segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 5 DE FEVEREIRO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
O QUEM DIZ A TECNOCRACIA

Nobres:
É deveras inegável sobre todos os aspectos o que tem a tecnocracia ampla ciência relevância no que se concerne qualquer sistema econômico do hemisfério.  Salientamos, não há desprezo para a política social como estimam os esquerdistas, que em tese, se auto-intitulam serem os donos da razão, entre outros pontos que se destinam. “Mas, eles têm ‘a palavra’ para discorrer quanto os maiores problemas do nosso país reconhecido principalmente pelos economistas que objetivamente vão ao ponto das questões” que atinge o cidadão; – exemplo -: a baixa taxa de crescimento possível; desigualdades de renda elevada; e ineficiência na alocação dos recursos hoje existentes, o que gera baixa produtividade total dos fatores de produção e compromete a capacidade de crescimento. Várias são as mudanças estruturais necessárias para resolver esses problemas: A reforma da Previdência figura entre os maiores consensos defendida pelos economistas para tal. Ela á necessária para promover o ajuste fiscal estrutural de médio e longo prazo, reduzir privilégios de alguns segmentos sociais e melhorar a distribuição de renda do país. Outro consenso é que precisamos ter regras completamente diferentes para definir os investimentos em infraestrutura econômica, de forma que haja incentivos para os agentes privados se envolverem com mais agressividade. Regulação, regras de concessões, e sistemas de fiscalização são algumas das mudanças que precisamos para incrementar e tornar mais eficientes os investimentos em infraestrutura. Hoje investimos irrisórios do PIB em infraestrutura e precisamos investir mais, para assegurar eficiência produtiva. Outro consenso é que precisamos de uma reforma tributária que simplifique os tributos e gere incentivos melhores para a eficiência produtiva, além de promover a distribuição de renda. Hoje nosso sistema tributário é neutro, mas com os níveis de desigualdades que possuímos, precisamos de uma estrutura tributária mais distributivista. Além disso, ele fomenta muitos incentivos produtivos inadequados, gerando ineficiência. As mudanças precisam superar esses problemas. Precisamos requer mudanças que levariam a mais investimentos das empresas nos seus funcionários e com isso elevaria a produtividade da economia, os salários e o bem-estar. Por outro lado o Brasil se atrasa tecnologicamente e não gera um ambiente de evolução permanente da produtividade no meio empresarial. Melhores incentivos também são necessários na política de inovação no país. No comércio exterior, tivemos um processo lento de isolamento da economia brasileira, o que deixou o país fora das cadeias produtivas globais, ao longo dos governos Lula e Dilma. Isso prejudicou o crescimento de nossa produtividade, inclusive pela redução da concorrência a que nossas empresas estão sujeitas. Maior abertura comercial, com queda das barreiras tarifárias e não tarifárias, é um instrumento importante para impulsionar o nosso desenvolvimento. Políticas sociais precisam de mais focalização, simplificação e ganho de eficiência, além de serem mais justas. A Previdência social é a maior política social do país, só que transfere dinheiro dos mais pobres para uma elite de funcionários públicos, consistindo numa política altamente concentradora de renda. Daí a necessidade de reformá-la. Na educação, o foco agora deve ser a qualidade do ensino. Para isso, a expansão das escolas de tempo integral e a criação de incentivos a professores e diretores, além da utilização de mecanismos que elevem a gestão das escolas são instrumentos fundamentais. Enfim, a agenda é extensa e bem conhecida. Remover os obstáculos enraizados em privilégios (ou direitos) adquiridos é o grande desafio que políticos aliados a corrupção tentam resistir por todos os meios.

Antônio Scarcela Jorge.

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