domingo, 9 de outubro de 2016

PROTECIONISMO CORPORATIVISTA







STF DECIDE DESMEMBRAR PRINCIPAL INQUÉRITO DA LAVA JATO.

O desmembramento segue o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Com o fatiamento, os inquéritos foram divididos por partido e vão apurar os supostos crimes cometidos em quatro frentes: PT, PP, PMDB Câmara e PMDB Senado.

Entre os investigados estão também o Presidente do Senado (Câmara Alta do Congresso), Renan Calheiros, e o ex-presidente da Câmara dos Deputados (câmara baixa do Congresso), Eduardo Cunha, ambos do PMDB, o mesmo partido do Presidente da República Michel Temer, e vários ex-ministros.

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que julga os processos da Lava Jato, defendeu nesta terça-feira (4) a delação premiada com auxílio para investigações mas assegurou que esse "não é o único método" utilizado por ele. Essa investigação quer descobrir se houve a atuação de uma organização criminosa na, com a participação de políticos.

- E um bloco composto por 15 investigados do PMDB da Câmara dos Deputados.

O desmembramento segue o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que aponta a existência de subesquemas em que legendas atuavam por diretoria. No mês passado, Zavascki já havia negado o pedido feito pela defesa de Lula para que fossem suspensas as investigações contra ele que estão em Curitiba, com o juiz federal Sergio Moro, da Justiça Federal do Paraná, e que as ações fossem remetidas ao Supremo.

Segundo Jader, o esquema de corrupção da Petrobras começou na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Já o PT, segundo ele, atuava nos contratos da Diretoria de Serviços, enquanto o PMDB tinha como foco desviar recursos da Diretoria Internacional, segundo as investigações.


A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir a prisão de réus condenados em segunda instância estreitou o horizonte de ex-poderosos, a exemplo de Lula.

Em uma dessas partes, o ex-presidente passa a ser investigado.

No mesmo dia em que foram feitas as buscas no cofre, Lula foi conduzido coercitivamente para depor e, irritado, disse que não sabia onde estavam as inúmeras "tralhas" que ganhou quando foi presidente e que iria entregar tudo para o Ministério Público.

Um dos pontos da representação do ex-presidente cita a decisão em que Sergio Moro se refere a Lula como suspeito de ser arquiteto do esquema criminoso que vitimou a Petrobras.
Fonte: Agência Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário