quinta-feira, 5 de outubro de 2017

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 05 DE OUTUBRO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
‘A CANTIGA DA PERUA’

Nobres:
Antes de tudo estimamos quando a sociedade se intensifica em buscar desenvolvimento prende-se melhor articulação e não apelar para certas convicções que de muito tempo está abolida. Um exemplo digno de se perceber onde a sucessão geradora desses desleixos ainda está à tona e, “um dos quais, vem contribuir” para o aceleramento nada objetivo a que se propõe constituindo “as horas intermináveis” nada justificando loas sem conseqüência nenhuma. Para este empenho ficamos estarrecidos pela forma “de quem” se dirigir em nome da imprensa saúdo “fulano”...! Que imprensa! - Queremos deixar bem claro que este modo não nos preocupa, sinto-me como cidadão na missão de “escutar”, pormenores são irreverentes. Não há necessidade de sermos mencionados em qualquer circunstância, onde a pauta é do princípio inigualável e insubstituível, como deveria ser!  - Surgimos nos anos setenta nas páginas dos principais jornais Tribuna do Ceará, (José Afonso Sancho), e paralelamente O Povo, (Dra Albaniza) onde éramos parte das Editorias dos Municípios, dos respectivos jornais. Onde esta cidade alcançou projeção nesta área. Os nossos contemporâneos daquela época, lembram-se. Vez em quando amigos me reclamam dessa situação e se acham desolados para tais fatos segundo deprimentes ao delinear imensa descortês. Por esta razão a ‘verdadeira’ imprensa é, o oxigênio da sociedade. As redes sociais reverberam, multiplicam, meneiam. O jornalismo tem compromisso não está vinculado aos ventos passageiros da política e dos partidarismos. Sua agenda é, ou deveria ser determinada por valores perenes: liberdade, dignidade humana, respeito às minorias, promoção da livre iniciativa, abertura ao contraditório. Por isso os verdadeiros jornalistas profissionais, obviamente, com formação acadêmica, às vezes são vergalhados pelos que desenham projetos autoritários de poder. O jornalismo sustenta a democracia não com engajamentos espúrios, mas com a força informativa da reportagem e com o farol de uma opinião firme, mas equilibrada e magnânima O bom jornalista ilumina a cena, o repórter manipulador constrói a história. A apuração de mentira representa uma das mais graves agressões à ética e à qualidade informativa. Prestem bem atenção! Matérias previamente decididas em ambientes sectários buscam a cumplicidade da imparcialidade aparente. A decisão de ouvir o outro lado não é honesta, não se apóia na busca da verdade, mas num artifício que transmite uma máscara de isenção, uma ficção de imparcialidade. O assalto à verdade culmina com uma estratégia exemplar: repercussão seletiva. O pluralismo de fachada convoca pretensos especialistas para declarar o que o repórter quer ouvir. Mata-se a notícia. Cria-se a versão. A revalorização da reportagem, pautas próprias e o revigoramento do jornalismo analítico devem estar entre as prioridades estratégicas. É preciso atiçar o leitor com matérias que rompam a monotonia do jornalismo de registro. Menos aspas e mais apuração. Menos Brasília, menos o Estado do Ceará e seja mais real. Fazer fofocas, construir cenas imorais, pejorativa, lacônica, redigir textos sem sentido não é parte da verdadeira imprensa. Como fomos provocados. Antes de se enunciar deveríamos analisar certos pronunciamentos para melhor se instar.
Antônio Scarcela Jorge.

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