quarta-feira, 31 de agosto de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 31 DE AGOSTO DE 2016

SCARCELA JORGE
COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
RACIONALIDADE DO FATO.

Nobres:
Dentre os atalhos para incorrer o combate ao imperativo da corrupção no país que felizmente, um vai se abatendo com a derrocada imperialista do petismo e de seu comandante do bando e, por ensejo segmentos da sociedade ética vem procurando contribuir pela nova arrancada cujo modelo passa literalmente pela Educação, entre estes surgem alguns projetos costumam gerar muitas polêmicas e dividir opiniões. Ultimamente tem se falado muito sobre a Escola sem Partido. Para muitos essa lei não passa de algo que irá impedir professores de imporem suas doutrinas, principalmente políticas, sobre os alunos. Mas para outros, isso fere complemente a liberdade de expressão dos educadores. Os defensores da Escola sem Partido defendem que os alunos têm o direito de não serem doutrinados a partir das perspectivas políticas e/ou religiosas dos professores. Diz ainda que a sala de aula não seria um espaço propício para se debater assuntos como política. O assunto divide opiniões. Alguns afirmam que na verdade este projeto é uma proposta recheada de conservadorismo, autoritarismo e fundamentalismo cristão. Para muitos, a falta de debate político dentro da sala de aula impede o desenvolvimento do pensamento crítico do aluno e estimular, questionar e debater esse tipo de questionamentos e assuntos também é papel da escola. Na nossa modesta opinião não é combater ideologias, pois estas pessoas em sua maioria nem são ideológicas e sim, aproveitadores, interesseiros, gananciosos e trapaceiros exercem seus maus costumes pela hedge da conveniência, tem a efemeridade como padrão.
Antônio Scarcela Jorge.

POPULAÇÃO: BRASIL TEM DUZENTOS E SEIS MILHÕES DE HABITANTES







BRASIL JÁ TEM 206 MILHÕES DE HABITANTES, DIZ IBGE.

Estimativas publicadas no Diário Oficial da União indicam que o país tinha, em 1º de julho deste ano, 206.081.432 habitantes. No ano passado, a população era de 204.450.649.

O Brasil tem 206,08 milhões de habitantes, segundo dados divulgados nesta terça pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com IBGE, o Rio Grande do Sul é o quinto Estado mais populoso do País, com 11,29 milhões de habitantes. Ele fica atrás de São Paulo, que tem 44,75 milhões, Minas Gerais (21 milhões), Rio de Janeiro (16,63 milhões) e Bahia (15,28 milhões)

Porto Alegre é o 10ª município mais populoso, com 1.481.019 milhões de pessoas. Em 2016, pouco mais da metade da população brasileira (56,4% ou 116,1 milhões de habitantes) vive em apenas 5,5% dos municípios (309), que são aqueles com mais de 100 mil habitantes.

Os municípios com mais de 500 mil habitantes (41) concentram 29,9% da população do país (61,6 milhões de habitantes). Por outro lado, a maior parte dos municípios brasileiros (68,4%) possuem até 20 mil habitantes e representam apenas 15,8% da população do país (32,3 milhões de habitantes).

Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, estimada em 815 habitantes em 2016, seguido de Borá (SP), com 838 habitantes, e Araguainha (MT), com 953 habitantes. Esses três municípios são os únicos no país com menos de mil habitantes.

Regiões Metropolitanas.

Considerando a composição das Regiões Metropolitanas (RM) de 31 de dezembro de 2015, a RM de São Paulo é a mais populosa, com 21,2 milhões de habitantes. A RM de Porto Alegre é a quinta maior do país, com 4.276.475 de pessoas.

Queda no crescimento populacional.

O crescimento populacional do total do país, medido pela taxa geométrica de crescimento, foi de 0,80%, menor do que o estimado para o período 2015/2014 (0,83%), conforme a Projeção da População 2013 do IBGE.

Quase ¼ dos 5.570 municípios (24,8%, ou 1.379 municípios) apresentaram taxas de crescimento negativas, ou seja, redução populacional.

Mais da metade dos municípios brasileiros (53,4% ou 2.975 municípios) apresentou crescimento que variou de 0% a menos de 1%, e 260 municípios (4,7% do total) apresentaram crescimento igual ou superior a 2%.

O grupo de municípios com até 20 mil habitantes apresentou, proporcionalmente, maior número de municípios com redução populacional (1.235 municípios ou 32,4% dos municípios até 20 mil).

Por outro lado, os municípios com mais de 100 mil a um milhão de habitantes foram os que apresentaram maior proporção de municípios com crescimento superior a 1% (133 ou 45,5%).

As cidades com mais de um milhão de habitantes concentram crescimento entre 0 e 1% ao ano (14 ou 82,3% dos municípios deste grupo de tamanho populacional).
Fonte: Agência Brasil.

PRESIDENTE VIAJA HOJE


















TEMER E MINISTROS SEGUEM OFENSIVA PARA ACELERAR JULGAMENTO DE IMPEACHMENT.

Votação final poderá ser acontecer na manhã de quarta-feira.

Atentos ao desenrolar do dia nesta terça-feira, o presidente em exercício, Michel Temer, e os ministros do Planalto, apesar de dizerem que o governo não está interferindo na votação, darão prosseguimento ao trabalho de monitoramento dos votos dos senadores. O Planalto está preocupado com a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, em deixar a votação final para a quarta-feira pela manhã.

Isso é ruim porque poderá atrapalhar e atrasar ainda mais os planos do governo e de Temer, que tinha previsto, já em um cenário de primeiro adiamento, viajar na tarde de quarta-feira, no máximo até às 16 horas, para poder chegar a tempo de participar das agendas na China.

Se realmente, como quer Lewandowski, para quarta-feira ficar agendada apenas a votação, a avaliação de interlocutores do presidente é que "ainda dá tempo", já que essa fase tende a ser mais rápida do que os debates e exposição dos senadores.

Na ofensiva do governo, Temer e seus aliados seguirão o dia em conversas para tentar convencer parlamentares da base para que eles ou falem rapidamente, já que sabem que todos querem deixar registradas as suas participações nesta sessão histórica, ou que abram mão de suas falas.

Bancada do Maranhão.

Outra investida que deve continuar acontecendo ao longo do dia é em relação à bancada de senadores do Maranhão, já que os três senadores - Roberto Rocha (PSB), Edison Lobão (PMDB) e João Alberto (PMDB) - dizem que vão votar em bloco. Temer esteve com Rocha no domingo e com Lobão na segunda. Ainda falta João Alberto, que ainda não teria chegado a Brasília. Segundo afirmou uma fonte ao jornal, no caso do senador Rocha, um importante cargo federal na região Nordeste entrou nas negociações.

Apesar disso, os três senadores maranhenses foram alvos de investidas também do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que veio a Brasília no final da semana passado justamente para tentar convencê-los a votar a favor da presidente afastada Dilma Rousseff.

Temer, que tem a agenda desta quarta-feira sem compromissos agendados para a parte da tarde, e seus aliados investirão ainda em outros senadores, monitorando e repassando novamente os nomes, telefonando ou chamando para cafés. Na segunda, o próprio presidente em exercício falou por telefone com diversos senadores.

China.

Mesmo com a votação final na quarta de manhã, o Planalto ainda planeja fazer um esforço para garantir a saída da comitiva presidencial no final da tarde do mesmo dia. A viagem de Temer para a China tem previsão de três paradas: na Ilha do Sal, Cabo Verde; em Praga, capital da República Tcheca; e em Astana, capital do Cazaquistão.

O tempo de viagem estimado, que era de 33 horas, segundo assessores de Temer, passou a ser de 27 e 28 horas. Com isso, se ele conseguir sair do Brasil até às 17 horas, ele chegaria a Ásia na manhã do dia 2, o que ainda possibilitaria que ele participasse de um seminário de empresários em Xangai.

Além do encontro com empresários, Temer pretende ter um encontro com o primeiro-ministro chinês, e diversos encontros bilaterais. Para o dia 3 de setembro, por exemplo, já estão previstos encontros bilaterais com os primeiros ministros da Espanha e Itália, com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita. Há também a previsão de uma conversa com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo. A agenda principal na China, o encontro dos líderes do G-20, está marcada para os dias 4 e 5 de setembro.

Posse.

Logo após o julgamento, se confirmado o afastamento definitivo de Dilma, Temer terá que participar de cerimônia de posse no Congresso. O desejo do Planalto é que o evento será rápido e discreto, assim não atrapalharia os planos da viagem e ainda reforçaria o discurso de Temer que é momento de pacificar o País e que ele está assumindo o posto com base na democracia.

Os trâmites da cerimônia já estão sendo discutido com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), desde a semana passada. Renan é o encarregado de definir o rito. Os dois devem conversar ainda nesta terça, inclusive, para bater o martelo dos detalhes do provável evento de quarta.
Fonte: Estadão.

"LÉGUA TIRANA" VOTAÇÃO FINAL HOJE




VOTAÇÃO FINAL DO IMPEACHMENT SERÁ HOJE, DIZ LEWANDOWSKI.

A sessão de ontem concluiu com debates e discursos.

A votação final do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff deve ficar para quarta-feira (31), segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que preside o julgamento.

“Hoje eu pretendo impreterivelmente terminar essa fase dos oradores. Se for possível, mas creio que o tempo não permitirá, eu pretendo fazer o julgamento hoje, mas eu creio que o julgamento terá que ficar para amanhã”, disse.

O Palácio do Planalto esperava que o processo tivesse uma definição já na madrugada de hoje.

Como Michel Temer tem uma viagem marcada para a China para participar da Cúpula do G20, a expectativa era a do governo era de que ele já viajasse empossado.

Votação.

Após a fase de discursos, Lewandowski terá que fazer a leitura do resumo do processo com as alegações da acusação e da defesa.

Em seguida, dois senadores favoráveis ao impeachment de Dilma e dois contrários terão cinco minutos cada um para encaminhamento de votação.

A votação é no painel eletrônico e, para confirmar o impeachment, são necessários 54 votos a favor do afastamento de Dilma.
Fonte: G1 – DF.

A ESPERTEZA DO BANDO NÃO COLA

 MIGUEL REALE JR FALA EM “ESPERTEZA MALANDRA” E PEDE CONDENAÇÃO DE DILMA.

Os denunciantes Miguel Reale Júnior e Janaína Conceição Paschoal falam sobre o processo de impeachment.

Ao dividir o tempo de 1h30, destinado à acusação, com a advogada Janaína Paschoal, o jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment da petista, adotou durante em toda sua exposição um tom ainda mais duro que a colega para pedir a condenação da presidenta afastada Dilma Rousseff.

Reale afirmou que houve aparelhamento do governo e que há provas concretas de que houve crime de responsabilidade. “Não é apenas um formalismo, mas é a verificação exata da ocorrência de fatos delituosos graves.

"Como não há crime de responsabilidade? Há sim. Há cadáver e há mau cheiro desse cadáver. O crime está inicialmente em se ter utilizado os bancos oficiais para financiar o Tesouro”, ressaltou

Já no começo do discurso, Reale Jr atacou o PT, partido de Dilma, afirmando que o país vive um momento de mudança de mentalidade, não apenas de governo.

"É uma administração pública não baseada no mérito, mas na sinecura, na difusão de que o que importa é ser malandro. O lulopetismo deixa como legado a esperteza, a malandragem. O país não quer mais isso", afirmou.

O jurista insistiu que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff não prejudica o regime democrático brasileiro.

"O país não quer mais isso. O país que organiza uma Olimpíada e que vive um processo de impeachment sem risco à democracia é um país que confia em suas instituições, em sua gente. Um país que confia que existem pessoas da coragem como Janaína Paschoal", disse, exaltando o trabalho da colega durante o processo.

Reale finalizou, dizendo que os senadores "não estão fazendo nenhuma injustiça" ao votar pelo impeachment. "Estão fazendo justiça proporcional aos atos graves que foram cometidos”.

Reação.

Após a manifestação da acusação a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) pediu a palavra para criticar as alegações dos dois advogados que, segundo ela, foram políticas e não elencaram elementos técnicos. “

"Essa discurseira política mostra bem a origem do processo, de base política para afastar a presidente”, afirmou. A senadora voltou a atacar a advogada Janaína Paschoal de ter sido paga pelo PSDB para assinar o pedido contra a petista.
Fonte: Agência Brasil.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2016

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

VOTO NÃO É COMPRA DE MERCADO, NO ENTANTO UM DEVER DE CIDADANIA.

Nobres:
Na expressão escorreita da palavra, exercitar o voto é empenho protocolar e se restringe ao alistamento e ao comparecimento e não compra e venda de mercado. Se assim proceder que a exerce vira bandido de toda espécie. Na pratica o voto é obrigatório no exercício do dever. Justificar a ausência é muito simples, têm prazo elástico dois meses e, na falta de uma explicação, paga-se a multa, que é uma ninharia. E o pior o Brasil cuja desfaçatez é um jogo que programe o cidadão infrator discorre na verdade que Charles De Gaulle o eternizou! No país dos atalhos em sua maioria escusos formalmente. Há uma tecla do voto em branco e ainda pode-se anular o voto, inventando-se um número qualquer. Voto nulo ou branco é o - “não voto”-. Desde quando, então, o voto é obrigatório? Avaliamos obrigatório o nosso voto. É um dever, porque na realidade queremos votar. Usamos o “privilégio” que a Constituição confere aos cidadãos. Quem não vota sempre será governado pelos que votarem. Optar por não votar é permissividade. É entregar o ouro aos bandidos sem lutar. Nesse sentido, de uma obrigação moral e cidadã, construída pelo eleitor para consigo, admitimos, há o dever de votar. Quando se difunde que o voto é uma faculdade, um direito, uma escolha, jamais uma obrigação, nem de longe estamos desejando desestimular o comparecimento e mesmo o voto. Percebam que o ato de votar não tem o peso de uma obrigação indesejável. É bom  querer votar. É preciso querer votar. Votar conscientemente, livre de obrigações e de estorvos pessoais. Dizer por aí que votar é cumprir uma ordem é o jeito capcioso de se causar desencanto no eleitorado. Se liberdade é um bem indispensável e fundamental, temos que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para preservá-la. Comparecer à urna, escolher os candidatos após cuidadoso exame de seus currículos e biografias e votar por respeito às convicções que nos servem de bússola, isso é construir e manter a democracia, se não é continuar o velho conceito formatado pela geração contemporânea que maus exemplos estão sendo sentidos.
 Antônio Scarcela Jorge.

"RIVAIS SE CRUZAM"

 INTERROGATÓRIO NO SENADO OPÕE DILMA E AÉCIO, RIVAIS NA ELEIÇÃO DE 2014.

Senador disse que ela venceu com 'ilegalidades' e 'faltando com a verdade'.

O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, afirmou nesta segunda-feira (29), em pergunta dirigida a Dilma Rousseff durante interrogatório na sessão de julgamento do impeachment, que ela venceu a eleição de 2014 "faltando com a verdade e cometendo ilegalidades".

Ao responder, Dilma afirmou que, logo após a eleição, houve tentativas de se desestabilizar o governo e mencionou ações do PSDB. "A partir do dia seguinte da minha eleição, uma série de medidas políticas para desestabilizar o meu governo foram tomadas", declarou.

Poucos dias após o resultado da eleição, o PSDB entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido de auditoria para verificar a lisura da eleição presidencial. O partido também pediu ao TSE dados de urnas eletrônicas para fazer uma auditoria sobre os sistemas de votação.

Após a eleição de 2014, o PSDB também ingressou no TSE com uma ação em que pedia a impugnação dos mandatos de Dilma e do vice Michel Temer por suposto abuso de poder político e econômico no pleito.

O partido alega que houve "financiamento de campanha mediante doações oficiais de empreiteiras contratadas pela Petrobras como parte da distribuição de propinas", suspeita investigada na Operação Lava Jato.

O TSE ainda não deu uma decisão final sobre essa ação. Desde o início do caso, a defesa de Dilma alega que todas as doações para a campanha foram legais, declaradas e aprovadas pelo TSE na prestação de contas

Dirigindo-se diretamente a Dilma, Aécio afirmou que “não é desonra perder as eleições, sobretudo quando se defende idéias e se cumpre a lei”. Mas ressalvou: “Não diria o mesmo de quando se vence as eleições faltando com a verdade e cometendo irregularidades”.

O senador tucano relembrou debates dos quais os dois participaram na campanha eleitoral de 2014 e relembrou temas discutidos entre eles, como combate à inflação e crescimento da economia.

"Vossa Excelência usa os votos que recebeu, como justificativa para os atos que tomou. O voto não é salvo-conduto", afirmou o senador.

Aécio perguntou "em que dimensão” ela se sente responsável pela recessão brasileira, por 12 milhões de desempregados e pela perda média de 5% da renda dos trabalhadores.

“Jamais imaginaria que, após todos os debates durante a campanha eleitoral, que envolveu o voto de 110 milhões de brasileiros, nos encontrássemos aqui hoje. Tenho certeza que, ao longo de todo o processo eleitoral, debatemos e nos respeitamos. O que tenho dito, e reafirmei no meu discurso e reafirmo ao senhor, é que, a partir do dia seguinte à minha eleição, uma série de medidas políticas para desestabilizar meu governo foram adotadas”, afirmou Dilma.

Dilma aproveitou a resposta para criticar o que chamou de possibilidade de "eleição indireta" para presidente por meio do processo de impeachment.

“Respeito o voto direto nesse país, acho que o voto direto é uma grande conquista. Prefiro o barulho das ruas, das disputas eleitorais, das divergências eleitorais, e por isso respeito todos aqueles que concorreram. Agora, não respeito eleição indireta produto de processo de impeachment sem crime de responsabilidade. Isso eu não posso respeitar”, afirmou.

Fonte: G1 - DF.

O SUPER DEUS ESTEVE PRESENTE

 MESMO COM PRESENÇA DE LULA, PT ESTÁ PESSIMISTA COM IMPEACHMENT.

Lula acompanha o discurso de Dilma no Senado.

Mesmo depois da mobilização na residência da senadora Lídice da Mata, petistas reconheceram na manhã desta segunda-feira que não há mais condições de reverter o placar do impeachment.

O clima é de pessimismo entre os interlocutores mais próximos da presidente afastada.

Até mesmo a movimentação recente do ex-presidente Lula, que esteve em Brasília na sexta-feira e jantou neste domingo com Dilma, não surtiu o efeito esperado. 

Lula não conseguiu reverter os votos necessários.

Segundo um senador do PT, sem a caneta na mão, a missão se tornou praticamente impossível, numa referência à negociação de cargos e ministérios. "Não tínhamos nada que oferecer".

Segundo integrantes do PT, a presença de Lula em Brasília serviu muito mais como gesto de solidariedade a Dilma.

"Lula não quis passar a impressão de que estava abandonada a sua sucessora", disse um senador petista.  

Fonte: G1 - DF.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2016

SCARCELA JORGE
COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

A EDUCAÇÃO FORA DAS ELEIÇÕES.
Nobres:

Em uma campanha política, a escolha maior não está no mais bonito ou bem preparado, nem está no que ocupou mais ou menos cargos eletivos. É aí que reside o nó democrático. Infelizmente, nem sempre uma eleição vai ser a garantia de que a saúde e a educação vão melhorar, porque muitos políticos teimam em “gerenciar” e não “governar”. E de certa forma, a democracia é inimiga número um do gerenciamento e das leis de mercado. É por tudo isso que a educação, como muitos querem, não podem se limitar a oferecer escolas técnicas. Por tudo isso, é uma visão um tanto mesquinha e simplista do que seja a educação como se pudéssemos resumi-la à empregabilidade. A educação é condição fundamental ao desenvolvimento social e intelectual de um povo. A educação, refém do mercado faz o cidadão também refém da opinião pública, muitas vezes contrária ao interesse da sociedade. A educação deve ser libertadora. A cidadania deve ser aquela de participação, do poder de decisão, de fazer escolhas sociais e políticas, e não somente econômicas. Uma boa formação proporciona aos sujeitos autonomia e poder de decisão. Dá esperança e poder de discernimento, reforça os vínculos democráticos e, de quebra, enfraquece ações mercantilistas ao mesmo tempo o fortalecimento da soberania popular.
Antônio Scarcela Jorge.

DILMA VAI AO SENADO

 GOVERNISTAS DIZEM QUE VÃO ADOTAR TOM RESPEITOSO DURANTE DISCURSO DE DILMA.

Para evitar desgaste durante a defesa que será feita pela presidenta afastada Dilma Rousseff.

Integrantes da base aliada do governo do presidente interino Michel Temer disseram que adotarão um “tom respeitoso” com Dilma, mas que não aceitarão provocações de seus defensores. A estratégia para o depoimento de Dilma foi definida em reunião realizada neste domingo (28) na liderança do PSDB no Senado.

“Nós fizemos uma reunião dos partidos que compõem a base aliada para organizar o comportamento na sessão de amanhã. A decisão tomada é de tratar a presidente com todo o respeito que ela merece como presidente afastada, como uma pessoa que comparece ao Parlamento cumprindo o rito constitucional do impeachment”, disse o senador Agripino Maia (DEM-RN) após a reunião.

Os senadores avaliam que Dilma adotará um tom emotivo em seu discurso e que confrontos e bate bocas, como os que ocorreram nos dois primeiros dias do julgamento final possam vir a favorecer a petista. “Não aceitaremos as provocações e nem a beligerância proposta com o intuito de criar fatos novos que possam mudar os votos dos senadores”, acrescentou o senador.

Segundo o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), caberá a Dilma dar o tom da sessão. O tucano disse ainda que a orientação para os questionamentos será de se ater a questões formais do processo contra Dilma, que responde sob a acusação der ter editado em 2015 três decretos de créditos suplementares sem autorização do Congresso e, também, de atrasar o pagamento para o Banco do Brasil, de subsídios concedidos a produtores rurais por meio do Plano Safra, as chamadas pedaladas fiscais.

“Nossa disposição é de fazer perguntas duras, técnicas, sobre os crimes cometidos pela presidente para que ela possa se manifestar sobre eles. Obviamente que se o tom que vier da presidente ou mesmo de senadores que lhe apoiam for outro, a reação será a altura”, alertou.

Para Aécio, o discurso de Dilma não provocará mudança nos votos dos senadores. “A presença da presidente não tem o objetivo de mudar votos. A convicção dos senadores veio se formando ao longo do tempo, mesmo antes do início desse processo”, disse.

O senador Agripino Maia disse que a decisão é de pedir o direito de réplica a Lewandowski em caso de provocação. “Se houver algum tipo de provocação, haverá a interpelação do provocado ao presidente [Ricardo Lewandowski] com o pedido de réplica”.

Os integrantes da base aliada decidiram ainda que vão dar prioridade às falas dos líderes em momentos estratégicos. A ideia é que as principais lideranças possam vir a trocar de lugar com outros senadores e antecipar a fala sempre que considerarem necessário. “Se você tem pessoas de partido no começo da seqüência de fala e líderes que podem fazer perguntas, supostamente mais apropriadas, vamos propor a quem se inscreveu antes se ele concorda com a mudança de lugar. Até o início da tarde, 47 senadores estavam inscritos para falar.

A estratégia foi adotada logo após a informação de que a senadora Kátia Abreu será a primeira a usar a palavra, logo após o pronunciamento de Dilma. A senadora falará no lugar de Paulo Paim (PT-RS), inscrito originalmente em primeiro lugar. Paim trocou de lugar com a ex-ministra Kátia Abreu devido ao fato de a senadora ser amiga pessoal e uma das principais aliadas políticas de Dilma, permanecendo no governo mesmo após o rompimento do seu partido com a presidenta, em março.

Apesar de falarem em evitar o confronto, os senadores não descarta a possibilidade de adotar um tom mais político nos questionamentos para rebater possíveis provocações. O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), disse que adotará uma postura respeitosa, mas que “cada ação corresponde a uma reação”. “Na minha terá tem um ditado que diz que o risco que corre o pau, corre o machado”, acrescentou.

Dilma deve chegar ao Senado acompanhado de apoiadores e integrantes de movimentos sociais, que prometem fazer uma caminhada do Palácio da Alvorada até o Congresso, no início da manhã de segunda-feira.

Em sua fala no Senado, prevista para começar às 9h, Dilma terá 30 minutos para apresentar sua defesa. O tempo poderá ser estendido a critério do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que preside o julgamento. Em seguida, ela responderá aos questionamentos dos senadores. Cada parlamentar terá até cinco minutos para seus questionamentos.

O tempo de resposta de Dilma é livre e não será permitida réplica e nem tréplica. Dilma também poderá deixar de responder as indagações dos senadores. Ela também responderá a eventuais questões formuladas pela acusação e pela defesa.

O depoimento de Dilma será acompanhado no plenário por cerca de 30 convidados dela. Dentre eles, estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente do PT, Rui Falcão; do PDT, Carlos Lupi, vários ex-ministros do governo dela, além de assessores e pessoas próximas. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), colocou à disposição da acusação o mesmo número de cadeiras que ofereceu à petista.

Questionados sobre os possíveis convidados para acompanhar o depoimento de Dilma, os senadores fizeram mistério, mas admitiram que convidassem integrantes de movimentos que apoiaram o impeachment.

Participam da reunião, além de Aécio, Caiado e Agripino Maia, o líder do Governo na Casa, Aloysio Nunes (PSDB-SP), Álvaro Dias (PV-PR), José Anibal (SP), Cássio Cunha Lima (PB), Tasso Jereissati (CE), Ricardo Ferraço, Waldemir Moka (PMDB-MS), Paulo Bauer (PSDB-SC), Ana Amélia (PP-RS), Lasier Martins (PDT-RS) e o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA).

Fonte: G1 – DF.

TEMER VIAJARÁ AO EXTERIOR

 TEMER PLANEJA VIAGENS INTERNACIONAIS CASO O IMPEACHMENT SEJA CONFIRMADO.

Principal foco dos encontros bilaterais e com empresários estrangeiros é sinalizar ao mundo financeiro que o Brasil está retomando o crescimento.

O presidente interino Michel Temer aguarda o final do julgamento do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff para dar início a uma série de agendas internacionais para atrair investimentos externos no país e promover exportações de produtos brasileiros.

Desde que assumiu a interinidade, em maio, ele não viajou para o exterior, e tem dito que só irá à China na semana que vem para a Cúpula de Líderes do G-20, caso os senadores concluam e aprovem o afastamento em definitivo de Dilma. Outros compromissos fora do país estão no radar do Palácio do Planalto, como os Estados Unidos, a Índia, o Japão, a Colômbia, a Argentina e o Paraguai.

O principal foco dos encontros bilaterais e com empresários estrangeiros dos quais Temer pretende participar é sinalizar ao mundo financeiro que o Brasil está no caminho de retomar a sua atividade econômica e que, por isso, será um lugar mais seguro para receber investimentos.

A equipe econômica tem preparado uma lista com os projetos que serão concedidos nos próximos meses à iniciativa privada como rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, para que sejam apresentados aos empresários. Parcerias do poder público com a iniciativa privada e acordos comerciais também serão estimulados visando ampliar exportações e criar empregos.

Na próxima sexta-feira (2), o governo brasileiro vai promover em Xangai um encontro com investidores chineses para o qual está prevista a participação de Temer. A 33 horas de distância do Brasil, porém, a sua primeira agenda no país asiático pode não ocorrer caso a votação final não seja concluída a tempo. Ainda que não representem Temer no seminário empresarial, os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e da Agricultura, Blairo Maggi, devem viajar à China antes da comitiva oficial.

Além da cúpula do G-20 nos dias 4 e 5 de setembro, Michel Temer deve participar de reuniões bilaterais privadas com os líderes da China, Xi Jinping; da Espanha, Mariano Rajoy; da Itália, Matteo Renzi, e com o príncipe da Arábia Saudida, Mohamed Bin Nayef.

Michel Temer também pretende viajar a Nova Iorque para participar no fim de setembro da Assembleia-Geral das Nações Unidas, evento no qual, tradicionalmente, o representante do Brasil costuma fazer o discurso de abertura. Em outubro, a 8ª Cúpula dos Brics (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) vai ocorrer na Índia e será uma oportunidade para Michel Temer fazer uma visita ao Japão.

A agenda no país asiático seria uma forma de o Brasil desfazer uma espécie de ressentimento diplomático, já que nos últimos anos Dilma Rousseff cancelou duas viagens que faria ao Japão. Embora o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, tenha vindo ao Brasil no último domingo (21) para o encerramento dos Jogos Olímpicos, os dois não chegaram a se encontrar.

Temer ainda pretende embarcar para a Colômbia no final de outubro para participar da 25ª Cúpula Íbero Americana. Agendas no vizinho Paraguai e Argentina também estão sendo programadas por assessores presidenciais.

Fonte: Agência Brasil.


domingo, 28 de agosto de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 28 DE AGOSTO DE 2016

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

RETROCEDEU

Nobres:
Não se pode negar que nestes últimos trinta anos Nova-Russas viveu e está vivendo um tempo mágico. Duplicou a população passou de subdesenvolvida a emergente, mas, contraditoriamente retrocedeu. Ainda com a natural incorporação de milhares de cidadãos, até aqui viemos, para frente sobre alguns aspectos e principalmente para trás, em outros distintos. Tudo é de origem, especialmente no conceito dos políticos que não perceberam os desacertos provocados por eles mesmos. Dai se contempla o verdadeiro desleixe com o divórcio da população onde estas fontes são resultantes de um processo político decadente observado pela qualidade de atenção, calhada pela população que de maneira teve com resultados horrorosos e degradantes. Existem várias razões para explicitar à “vontade popular” uma destas é a falta de um projeto permanente que possa dar qualidade a população, e estabelecer o desenvolvimento da comunidade. Por este motivo Nova-Russas acoimou como “uma cidade do já teve”. Tem reflexos em todas as atividades econômicas e sociais a partir dos anos 80. Necessariamente, o setor industrial primário do município, se “acabou”. As fábricas de beneficiamento no setor produtivo “foram fechadas”, principalmente as usinas de beneficiamentos e fábricas que foram implantadas que enquanto ativas, davam uma contribuição incisiva na economia do município. Apesar serem uns dos elementos de capital privado, necessitava indiretamente do poder público para se sustentar. De forma direcional foram extintas os núcleos educacionais de nossa terra: Ginásio Monsenhor Tabosa; Escola de Comércio Alfredo Gomes; Escola Normal NS Maria Auxiliadora; Patronato Auxilium, dentre outras, fruto do empreendimento e de larga visão futurológica do Padre Leitão, que naturalmente se tornou maior benemerente eterno da cidade. Ele igualmente criou a fábrica de mosaico, um investimento na economia primária da indústria novarrusense. No setor da economia, fundou a Cooperativa de Crédito Rural de Nova-Russas, que auferiu “status” de Banco; foi à maior cooperativa de crédito do Ceará. Integrou por mais de quatro mil sócios correntistas de várias regiões do Estado. Ainda em destaque o Círculo Operário de Nova-Russas que logo ganhou status como entidade de trabalhadores cristãos referenciou o patrimônio edificante entre prédios, sendo o maior do Estado do Ceará. Esse empreendimento criado pelo Padre Leitão nos colocou a frente entre os municípios cearenses em evidência. E por recentemente - “o campos avançado da UVA nesta cidade se extinguiu. Melancólica história está pautada na realidade. Nova-Russas precisa refletir sobre o atual estado de retrocesso incluindo o político, “só quem é cego, não enxerga”. Os responsáveis serão exigidos compromissos e nós em contrapartida sejamos mais atentos ao que queremos conquistá-lo. Queremos boa expressão que recomenda a revisão de “mitos” e modelos e certamente não haverá lugar para o desperdício e a falta de transparência nas decisões. Também não há mais lugar para pessoas que pensam no estilo de individualista aí dar piora, à falta de ética, aliada a falta de capacidade que impera a nossa representação política. Os desejos demandam explicitações para que possam ser construídos coletivamente, sem a ambição caracteriza o momento. O projeto que falta para nós é retomar ações que as cidades vizinhas se estabelecem e criar novas relações sociais, econômicas e políticas. A falta de projeto para nosso município pode levar a danos irreversíveis, sobremodo que, antes de tudo procure abdicar das práticas imorais que há muito tempo e ainda se fazem presentes. O lógico seria deixar de ser mesquinho nas ações que nada eleva o nosso município. Sabemos que o eleitor em sua maioria é desprovido da racionalidade em dar capacidade para escolher os “engendravas” da política que será possível construir um novo cenário removendo elementos que propiciam o emperramento da comuna.
Antônio Scarcela Jorge.

BRASIL SEM ÉTICA E SEM MORAL







TUDO ESCULHAMBADO COM NOVO BATE-BOCA ENTRE LINDBERGH E CAIADO, SESSÃO É INTERROMPIDA.

Senadores tinham trocado ofensas nesta quinta na sessão do impeachment.

Ministro Ricardo Lewandowski chegou a dizer que usaria 'poder de polícia'.

A sessão do julgamento final do impeachment foi suspensa pelo presidente Ricardo Lewandowski após novo bate-boca entre os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Lindbergh Farias (PT-RJ). Lewandowski chegou a dizer que usaria seu "poder de polícia" para conter os ânimos e desligou os microfones.

Os dois já haviam trocado ofensas no primeiro dia do julgamento, nesta quinta-feira (25), o que  também tinha resultado em interrupção da sessão.

O tumulto nesta sexta começou quando Lindbergh chamou Caiado de "desqualificado". 

Antes de o senador petista ter a palavra, Caiado fez um discurso em que rebatia argumentação da senadora Gleisi Hoffmann, na qual ela pedia a desqualificação de testemunhas da acusação.

"Estou impressionado com o desrespeito que existe aqui neste plenário. Esse senador que me antecedeu é um desqualificado. O que ele fez com a senadora Gleisi, o que ele insinuou com a senadora Gleisi é de uma covardia impressionante", criticou Lindbergh.

Houve reação de outros senadores e discussão acalorada. Lewandowski tentou interromper a fala de Lindbergh.

"Senador me ouça. Senador Lindbergh, eu peço a Vossa Excelência que me ouça. Eu não posso admitir palavras injuriosas a qualquer senador. Vou usar meu poder de polícia para exigir respeito mútuo e recíproco. Eu vou desligar os microfones. Estamos sem áudio. Está suspensa a sessão", afirmou Lewandowski.

Mesmo com os microfones desligados, os senadores continuaram trocando ofensas.

Bate-boca com Renan Calheiros.

Pouco depois do bate-boca entre Lindbergh e Caiado, um novo tumulto no plenário fez Lewandowski interromper a sessão e declarar horário de almoço mais cedo que o previsto.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), havia pedido a palavra a Lewandowski para fazer um apelo aos colegas por bom senso e compostura durante o julgamento.

< olhe! que estado deprimente e descaracterizado - uma cerca separa os "gaiatos e anarquistas do petismo - e tem gente intelectual que se alia "este esteio". - 

VIVA A CORRUPÇÃO A DILMA, O BRASIL E A A VENEZUELA!   


Inicialmente, o senador do PMDB pediu desculpas a Lewandowski, aos senadores e à sociedade pelo “espetáculo” que a Casa estava protagonizando ao longo do julgamento.

“Queria pedir desculpa à vossa excelência, aos senadores e ao país. Não podemos apresentar esse espetáculo à sociedade. O Senado que tem se comportado com isenção, não pode apresentar essa imagem”, ressaltou Renan.

Ele disse ainda que os parlamentares estavam passando “ao Brasil e ao mundo” a imagem de que o Senado é um “hospício”. Segundo o peemedebista, a confrontação política na sessão de julgamento é uma “demonstração de que a burrice é infinita”.

“Esse confronto político não acrescenta nada, absolutamente nem para um lado nem para o outro. Se continuarmos dessa forma, teremos que cancelar o depoimento da presidente Dilma Rousseff  que acontecerá na segunda feira. Eu fico triste porque essa sessão é uma demonstração de que a burrice é infinita”, disparou.

Na seqüência, depois de fazer um discurso em tom conciliatório, o presidente do Senado surpreendeu a todos ao desferir uma dura crítica a Gleisi em razão do comentário da senadora petista de que a Casa “não tinha moral” para julgar a presidente da República.

A parlamentar fez a acusação nesta quinta (25), primeiro dia do julgamento final do impeachment. Na ocasião, a fala de Gleisi revoltou entre os senadores, gerou tumulto no plenário e obrigou Lewandowski a interromper por cinco minutos a sessão.

“Ontem a senadora Gleisi chegou ao cúmulo de dizer que o Senado não tinha moral para julgar a presidente da República. Isso não pode acontecer. Como uma senadora pode fazer uma acusação dessa?”, questionou Renan.

Neste momento, o presidente do Senado lembrou o episódio da prisão do marido de Gleisi Hoffmann, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, pela Operação Custo Brasil, da Polícia Federal (PF). Paulo Bernardo é suspeito de

“Justamente uma senadora que o Senado conseguiu, no Supremo Tribunal Federal, desfazer o seu indiciamento e o do seu marido pela Polícia Federal”, completou Renan.

A fala do presidente do Senado provocou revolta de senadores aliados à presidente Dilma Rousseff que aumentaram o tom das falas contra o peemedebista.

Gleisi disse que o que Renan estava falando “não era verdade”. Lindbergh Farias também elevou o volume da voz contra o presidente do Senado.

Diante da situação, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que também preside o processo de impeachment decidiu suspender a sessão por cinco minutos e, depois, decidiu adiantar o horário de almoço, que estava previsto para as 13h.

Fonte: G1 – DF.