terça-feira, 17 de janeiro de 2017

SUCESSÃO DA MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS










CANDIDATO, ROSSO 'LIBERA' BANCADA DO PSD A APOIAR OUTROS NOMES NA CÂMARA.

Em mensagem de celular enviada a deputados, o candidato à presidência da Câmara disse que deixa bancada à vontade para fazer a avaliação; ele nega que tenha desistido da campanha.

Uma semana após se lançar candidato à presidência da Câmara, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) enviou uma mensagem aos colegas de partido na qual afirma que deixa a bancada à vontade para avaliar alternativas que não a sua candidatura.

Já no lançamento da campanha, Rosso se deparou com a falta de coesão dentro do próprio partido. Com divergências sobre a candidatura, deputados do PSD defendiam que o apoio fosse dado a outro candidato, principalmente à reeleição do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“Gostaria de deixar nosso futuro líder Marcos Montes e a nossa honrada bancada à vontade para se, caso entenderem, avaliar outras alternativas e caminhos que possam de fato reaproximar a Câmara do povo brasileiro e dar à Casa o respeito e admiração da sociedade”, disse Rosso, em mensagem distribuída por um aplicativo de celular.

Procurado, o deputado negou que esteja desistindo da campanha. “Mantenho a candidatura. Apenas deixo a bancada e o futuro líder à vontade se entenderem por avaliar outros caminhos que não a candidatura do partido”, respondeu.

Na mensagem enviada aos colegas, o parlamentar atribuiu a tomada de decisão à “insegurança jurídica” causada pela possível candidatura de Maia.

Rosso é autor de uma consulta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que, na prática, questiona a reeleição do atual presidente da Câmara.

Ele defende que o regimento da Casa e a Constituição não permitem que um presidente da Câmara seja reconduzido ao cargo dentro de uma mesma legislatura.

Ao afirmar ter “absoluto desprendimento e gratidão”, disse que tomou a decisão de liberar o apoio dos colegas por 

“circunstâncias atípicas dessa eleição com alto grau de insegurança jurídica, onde se questiona no STF (que tenho plena confiança que exercerá em tempo o devido controle Constitucional que o caso merece) uma possível recondução do mesmo presidente em dois biênios da mesma legislatura”.
Fonte: G1 – DF.

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