terça-feira, 31 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 2017






COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ENTRE A CRUZ E A ESPADA

Nobres:
Profundamente estarrecedor o momento que passa a política do país no mando político encastelado no poder. Estamos entre a cruz e a espada pela inoperância de um desgoverno unanime entre os poderes constituídos cuja desproteção aquele que exerce a cidadania, onde os marginais são celebres excelências apodrecidas pela corrupção. de um lado este senhor Temer é uma excrescência entre as excrecências e do outro lado temos a infelicidades de vê o  Lula o maior farsante que a história brasileira produziu. E só alcançou essa condição porque foi também o mais convincente. Constituindo-se o maior enganador do país o senhor Luiz Inácio Lula da Silva ao alongado da sua carreira política, já associou sua própria figura à de Jesus Cristo, que foi crucificado; à de Tiradentes, que foi enforcado e esquartejado, e à de Getúlio Vargas, que se matou com um tiro no peito. Às vezes, esse heterodoxo professor de história se confunde um pouco que mistura a pena imposta a Cristo com aquela impingida a Tiradentes, não é hilariante. Essas operações mentais não deixam de ser curiosas. Sempre que alguém toma como inspiração e como exemplo de sua trajetória um herói trágico, busca ressaltar aspectos da própria personalidade que evoquem o sacrifício, o sofrimento, a renúncia não-conformista, a retidão  dos santos, a convicção dos visionários, o discurso parabólico dos sábios, os amanhãs sorridentes dos profetas, a terrível e solitária certeza de quem já viu o futuro. E parece que é isso que Lula tenta ensinar a seus companheiros, num tom compungido, quase de velório, convidando-os a se conformar em perder as tetas do Estado e das estatais e caminhar um tempo no deserto, agora que não lhes restou nem mesmo uma mitologia e uma história do futuro sem uma narrativa sobre o futuro, contada desde o fim, não se constrói uma utopia. A este confrangedor Lula. Que na história Republicana, se associou a nenhuma outra agremiação política coesa e hierarquizada, como é o PT, ficou tantos anos consecutivos no poder. Máquinas partidárias do passado a exemplo da UDN, do PSD e do PTB, não obedeciam às imposições de um centro gravitacional. O PT não se organizou para administrar o Estado e, como seria de se esperar de um partido, para modernizar as suas estruturas, tendo a política como instrumento. Fiel à tradição da esquerda, o PT se constituiu para, primeiro, cercar o Estado e depois absorvê-lo, numa espécie de fagocitose política, daí que não se distingam hoje os interesses do país daqueles que são os interesses do partido. Daí que Lula e sua legenda nunca tenham aceitado que, uma vez conquistado o poder, pudessem perder eleições. Daí que a possibilidade de vitória do adversário nos pleitos de 2006, 2010 e 2014 não tenha sido tratada como apanágio da democracia, que prevê a alternância, mas como retrocesso. Se verdadeira, a retórica de Lula já seria ruim porque alimentada por misticismo, messianismo e vertigem visionária típicos dos malucos. Se toda política carrega um viés religioso porque, em alguma medida, é preciso apelar a um horizonte edênico, não há retórica salvacionista na história que tenha resultado em coisa que preste. Ocorre que o discurso de Lula é tão falso que jamais se pode imaginar. O “camarada e companheiro, em que os fanáticos também safados e que adoram a ladroagem, principalmente os pelegos e os preguiçosos da nação do lulismo, que reunis os que habitam pregrisosamente por aqui”. A nação petista, sob seu comando não é do tipo que resiste ao “apego de interesses pelos outros partidos; os pseudo-s aliados dele. Ao contrário! Ele o chama para negociar na certeza de que pode dar um truque em todos eles. Foi assim a bem poucos anos com Ciro Gomes e com Marina Silva, apesar de tomarem um “balão dele” estão fanáticos por ele e, em cada eleição aparecem como alternativas para salvação do farsante Lula. O PT não mudou as estruturas do Estado brasileiro que são multiplicadoras de injustiças. Ao contrário: ele as adaptou, à medida que as absorveu, à pauta partidária. Não por acaso, os ditos programas sociais, que são uma versão degenerada das conhecidas políticas compensatórias, ficaram submetidas à injunções do PT. Não custa lembrar que os companheiros resistiram às tentativas de institucionalizar o Bolsa Família, por exemplo. Eles querem o programa como instrumento de chantagem dos pobres, O Lula, e seus Lulinhas folgazões e do PT é, sim. E é por isso que demonstram tamanho desespero. E é por isso que, longe de se entregar a qualquer rito eles prometem é se vingar de seus adversários. Eles não querem que o futuro lhes dê razão e desejam que o presente os recompense, como os chantagistas.
Antônio Scarcela Jorge.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DE 2017






COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
DETERMINADOS GOVERNADORES PINTAM A EDUCAÇÃO

Nobres:
O anseio de enganar o povo dos Estados que é regra dos governadores petistas que tenta “mapear” as estatísticas em todos os setores que por exemplo - o Ceará, o paraíso do Brasil, na questão de segurança, saúde, educação, emprego e mão-de-obra. O órgão pertinente para inscrição de vagas, desde os profissionais liberais a empregada doméstica, ele usa como sendo atribuição de governo num descaramento vulgar, sustentado à custa dos cearenses que realmente trabalham. Divulgado pela TV que há muitos anos sempre rende estes governos em troca de “empregos” tomando para si a fragilidade do governo “comandado formalmente pelos Ferreiras Gomes” onde ostenta a farsa do PT e na realidade é PDT fomentado a sustentação de seu governo. Dentro do principal aspecto incide a educação que na realidade não expressa a verdade.  todos são isonômicos para instar 'a publicidade' em que os Estados são sutis a experiência. Apenas seis das 30 metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) foram alcançadas total ou parcialmente nos últimos três anos, e essa é uma questão preocupante para um país dependente da qualidade de ensino para avançar economicamente. O balanço do Observatório do PNE (OPNE), uma plataforma formada por 24 organizações parceiras, coordenada pelo movimento Todos Pela Educação, não surpreende nem nos resultados, nem nas causas. Por isso, deve ser visto como um alerta do muito que o país ainda precisa fazer para assegurar uma educação de qualidade a todas as crianças e jovens em idade escolar. As explicações para a dificuldade de avanços no ensino estão justamente na falta de um plano estratégico que estabeleça uma ordem de execução dos compromissos assumidos nos três âmbitos da federação. Os problemas se agravam porque uma meta depende do cumprimento de outra, dando margem à criação de nós que vão ficando cada vez mais difíceis de serem desfeitos. Entre os objetivos que ainda precisam ser cumpridos, está a garantia de matrícula para todas as crianças entre quatro e cinco anos de idade. A estimativa é de que pelo menos 500 mil delas ainda estejam fora da escola, o que reforça a responsabilidade dos gestores municipais, aos quais cabe encontrar soluções imediatas. Crianças sem atenção nessa faixa de idade tendem a enfrentar mais dificuldade para se alfabetizar e, em conseqüência, para assimilar novos conteúdos. Quando isso acontece, ficam mais expostas aos riscos de evasão escolar, prejudicando inclusive seu futuro profissional. É hora de o país rever tudo na área educacional, unindo esforços dos municípios, dos Estados e da União, para fazer do ensino um instrumento efetivo de crescimento. Esse é um debate que precisa envolver toda a sociedade, não apenas o setor público, conhecido pela falta de eficiência e pelo mau uso do dinheiro do contribuinte.
Antônio Scarcela Jorge.

domingo, 29 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 29 DE OUTUBRO DE 2017






COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
DESMASCARANDO O PAÍS

Nobres:
Tornou-se padrão e virou regra no país, achar que a ladroagem praticada pela quadrilha do Lula & bandidagem é saudada por milhões (é inegável) de brasileiros dos mais altos segmentos da seita lulista, igual a do TIM Tones nos anos 70 levado a sua defesa, induziu ao suicídio milhares de pessoas e, quem duvida que tudo isso pode acontecer. Os lulistas apoiados até por pelegos ruralistas na região que tiveram a audácia de ressuscitar certos credos encastelados em diversas instituições, apoiados por aproveitadores políticos que foram “expurgados” da cúpula governista, usam direitamente o povo com argumento descabíveis e desproporcionais. Vamos generalizar a causa, tudo diante do pleito eleitoral de 2018 ‘às portas’. Esta pratica tem o objetivo de se salvar, pois muitos estão na cadeia. Afirmam a existência do golpe, segundo os baderneiros do PT e de Partidos aliados promovido pelo Vice-presidente de Dilma, o Sr Michel Temer, que na ânsia de se estabelecer um governo e pela sua comprovada ação corrupta, estabeleceu um desgoverno incomum na história do país. A sociedade ética deverá se levantar contra estes males e, nos deparamos com notícias sobre a corrupção envolvendo as lideranças pegas em esquemas, delações que expõem propinodutos levam por esses corruptos a tentativa de barrar investigações estabelecendo absurdos que fragilizam a política em nosso país e, não é atoa, a confiança nos agentes públicos é cada vez menor. De conformidade com a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada recentemente responderam que 83,2% dos brasileiros não confia no Presidente da República. Os políticos e partidos estão empatados no índice negativo, com 78% de desconfiança. São índices da população enfastiada de escândalos. Temos todas as razões para um sentimento de descrença na política. Porém, essa indignação precisa ser a catalisadora de uma profunda transformação. De um tempo diferente, onde a boa política seja regra, e não exceção. Para isso, não há outro caminho: precisamos participar da vida pública. Ficar de olho no que fazem os legisladores. Redobrar a fiscalização. Fazer o bom debate sobre como responder aos anseios de nossa cidade, Estado e País. Finalmente, os poderosos de outrora estão respondendo aos rigores da lei. Temos um ex-presidente da República nove vezes denunciado pela Justiça. Um ex-presidente da Câmara na cadeia. Dezenas de deputados, senadores e governadores presos ou sob investigação. Eles devem dar lugar a nomes sintonizados com valores éticos e com a boa política. Para que o País supere o cenário atual e abra um novo momento, devemos seguir apoiando a Lava Jato. Precisamos separar o joio do trigo, escolhendo criteriosamente nossos representantes na próxima eleição considerando que a política é a mais importante atividade humana no plano coletivo, e exceto dela, não há solução no Estado Democrático de Direito. Rogamos o cidadão para seu fiel cumprimento alijando esta corja que habita na política em toda escala.

Antônio Scarcela Jorge.

sábado, 28 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 28 DE OUTUBRO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
AS SOBRAS ELEITORAIS

Nobres:
No mecanismo sistemático para dirimir pleitos eleitorais, sempre houve ‘inovações’ na legislação pertinente em vistas ao aprimoramento deste questionamento. Neste contexto se refere ao preenchimento das cadeiras de deputados e vereadores, quando as divisões realizadas nos cálculos dos quocientes partidários e eleitorais não apresentam números exatos, em quase todos os pleitos ocorrem as denominadas sobras. Porém, somente concorriam à distribuição das poucas vagas restantes os partidos e coligações que tivessem obtido aquele primeiro. Com a modificação do § 2º do art. 109 do Código Eleitoral pela recentíssima Lei Federal nº 13.488, de 6 de outubro, todos os participantes da eleição poderão concorrer ao rateio. Teoricamente achamos elogiáveis, o novo texto legal baniu do cenário jurídico-político uma perversidade, um resquício excludente que reduzia a nada votos atribuídos a candidatos registrados. Todos aqueles sufrágios sofriam uma espécie de extermínio, eram esterilizados e tornados inúteis. A providência efetivada, objeto de inúmeras propostas ao longo de sucessivas legislaturas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, adequou o Código Eleitoral aos parâmetros contemporâneos da representação popular. O Congresso Nacional tinha o dever de corrigir a incorreção que vigorava. Petrificada no tempo, a regra anterior prejudicava o desenvolvimento democrático e não solucionava harmonicamente a questão dos lugares finais ao descartar dos cálculos os partidos e coligações com melhores resultados nas sobras do que aqueles que haviam alcançado o quociente. Era inadiável o ordenamento evoluir para favorecer e não sufocado ainda mais o já desacreditado sistema representativo. Diante da ascensão de votos brancos e nulos, é cada vez mais necessário valorizar a escolha do cidadão, especialmente aquele voto destinado aos parlamentos. A democracia não é estática. Na quadra atual, onde o eleitorado está em progressivo aumento e já superou mais de dois terços da população, os votos devem traduzir a vontade da massa votante. Na prática, a adequação introduzida pode impedir a ocorrência de paradoxos como a eleição de candidatos com poucos votos na esteira daqueles mais bem votados, ou a derrota de outros, mesmo amparados em estrondosas votações. Esperamos que não viesse modificar o texto concernente mesmo antes das eleições previstas em vigor.
Antônio Scarcela Jorge.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2017






COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
SURPRESA DO SUPREMO

Nobres:
Estão segundo os ultras-esquerdistas intelectuais, bagunceiros do lulismo, especialmente o seu “criador” surgido nos sertões de Pernambuco, (não sou bairrista – pior se fosse nascido no nosso estado que ‘emplaca’ o conservadorismo político contraditoriamente ser moderno para enganar a cultura irracional desta gente que não se manca) uma personagem sofrível e mau caráter por formação genética que o Brasil, oi sumo da corrupção mundial. Toda esta gente aliada ao gênero interesseiro com amplitude deveria esbarrar no STF que teria que ser o paradigma da democracia, a âncora do cidadão brasileiro, o sol da razão, o norte da retidão e da isenção, a moradia do equilíbrio e da integridade. Por determinação institucional deveria que a Constituição prevê que o Supremo pode sustar atos do Congresso, e não o Congresso sustar atos do Supremo, isto seria questão isonômica. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de dar ao Congresso o aval para rever afastamento de parlamentar do mandato causou forte repercussão. Pior, o Supremo, a Casa da Lei onde não pode haver interpretação subjetiva a interpretação tem de ser objetiva; se divide. E o voto de minerva é dado de uma forma que, se não se soubesse que era de minerva, se imaginaria que era de condenação. Parece que os que votaram contra o senador Aécio Neves não votaram com a lei, e sim com o fígado amargado por ter sido Aécio Neves quem comandou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Por outro lado alguns magistrados aparentam serenidade ao falar. Mas, magistrado não deve falar, magistrado dá sentença. Magistrado não se justifica nem explica sentença. É um ventríloquo da lei e não tem que se justificar, e sim exigir o cumprimento da lei e sobre o processo que comanda, é porque até quem pede a entrevista não tem certeza se pode defender.
Antônio Scarcela Jorge.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2017






COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
FICHA LIMPA

Nobres:
A Lei da Ficha Limpa, promulgada em 2010, determina a inelegibilidade, durante o período de oito anos, de políticos condenados em processos criminais em segunda instância, cassados ou que tenham renunciado para evitar a cassação, dentre outros critérios. Mas na verdade, é muito fácil constatar quem realmente é ficha limpa: basta fazer o levantamento da evolução patrimonial de quem ocupou ou ocupa cargos públicos ou eletivos. Numa campanha eleitoral, o volume que se gasta é o equivalente a quase o dobro do salário acumulado em quatro anos de mandato. O político honesto não tem como bancar sua campanha e ainda, assim, ter uma evolução patrimonial significativa durante o seu mandato. O mais curioso é vermos hoje políticos que eram considerados "ficha limpa", e que agora estão atrás das grades. Sérgio Cabral era "ficha limpa", e foi eleito sem nunca ter sua evolução patrimonial investigada, até ser fisgado pela Lava Jato. Eduardo Cunha era "ficha limpa" e foi eleito sem nunca ter sua evolução patrimonial investigada, até descobrirem depósitos no exterior. Hoje, os dois estão presos. E os candidatos filhos de delinqüentes que estão em presídios, como podem confirmar como se sustentaram e bancaram suas campanhas e com que dinheiro sustentou sua eleição, é obvio, estão no manto da impunidade.

Antônio Scarcela Jorge.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 25 DE OUTUBRO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
POLÍTICOS NA DERIVA

Nobres:

A condição atual do país é crítica, crises na política e na economia com fortes reflexos negativos na sociedade. Não é apenas uma crise, são varias ao mesmo tempo, inclusive moral e ética, tornando preocupante o cenário. Arrecadação fiscal estagnada, produção em queda, atividades comerciais e de serviços em declínio, desequilíbrio cambial, balança comercial com números desanimadores, desemprego com altos porcentuais, inflação crescente, recessão geral. Porém, há esperança de recuperação, o Brasil enfrentou outros períodos difíceis e sobreviveu. Novamente é o momento de repetir a conclamação de união nacional, pacto pelo país, todos lutando juntos, setores produtivos e a população, que não geraram a crise, mas com ela não podem conviver. Cabe a cada um fazer sua parte, principalmente o governo e os políticos, diretamente responsáveis pela situação. Ao governo compete adotar medidas necessárias à recuperação. É preciso reorganizar as contas públicas, enxugar a máquina administrativa, reduzir gastos e, sobretudo, implantar as reformas prioritárias, entre elas a da Previdência Social, sendo urgente a revisão geral do sistema de cálculo de benefícios. Trata-se de medida severa, mas não justifica a oposição das centrais sindicais que não estão vendo, ou não querem ver, a realidade do problema. Se a Previdência Social não for recuperada chegará o dia em que nem Previdência haverá, o sistema está em vias de falência e se não houver profunda e séria reforma, inexoravelmente quebrará. Além da reforma previdenciária e trabalhista, há outras medidas tomadas, como a questão da dívida dos estados. Foi adotada uma saída emergencial, temporária, de certa forma apenas adiando o problema que, todavia, tem de ser solucionado. É evidente que o endividamento dos governos estaduais decorre de falhas de gestão, porém a situação não pode continuar com alguns entes federativos sem condições de pagar seus funcionários. O governo federal ao dar essa trégua determinou, com muito acerto, que estados e municípios adotem diretrizes para limitar os gastos, como a própria união está se impondo. É preciso fortalecer o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF),que contém determinações claras que não vêm sendo cumpridas, como o gasto com funcionalismo ultrapassando o teto estabelecido. Despesas acima da arrecadação causam desajuste das contas públicas. Outra raramente incidida decisão do governo federal determina que a nomeação de diretores de estatais obedeça critério de competência técnica e não mais de indicação política que limita e restringe a autonomia dos gestores que acabam manietados, tendo que primeiro atender aos interesses de seus indicadores, ou “padrinhos”. Essa submissão política é a causa não só de má administração como de corrupção nas estatais, como estamos assistindo. Todas essas propostas e projetos de reorganização do Estado brasileiro dependem de discussão e algumas até de aprovação do legislativo, daí a importância do Congresso ter uma visão altruística de sua atuação. O foco do Congresso Nacional deve ser a responsabilidade para atuar em favor do país. Não é por ser um ano que antecede as eleições (2018) que se deixe de discutir a aprovar as propostas que podem não agradar ao eleitorado e, por causa, disso congressistas eximirem-se dessa responsabilidade temendo desagradar a grupos políticos aliados nos estados e municípios. Acima de tudo está a obrigação de reequilibrar o país. Se houver omissão, a população vai cobrar da classe política, que já está com a credibilidade afetada e acabará mais desprestigiada. Que nesse contexto todo é que sobressai o papel do Congresso Nacional, especialmente da Câmara Federal, porque reformas e medidas duras enfrentam natural resistência popular, cabendo aos deputados, representantes do povo, atuar no esclarecimento da população, no convencimento geral para que o próprio Congresso tenha apoio da sociedade para aprovar as mudanças exigidas a fim de que o país se recupere e retome o rumo do crescimento, estabilidade e governabilidade. Deve o Congresso estar ciente da gravidade do momento e entender que defender interesses pessoais e eleitorais é ir totalmente contra interesses maiores do Brasil e dos brasileiros que protestam exigindo coerência e espírito público. Oposição ao governo é normal na democracia, oposição ao país é falta de patriotismo, de visão política e de cidadania. Um país aparentemente desgovernado em função das negociatas de Temer para se manter no poder que seja honesto, ético.
Antônio Scarcela Jorge.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
VIVENCIANDO O PESADELO

Nobres:
Quando as relações, a partir de pequenos e grandes gestos do cotidiano, deixam de se pautar pela ética definida como “a vitória da convivência sobre a canalhice” passa a imperar o que se constata hoje num cenário dominado por políticos e por gestores públicos de maneira geral. Se, diante desse quadro de degradação, os brasileiros optam por fazer vista graúda, mesmo que sob alegações de desânimo, descrença ou cansaço, os prejuízos ficam ainda mais consideráveis. O fenômeno ocorre, em grande parte, pelo fato de as condutas de convívio ser cada vez mais garantidas não por critérios fundamentados na liberdade de escolha entre o que é certo e o que é errado. A deformidade é simbolizada, em nossos dias, pelo constrangimento de uma profusão de câmeras de vídeo, diante das quais as pessoas evitam ultrapassar o sinal vermelho ou o limite de velocidade. A questão é que isso ocorre menos pela preocupação de não ferir códigos mínimos de civilidade e mais por estarem sendo observadas. A distorção ajuda a explicar o que é apontado como um perigoso excesso de desconfiança em relação à capacidade de atitudes individuais contribuírem em favor de mais ética no cotidiano. O pior que pode acontecer, de fato, diante de uma situação que parece se generalizar no país é a sociedade se mostrar anestesiada, optando por ignorar transgressões de todo tipo. Fingir que não as vê, resignando-se com as provocações de quem fura a fila ou rouba dinheiro público, é contribuir para manter a situação como está com disposição a piorar ainda. Por felicidade simplificar conceitos difíceis vem encontrando eco também na área de ensino, conquistando professores e alunos. A educação constitui-se em peça-chave de uma inadiável mudança cultural. É pela intuição, e não pela imposição, que o país poderá assegurar uma profunda mudança cultural, na qual regras de convivência, incluindo respeito ao próximo e ao que é do próximo, sejam vistas como valores inegociáveis. Esperamos que tudo passarmos por este desleixo.
Antônio Scarcela Jorge.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
CIENTE DA RESOLUÇÃO JURÍDICA

Nobres:
Em recente entrevista num programa de TV o laureado, corajoso e competente magistrado Juiz Sérgio Moro expôs profundo conhecimento da realidade brasileira, do sistema penal e da ordem jurídica. Centrado em pontos delicados mostrou serenidade, excepcional senso de equilíbrio e bom senso. E fugiu de duas ou três armadilhas, como as questões ligadas ao Lula. Há múltiplos aspectos relevantes a analisar neste histórico depoimento. O primeiro deles trata da inércia dos parlamentares federais, que até agora não aprovaram medidas legais para mudar a legislação e reduzir a corrupção sistêmica externada pela Operação Lava-JatoRecomendou bem Sérgio Moro que os processos criminais que tratam do maior escândalo de corrupção da história estão punindo e julgando os envolvidos no Petrolão. Ocorre que sem legislação mais rigorosa, a roubalheira tende a continuar. Como se viu nos últimos anos. José Dirceu, por exemplo, avançou em milhões de reais ilícitos quando cumpria pena na Papuda pelos crimes do Mensalão. Defendeu o magistrado paranaense e, com inteira razão, a prisão dos condenados em segunda instância, como decidido pelo STF. Mudança na jurisprudência será incentivo à impunidade. Os poderosos só irão para a cadeia depois de anos ou décadas, esgotando todos os recursos. Empresas estatais e tesouraria de órgãos públicos, não pode ser moeda de troca para partidos e políticos. É ali que a corrupção se oxigena e, se fortalece, enquanto se entrega e se fragmenta.
Antônio Scarcela Jorge.

domingo, 22 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 22 DE OUTUBRO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
MODIFICAÇÃO NAS CAMPANHAS

Nobres:
Seria de bom alvitre, mesmo que seja impossível num estado de corrupção imperativa que envolve os poderes constituídos da república poderíamos discorrer sobre uma reforma política realmente preocupada com os interesses nacionais deveria, antes de qualquer coisa, adequar de vez os gastos de quem busca votos às carências financeiras do país. Como se não bastasse o uso de dinheiro público como forma de compensar o veto a doações de empresas para financiar campanhas eleitorais, os congressistas pretendem agora se valer também de recursos das chamadas emendas parlamentares. Ora, ou essas verbas são necessárias para atender a pleitos das comunidades, ou não são. Desviar esse tipo de recurso para financiar políticos é uma deformação ainda mais grave do que as próprias emendas. O que o país precisa é de uma reforma política de fundo, que barateie radicalmente os custos de campanhas. Na maioria dos países europeus, eleições são realizadas a custos mínimos. Como a população se mostra vigilante, as discussões e debates sobre projetos de governo e biografias são travados prioritariamente na imprensa. Não há, portanto, custo para os partidos ou para a nação, pelo natural interesse dos meios de comunicação com a campanha eleitoral. No Brasil, ainda que as carências financeiras sejam maiores, o fundo partidário acaba sugando dinheiro que deveria ir para áreas como educação, saúde, segurança pública e infraestrutura. Mesmo com o aumento dos controles, ainda sobram margens para problemas como caixa 2 e propina, que ajudam a manter figuras como os marqueteiros, responsáveis pela eleição de candidatos muitas vezes com base apenas numa imagem construída para atrair votos. A insistência em recorrer ao dinheiro de emendas parlamentares que, por si só, contribui para agravar ainda mais as distorções. Com freqüência, esse instrumento vem se prestando para alimentar um verdadeiro balcão de negócios. Quando isso ocorre, os recursos são direcionados não para as bases eleitorais, mas como forma de o Executivo convencer um ou outro parlamentar a votar de acordo com os seus próprios interesses. O uso de parte dessas verbas em períodos eleitorais tende a contribuir também para reforçar feudos políticos, dificultando a renovação no Congresso. Negociar, é lema de um governo no caso o atual não tenha vergonha de se instar.
Antônio Scarcela Jorge.

sábado, 21 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 21 DE OUTUBRO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ANÁTEMA DA INTELECTUALIDADE LULISTA

Nobres:
O petismo ficou mesmo com a raspa do tacho da intelectualidade brasileira que, salvo exceções, já não é grande coisa. A prova disso: o manifesto pedindo a Lula que se candidate em 2018. Deve ter dado muito trabalho reunir 400 “intelectuais” que endossassem o petista-mor, dado que até estudantes secundaristas assinaram a lista, numa “inchação de lingüiça vergonhosa” para o maior representante que a esquerda já teve no Brasil. Nem Marilena Chauí assinou o tal manifesto. Mas, segundo a mentalidade desse pessoal, dá para passar com essa lista, por assim dizer, heterodoxa, já que o conceito de “intelectual” para eles é bem elástico: é todo aquele que milita pela causa de “intelectual orgânico”. Intelectuais, na visão tradicional e careta, são os sujeitos que se dedicam a compreender o mundo e a explicá-lo aos demais; já os intelectuais orgânicos são aqueles que se dedicam a mudar o mundo, não importando muito se o compreendem ou não. É assim que se prestigia o militante A militância se alimenta de histeria. Mesmo quando há algum problema social real como pobreza extrema ou racismo, a tendência do militante é fazer barulho pela causa, e não estender a mão a quem necessita. As mentiras existenciais que se escondem atrás de um discurso ideológico, a partir do caso de Maira Machado Frota Pinheiro, estudante bem nascida que foi pega pichando um muro em São Paulo. Somente tolos achariam que no Brasil o lulopetismo detém o monopólio da mentira aquela que se dá em todos os níveis, desde o da administração pública corrupta até o do discurso ideológico que arrebanha seguidores na base da distorção da realidade. No mundo da política, um homem público que fale o que pensa, e não o que é conveniente.
Antônio Scarcela Jorge.


sexta-feira, 20 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017








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Scarcela Jorge
PRECEDÊNCIA NA EDUCAÇÃO

Nobres:
Agitada a ficção empregada por elementos corruptos que dominam os poderes constituídos da República, onde os incautos fazem o Brasil maravilha e de grande prestígio internacional que na realidade é considerada pelas nações é de péssima imagem e que tem enormes prejuízos desconhecem os fatos. Só ser realista de que situação é ruim, ela pode ficar ainda pior evidentemente com o agravamento da crise econômica e principalmente a moral. Como deveria ser prioridade a qualquer momento sem esses desleixes deveria ser a educação como fator natural. Entretanto vemos a situação da rede pública, já sucateada e desmotivada, passará a ser dramática com o ingresso de alunos excluídos da rede privada por incapacidade de pagamento de suas famílias. Não há no horizonte perspectiva de que a arrecadação pública volte a crescer e não podemos nos dar ao luxo de esperar para enfrentar os gargalos na educação. Sem recursos adicionais, precisamos mirar na contenção no gasto público. Dar mais eficiência para o orçamento exigirá aperfeiçoar ferramentas de gestão, inclusive instrumentos de controle que nos permitam corrigir o que está dando errado e multiplicar o que está dando certo. Na realidade o professor deve encorajar os estudantes a fazerem suas próprias pesquisas científicas e a desenvolver melhorias inovadoras e novos produtos que atendem as necessidades locais. É necessário melhorar a infraestrutura das escolas e capacitar melhor nossos professores. Mas é preciso acrescentar um ingrediente fundamental no processo de ensino o entusiasmo. O desafio de governo e sociedade é fazer mais com mais. Com mais gente, com mais esperança, com mais comprometimento podemos fazer um Brasil com mais saúde, mais segurança, mais empregos, mais educação.
Antônio Scarcela Jorge.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
OS PODERES EM HARMÔNIA

Nobres:
No Brasil, todos sabem, a democracia tem altos e baixos, avanços e retrocessos. Somos de índole instável e, não raro, vislumbramos soluções mágicas para problemas que, em um dos Poderes, deveriam ter solução. Solução essa a ser respeitada por todos. Mas, apesar dos atuais percalços sociais, políticos e econômicos observam-se que tanto o Executivo como o Legislativo e o Judiciário têm trabalhando para aprimorar o enredo constitucional. Podemos divergir de algumas ações, votações e decisões, mas ninguém reclama de que nada está sendo feito, mesmo que não seja aquilo que desejaríamos como o ideal. E, de fato, há iniciativas em busca do entendimento. Nos 29 anos desde a Constituição de 1988, as mudanças continuaram. Na crise, cabe aos presidentes do STF, do Senado e da Câmara trabalhar para que as mudanças se façam com tranqüilidade, segurança e respeito à Constituição, algo elementar no Estado Democrático de Direito. Verdade que a Constituição não é perfeita, podendo ser aperfeiçoada, dentro dos mecanismos legais, via Congresso Nacional. Pode-se discordar do texto legal, bem como dele divergir, mas jamais descumprir o que ali está escrito, jamais afrontar a Constituição, pilar da democracia. O Brasil aprendeu, com custo e sacrifícios, a cumprir as leis nos últimos anos, mesmo que eles tenham sido sofridos, em meio à crise econômico-financeira provocada especialmente pelo Congresso Nacional, onde tem representantes que não prestam pra nada, a não ser insuflar e anarquizar o conceito de cidadania estabelecendo a essência de democracia com direitos e mais direitos. Quando a Primeira Turma do STF decidiu afastar o senador Aécio Neves do mandato e impuser ao tucano recolhimento domiciliar, a presidente do Supremo tentou construir uma solução pacífica para o impasse, diante das reações de senadores. O Senado acabou por derrubar a decisão do STF incluindo o fato de corporativismo entre os corruptos, porém, aguardando que, antes, a corte discuta a imposição de medidas cautelares a parlamentares. O excesso de leis estabelecendo um emaranhado confuso (filosofia do Chacrinha – Vim pra confundir e não para explicar). Entretanto, a atuação de certos integrantes dos três poderes, não apenas faz com que o cidadão não acredite tanto no Direito vigente, como obriga ao Judiciário suprir omissões. Aí temos a chamada Judicialização da economia e da política, entre outros setores da vida nacional. Porém, não há solução para o País fora da política participativa e a parceria entre STF e Congresso Nacional. Temos que entender que acreditar na Constituição é acreditar na democracia e acreditar no Brasil, mesmo em meio às turbulências atuais. Tudo indica, então, que, mesmo com as divergências pontuais entre o Senado com parcialidade, parecendo à democratização “a lá Venezuela” uma forma disfarçada para se instar a corrupção, que enseja largas distorções. O Brasil vive uma democracia, amparada entre os Poderes e suas instituições republicanas. Mesmo assim, todos devem estar à altura dos desafios que o presente nos traz, para que o futuro possa ver as instituições emergirem maiores dos percalços enfrentados para seguir em busca da reorganização ética do país.
Antônio Scarcela Jorge.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
EDUCAÇÃO COM QUALIDADE

Nobres:
A coerência estabelece as questões de ordem natural especialmente à educação, no tocante ao nosso povo desenvolvido e civilizado sem que tenha passado por um longo e planejado processo educacional. Isso é inquestionável. Basta dar uma rápida olhada nos países considerados hoje como de primeiro mundo e se constata facilmente que eles, em algum momento da própria história, romperam com o imobilismo e levaram a sério os projetos de educação de sua população. São muitos os exemplos. Até nações que, algumas décadas atrás, tinham padrão de desenvolvimento igual ao do Brasil, ou um pouco mais atrasado, superaram as suas dificuldades sociais e econômicas, por uma razão simples: investiram forte e incansavelmente em educação.  Numa conjuntura de um país ainda deficitária em termos educacionais, a função do educador é fundamental para que se eleve o nível de aprendizado e conhecimento. Nas nações que suplantaram os seus históricos déficits educacionais, com resultados surpreendentes e rápidos, a “mola mestra” os professores foram reconhecidos (e ainda o são) como profissionais imprescindíveis para que os objetivos fossem alcançados. A grande e irresolvida questão é fazer com que a sociedade brasileira se conscientize que a boa Educação é o caminho sustentável para a superação dos problemas sociais e econômicos. A escola deve ser a encorajadora dessa aspiração. Deve procurar avançar, ir além, ser a linha de frente de uma nova e transformadora mentalidade. Apresentar idéias inovadoras no seu campo e nunca implantar uma educação ideológica e criminosa que os ideólogos esquerdistas tentam implantar por um analfabeto das letras que infelizmente chegou à presidência da República. Temos o fator positivo para programar novas ações. Apenas para citar um exemplo: o estímulo ao empreendedorismo. Em países em que a promoção das iniciativas individuais é uma recorrência cultural, nota-se que a sociedade tem uma dinâmica própria, ambiciosa, progressista. Não se fica à espera da tomada de posições oficiais ou de soluções mágicas. Este deve ser o perfil da escola contemporânea: ativa, propositiva. Cabe ainda à escola suscitar nos alunos, professores, funcionários e nas famílias, os valores que norteiam a boa educação. Valores que induzam à convivência civilizada, respeitosa e fraterna. A escola deve ser a formadora de bons cidadãos e cidadãs, conscientes de seus deveres e direitos. Afinal, as crianças e os jovens de hoje estarão amanhã no comando das empresas, corporações e dos destinos do país. A escola é isto: a sociedade do presente e do futuro, a um só tempo, num mesmo espaço estabelecendo assim a racionalidade evidente.
Antônio Scarcela Jorge.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 2017








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
SEM AUTORIDADE, À JUSTIÇA NÃO HÁ DEMOCRACIA.

Nobres:
Jamais na história de mais de quatrocentos anos do “descobrimento” do Brasil os poderes constituído do nosso intempestivo sistema político que impera o corporativismo, o interesse de cada um dos três poderes da República, onde alguns de seus membros acionam a ‘travessura’ deslavada quando como pretexto da essência democrática cuja praticidade é deslavada e inconseqüente. A vergonha que caso encerra é imensa. Impregna a imagem da atividade política no Brasil e não se apagará na história. Parlamentares que defendem o fuzilamento da ordem da Justiça no plenário do Senado, talvez por conveniência própria, fingem não saber da acusação de achaque que recai sobre Aécio. Ele foi gravado por Joesley Batista acertando propina de R$ 2 milhões para atuar em favor da JBS no Congresso, de acordo com investigações. É irresponsabilidade tentar transformar a tensão, acirrada pela crise política, em enfrentamento de poderes cujo cenário é deprimente especialmente alguns ministros do Supremo, que deveria ser o guardião entre os poderes, se rogam parcialmente a cada ação que lhes interessam. Neste vai e vem se estabeleceu a bagunça e a desordem. E se faz transparecer tornar a ausência de comando que se tornou fragilizado. Nestas ações preliminares que antecipa os seus ajuizamentos, eleva-se ultraje a Constituição e, descambaria para o venezuelismo.
Antônio Scarcela Jorge.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 16 DE OUTUBRO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
 MUDANÇAS NECESSÁRIAS

Nobres:

Nenhum argumento mereça mais a atenção do brasileiro que a reforma política. O país vive tempos que sinalizam a busca de mudanças substantivas. A rejeição aos representantes da classe política é preocupante. Senador e deputado viraram palavrões. É difícil encontrar algum jovem que ambicione disputar cargo eletivo. Os estudantes sonham serem médicos, advogados, professores, engenheiros, nutricionistas. Ocupar cadeira no Legislativo ou Executivo não figura nos planos, nem deles nem dos familiares. Não por acaso a classe política está na rabeira da confiança do cidadão. É lamentável, por isso, a rapidez com que foram aprovadas as regras que regerão as eleições de 2018. O tema deveria merecer discussões e debates aptos a modernizar a legislação de modo a sintonizar as normas com os anseios do eleitor do século 21. Não é, porém, o que se viu. Mas, apesar da pressa e de jabutis que entraram no texto, houve avanços. Entre eles, a cláusula de barreira ou de desempenho. Com ela, decreta-se a morte de partidos criados com o objetivo de satisfazer interesses particulares sem capacidade de mobilização democrática. Vale lembrar: hoje há 35 legendas registradas. (Dezenas aguardam na fila para se constituir.) Só 25 têm representantes na Câmara. A minirreforma ora aprovada estabeleceu limites. A partir de agora, para ter plenas prerrogativas legais, acesso ao fundo partidário e ao tempo no rádio e na tevê, a agremiação precisa demonstrar robustez: no mínimo 1,5% dos votos em ao menos nove unidades da Federação. Vão sumir, assim, os “profissionais” que apareciam na tela a cada quatro anos, pregando generalidades delirantes, sem preocupação com as conseqüências das palavras, proferidas com um único fim: ocupar o espaço e, assim, ter acesso ao dinheiro público. Outro melhoramento a destacar é a proibição de coligações partidárias a partir de 2020. Pelas regras atuais, não há regras. São permitidas alianças de siglas não raro antagônicas que possibilitam a eleição de deputados e vereadores de legendas minúsculas, sem coerência ideológica ou programática. Graças a esse mecanismo, candidatos sem votos são puxados por tiriricas cujo desempenho carrega desconhecidos de diferentes siglas que ganham assento nas casas legislativas. Com a mudança, permanece o voto proporcional. O que sobra de um candidato vai para outro do mesmo partido. Ambas são mudanças que vão promover conseqüências nas próximas legislaturas. Mas há muito a ser feito. O eleitor espera ser representado pelos políticos com gabinete nas casas legislativas. Que o dono do voto não pode lavar as mãos. Senador, deputado, vereador são jabutis. Chegam aonde chegam graças à mão de gente, não de enchente. Antes de confiar a mais preciosa arma de que dispõe a este ou àquele postulante, o brasileiro deve saber a quem está entregando o presente e o futuro, é só ponderar.

Antônio Scarcela Jorge.