas, como sempre no acalanto de seus súditos, mas nada diz sobre seu encontro com Diosdado Cabello, presidente da Assembléia Nacional da Venezuela e membro mais poderoso do regime depois de Maduro. Em visita não oficial ao Brasil, Cabello, considerado um dos maiores barões da cocaína do mundo, ligado ao Cartel dos Sóis, que comanda 90% da exportação da cocaína produzida pelas Farc, foi gentilmente recebido por Lula por duas vezes, e por Dilma no Planalto. Se fosse honesto, Lula poderia reconhecer que a Venezuela, ícone dos petistas, é hoje o país com a inflação mais alta do mundo e com a segunda taxa mais alta de homicídios do mundo, superado apenas por Honduras. E mantém 70 políticos contrários a Maduro como prisioneiros em suas cadeias. Este é o modelo de país para o qual o PT se prepara desde que nasceu e cuja tese principal, preparada para ser discutida em Salvador, era “Um partido para tempos de guerra”.  Lula, o principal falastrão da legenda, continua no ataque, referindo-se à imprensa: “Parece que as pessoas não querem mais ler as mentiras que eles publicam”. Como sempre, engana seus súditos, inclusive o presidente do partido, Rui Falcão, que posa de bom moço para a mesma imprensa acusada pelo “enganador-mor”. O Brasil, para os petistas, é secundário, sempre foi secundário. O objetivo final deste partido é acabar com a democracia que lhes deu espaço. Isso eles não conseguem mais disfarçar. Seu projeto de poder é o do uso da democracia para destruí-la, para consolidar um governo demagógico, respaldado em sindicalistas, CUT, MST, UNE e outros grupelhos fanáticos, com um discurso farsante, mentiroso, que esconde suas verdadeiras intenções, dentro e fora dos poderes, espelhando-se em modelos odientos, criminosos, desagregadores, corruptos, desrespeitadores e ultrapassados, que já faliram uma boa parte dos países do mundo.
Antônio Scarcela Jorge.

BRASIL - NO REINO DA CORRUPÇÃO


LEGISLATIVO - POVO E PODER

 CUNHA AFIRMA QUE REDUÇÃO DA MAIORIDADE DIMINUIRÁ SENSAÇÃO DE IMPUNIDADE.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afirmou nesta sexta-feira que o objetivo do projeto de lei que pretende reduzir de 18 para 16 anos a idade de responsabilidade penal é diminuir a "sensação de impunidade".

"O objetivo não é reduzir a criminalidade quando se propõe a redução da maioridade penal, o objetivo é a redução da sensação de impunidade", declarou Cunha em um encontro com jornalistas no Rio de Janeiro.

Na semana passada, uma comissão especial da Câmara aprovou a redução de 18 para 16 anos em relação à idade de responsabilidade penal, mas só para crimes considerados graves, uma medida que agora deverá ser debatida pelo plenário.

Se esta iniciativa for aprovada, serão julgados como adultos os jovens de 16 a 18 anos que cometerem crimes relativos a violência sexual, roubo seguido de morte, homicídio intencional, lesão corporal grave e roubo altamente qualificado.
De acordo com Cunha, se um jovem de 16 anos "pode votar", também deve ter "a responsabilidade para assumir danos".

Quanto questionado se esta medida pode ter um efeito negativo por complicar a possível reabilitação de jovens delinqüentes, Cunha avaliou que essa é uma "discussão secundária", já que o que se pretende é tirar da sociedade quem "não tem condições de conviver (nela) pela prática de crimes".

Cunha também quis minimizar a importância do problema que poderia representar a aplicação desta lei em meio à superpopulação carcerária nos 1.424 presídios do Brasil, que têm capacidade para 376.669 pessoas e abrigam 607.730, segundo o Ministério da Justiça. "Se o sistema penitenciário está mal, é preciso tomar medidas de gestão e de aplicação de recursos, e cabe ao governo federal fazer isso", opinou.

Perguntado pelo efeito na imagem do Brasil que a aprovação desta lei possa ter em nível internacional, levando em conta que até a ONU se mostrou recentemente contrária a esta medida, Cunha respondeu que cada país tem "suas peculiaridades".

"Esses países que criticam não têm a situação social do Brasil, não têm a bandidagem que nós temos, não têm o tráfico de drogas que nós temos, ainda mais aqui no Rio de Janeiro", comentou o político do PMDB.

Cunha quis deixar claro ainda que "não castigando quem comete um crime entre os 16 e os 18 anos, não se vai melhorar a sensação de violência no país".

Perguntado se tem a esperança de que este processo receba o apoio da Câmara, Cunha afirmou que o Congresso não está ao seu serviço, mas é ele quem está "a serviço do Congresso".

A aprovação deste projeto de lei depende ainda de três votações; duas delas no plenário da Câmara - que, segundo Cunha, podem acontecer na próxima semana - e outra no Senado.
Fonte: Agência Brasil.

AVENTUREIROS NO PODER

 HABEAS CORPUS FOI "AVENTURA JURÍDICA", DIZ JUIZ.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou ontem um pedido de habeas corpus preventivo a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que tinha sido feito sem o conhecimento do petista por um morador de Sumaré (SP).

O juiz responsável pela decisão, João Pedro Gebran Neto, chamou a solicitação de “aventura jurídica” e disse que ela “talvez” exponha e prejudique o próprio ex-presidente. Para o magistrado, não há fundamento no pedido e o autor não trouxe nenhuma informação concreta sobre “ameaças ao direito de ir e vir” de Lula.

Gebran ainda decidiu encaminhar o pedido feito por Maurício Ramos Thomaz ao Ministério Público Federal para “providências cabíveis”, uma vez que o autor se referiu a Sergio Moro e a outras pessoas com linguagem chula e “imprópria”. Ele citou como um exemplo um trecho em que Moro é comparado a Adolf Hitler.

Na petição, Thomaz usa termos ofensivos e irônicos contra o juiz e afirma, entre outros argumentos, que Moro “fraudou” uma sentença contra o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, “cria leis” a seu gosto e decide com base em suposições. O pedido de foi feito às 16h20 de quarta, 24.

Em nota, a 13ª vara da Justiça Federal no Paraná, cujo titular é Moro, disse que, “a fim de afastar polêmicas desnecessárias, informa-se, por oportuno, que não existe, perante este juízo, qualquer investigação em curso relativamente a condutas do excelentíssimo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva”.
Fonte: Folhapress.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2015

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge.

EDUCAÇÃO A TOQUE DE CAIXA.

Nobres:
Partimos da premissa que atenções se projetam no sentido de melhor analisar propostas, especialmente aquelas que estiveram sendo formatadas (termo mais lógico – copiadas) e originárias “de cima para baixo” que são apressadas pelo Poder Executivo que enviam as Câmaras quase no prazo de expiração. Em contrapartida o legislativo também programa a pressa no intuito de se livrar de uma matéria que deveria ser de suma importância ao “pulsará” pela explanação de técnicos e com certa dose “maquiavélica” obviamente escolhida para tais finalidades. Ressaltamos é incidência em quase todos os municípios Deste modo é a convivência dos malignos costumes que “significa” de forma comum os municípios.  Neste contexto não sublime as imensas maiorias dos municípios deixaram para a última hora o encaminhamento de seus planos locais para o ensino diz muito sobre a pouca importância destinada à Educação no país e conseguintemente nos Estados. Ainda que os gestores insistam em explicações como dificuldades técnicas e de planejamento, além de pouco prazo para a definição de metas e estratégias para a área nos próximos 10 anos, o fato concreto é que, de maneira geral, houve um excesso de despreocupação com o assunto. Em conseqüência, muitos textos acabarão se restringindo a reproduzir o plano nacional, sem avançar nas especificidades locais. A ênfase nas divergências em relação à discussão de gênero em sala de aula fez com que o tema se impusesse sobre outros, que acabaram muitas vezes colocados de lado. É o caso, por exemplo, do número de alunos por sala de aula e de aspectos relacionados à valorização dos professores. É lamentável que uma matéria de tamanha relevância para a sociedade e para o futuro, que os municípios precisam muito avançar na área educacional para melhorar economicamente e não perder importância relativa, tenha sido encaminhada a toque de caixa. Políticas de ensino não podem ficar na dependência de quem está temporariamente no poder. Educação de qualidade é um objetivo que precisa ser perseguido permanentemente, com metas definidas num prazo mais longo. Não vamos comemorar antecipadamente sem que os primeiros efeitos venham acontecer, porém num prognóstico que não guarda adequada expectativa.

Antônio Scarcela Jorge.

CONTAS COM A JUSTIÇA

LULA PEDE À JUSTIÇA PARA DESCONSIDERAR PEDIDO DE HABEAS CORPUS A SEU FAVOR.

O Instituto Lula divulgou nota nesta quinta-feira esclarecendo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que a Justiça Federal desconsidere o pedido de habeas corpus feito pelo consultor de Campinas Maurício Ramos Thomaz em um processo da Operação Lava Jato. Segundo a nota, o ex-presidente já instruiu seus advogados para que ingressem nos autos e requeiram expressamente o não conhecimento do habeas corpus.

O Instituto Lula informou que foi informado da existência do habeas corpus pela imprensa. "Não sabemos no momento se esse ato foi feito por algum provocador para gerar um factoide”, diz a nota, acrescentando que estranha que a notícia tenha sido divulgado pelas contas do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) nas redes sociais.

Justiça já negou pedido.

O desembargador federal João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), responsável por julgar processos da Operação Lava Jato no órgão, negou nesta quinta-feira (25) o habeas corpus preventivo em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

O habeas foi ajuizado pelo consultor Maurício Ramos Thomaz, de Campinas (SP), e não pelo político, com o objetivo de proteger o ex-presidente. Segundo o autor, Lula estaria na iminência de ser preso preventivamente, o que seria, conforme a petição, “coação ilegal”.

Segundo o desembargador, “não existe qualquer fundamento legal para a pretensão”. Para Gebran, o “autor popular não traz qualquer informação concreta sobre aquilo que imagina ser uma ameaça ao direito de ir e vir do paciente”.

“Cuida-se apenas de aventura jurídica que em nada contribui para o presente momento, talvez prejudicando e expondo o próprio ex-presidente, vez que o remédio constitucional (habeas corpus preventivo) foi proposto à sua revelia”, avaliou o magistrado. Gebran frisou que o autor usou em sua petição notícias de jornais, revistas e portais de informação, que “não servem como fundamento”.

Habeas corpus impetrado em favor de Luiz Inácio Lula da Silva.

O magistrado finaliza sua decisão declarando que a petição será enviada ao Ministério Público Federal (MPF) “para adoção de providências cabíveis”, tendo em vista que o autor usou linguagem “imprópria, vulgar e chula, inclusive ofendendo a honra de várias pessoas nominadas na inicial”. 

Thomaz refere-se ao juiz Sérgio Moro com expressões como “hitleriano”, definindo o magistrado como “moralmente deficiente”. Refere ainda que Moro teria “fraudado a sentença de Nestor Cerveró”.

Gebran decretou segredo de Justiça por 48 horas, devido ao excesso de consultas ao Portal do TRF4 relativas a esse habeas corpus, o que está prejudicando o sistema processual eletrônico do tribunal.

Autor do habeas diz que tem fixação por processos jurídicos.

O autor do habeas corpus para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não seja preso na Operação Lava Jato, Maurício Ramos Thomaz, morador de Campinas (SP), diz que não é advogado, mas tem fixação por processos jurídicos. Em entrevista ao site G1, ele disse que a ideia de apresentar o habeas corpus surgiu depois de uma conversa com um amigo, que lhe perguntou se Lula tinha chances de ser preso. Então, ele decidiu tomar providências para tentar evitar que isso aconteça.

"Fico acompanhando processos que acho 'aberrantes'. Não tem prova nenhuma contra ele [Lula]. Fiz esse habeas corpus pedindo que não seja preso, simples. Não tenho restrição ética, não tenho OAB", afirmou Maurício ao G1.

Ele disse ainda que é consultor jurídico, apesar da falta de diploma, porque amigos o procuram para debater sobre processos.

Segundo Thomaz, o registro do habeas corpus foi feito entre segunda (22) e terça-feira (23). "Redigi rapidamente, enviei por e-mail e uma cópia pelo correio, como deve ser", explicou.

O pedido chegou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, e se tornou de conhecimento público nesta quinta, depois que o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) divulgou a informação em sua conta no Twitter. Segundo a assessoria do TRF-4, qualquer cidadão tem o direito de acionar a Justiça para obter um habeas corpus em favor de qualquer pessoa.

Instituto Lula nega ter entrado com habeas corpus para ex-presidente.

Líder do governo critica Caiado por atribuir pedido de habeas corpus a Lula.

Autor de habeas corpus a favor de Lula tem histórico de ações.

Em 2012, Maurício Thomaz entrou com um pedido de habeas corpus em favor de Simone Vasconcelos, ré no processo do mensalão. Segundo ele, Simone está sofrendo “constrangimento ilegal” ao ser condenada por um “crime inexistente”, no caso, lavagem de dinheiro “em continuidade delitiva”.

No documento, classificou o voto do ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa de "mal intencionado" e "ridículo" por ter considerado inquéritos policiais e ações penais em andamento como maus antecedentes, conforme voto do ministro vazado no site do STF.

Ele também já entrou com ações a favor de Kátia Rabello e do jornalista Diogo Mainardi. Em março de 2014, encaminhou ao Senado uma representação contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo julgamento do mensalão.

Fonte: Agência Brasil.