domingo, 4 de setembro de 2016

MEDIDAS DE IMPACTO


REFORMA CONSEQÜENTE AFIRMA MINISTRO DE TEMER.

Para Geddel Vieira, governo deve usar propaganda institucional para pedir apoio à sociedade.

O Ministro Geddel Vieira Lima, para explicar como o governo vai tentar convencer a sociedade brasileira da necessidade das reformas previdenciária e trabalhista.

De acordo com o ministro, a previdência não tem como se sustentar se não mudar.

Estamos propondo essas medidas com coragem, sem pensar em popularidade, e queremos apoio para que a previdência possa pagar seus compromissos.

O ministro disse defender pessoalmente que o governo vá à televisão explicar as mudanças propostas, consideradas de difícil aprovação no congresso.

- Eu até defendo que isso entre na propaganda institucional do governo, de forma clara, mostrando o governo fazendo a sua parte, conversando com sua base parlamentar e pedindo apoio à sociedade. Não há outra maneira.

Segundo Geddel, o texto da reforma previdenciária tem pontos definidos, como a proposta de 65 anos de idade e de igualar todos os aposentados a um projeto só, tanto da atividade pública como da privada, além de estabelecer regras de transição "que não prejudiquem absolutamente ninguém".

Ainda estamos ouvindo algumas pessoas e vamos levar à apreciação do presidente da república. Se vamos aprovar [a reforma previdenciária? Creio que sim, mas quem vai decidir isso são as pessoas, os homens e as mulheres, através dos parlamentares que os representam.

Prioridade zero.

O ministro afirmou que não há pretensão de votar a reforma antes do processo eleitoral e que não sabe se conseguirá votar o texto ainda este ano por conta do rito do parlamento, que não dá para ser atropelado. Segundo ele, junto com a PEC que limita o teto dos gastos públicos, que é a "prioridade zero" do governo, há um interesse claro de fazer da reforma da previdência uma de suas prioridades, como também a questão da rediscussão e de reformas de leis trabalhistas.

Classificando como uma herança a ser enfrentada, Geddel reconhece que a situação fiscal do Brasil "é muito grave", mas acredita que já há "sinais iniciais da recuperação da economia, ainda muito tênues", mas que podem deixar a possibilidade de criação de impostos como última alternativa.
Fonte: G1 – DF.

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