sábado, 31 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - "SÁBADO DE ALELUIA", 31 DE MARÇO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

INCOERÊNCIA OU DESCONSTRUÇÃO

Nobres:
O melhor formato de punir alguém por um ato ilegal cometido é exigir que a justiça julgasse rapidamente  dentro do estado democrático de direito e com ampla defesa. Isso aconteceu com Lula, condenado e com pena confirmada em segunda instância. Se há razoabilidade no STF, Lula deve ser preso, para não desmoralizar ainda mais o judiciário. É nisso que alguns considerados antipetistas deveriam enfocar: no cumprimento da lei, na prisão de Lula. Atirar no ônibus da caravana Lula em plena campanha presidencial que o TSE “finge desconhecer” é burrice. Além de crime, reforça a tese da vitimização petista. Se for o que aconteceu é tese para construir o óbvio que é acintoso. Por outro lado, conforme a legislação pertinente,  a Lei da Ficha Limpa agora barra a candidatura do Lula. Ele pode tentar um recurso especial no STJ ou um recurso extraordinário no STF, para suspender os efeitos colaterais da sua condenação, como o impedimento da candidatura. Caso consiga isso, ele pode ser candidato. Caso consiga suspender a condenação e registrar a candidatura, Lula poderia tentar se eleger. Em tese, ainda não encontramos juristas que apostem na possibilidade dessa eleição. Em algum momento, por ser o país da esperança infinita, ainda que antes do pleito, o TSE vai cassar a candidatura dele, acreditam os especialistas.  O Lula se tornou ficha-suja. A Lei da Ficha Limpa não exige trânsito em julgado. Basta condenação em colegiado, como ocorreu agora no TRF4. Ele até pode registrar candidatura, mas será cassada em pouco tempo, conforme as leis, em certos casos para beneficiar corruptos, "rasgam a legislação pertinente" porém, devem ser isonômicas neste País.
Antônio Scarcela Jorge.

sexta-feira, 30 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA SANTA, 30 DE MARÇO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

POUCA MEMÓRIA OU SACAGEM

Nobres:
Nem toda a sociedade brasileira por ser coerente não expressa deste modo. ‘Diz algum’ que a nossa cultura (amaldiçoada) é curta em absolver certos “corruptos” sendo o padrão e até apelam para Deus em salvar o condenado formalmente Lula, sendo esses próprios nas redes sociais são sabedores que a divindade é reta conforme os ensinamentos. Uma blasfêmia! Neste emaranhado de contradições que permeia o nosso país “fedido” pelo castelo corrupto entre todos os poderes da República, é por magnífico encontrar centenas de deslizes como que se apresenta neste cenário repetitivo em cada cotidiano. Vem a tona o ex-senador Demóstenes Torres até então se tornaria símbolo da ética e da moral. “ledo engano” - Se o nobre leitor viajasse no tempo e desembarcasse em 12 de julho de 2012 poderia ler na capa do jornal O Globo daquele dia a seguinte manchete: “Senador que pôs o mandato a serviço de bicheiros é cassado”-.  Texto em site do jornal, relembrando o caso, afirma: “Demóstenes Torres posava de defensor da ética e foi o relator, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, do projeto que resultou na Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura de políticos condenados e daqueles que renunciam a mandatos para não serem cassados. Seu mundo caiu quando uma investigação da Polícia Federal revelou que ele atuava como lobista do bicheiro Carlinhos Cachoeira, responsável pela montagem de um vasto esquema de corrupção no governo e pivô do escândalo conhecido como máfia dos caça-níqueis de Goiás. Para não ser afastado, ele pediu desligamento de seu partido, o DEM, mas foi cassado pelo Senado Federal em 11 de julho de 2012”. Gravações feitas pela Polícia Federal indicavam que ele teria recebido do bicheiro uma cozinha de presente. Outas acusações diziam que ele vazava informações do Congresso para Cachoeira e estaria envolvido em tráfico de influência em diversos órgãos federais. Imagine que, não satisfeito com a leitura de apenas um jornal, o leitor daqueles 12 de julho de 2012 comprasse outro, a Folha de S. Paulo. Em matéria daquele dia,  intitulada “Senado cassa Demóstenes, e CPI tende a perder força”,  o jornal paulista informava: “O Senado cassou ontem por 56 contra 19 o mandato de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), acusado de mentir sobre suas relações com Carlos Cachoeira e de usar o cargo para beneficiar o empresário, preso por suspeita de chefiar um esquema de corrupção. Foi a segunda vez que em 188 anos que a Casa decretou a perda do mandato de um senador por quebra de decoro. A decisão, feita em sessão aberta e por voto secreto, deixa Demóstenes inelegível até 2027, oito anos após o fim de seu mandato”. De volta a março de 2018, seis anos depois, o nobre leitor chegaria com a convicção de que como político Demóstenes estava acabado, e que não havia dúvidas sobre sua culpabilidade. O noticiário, porém, agora é outro. “O ministro Dias Toffoli, do STF, decidiu afastar a inelegibilidade do ex-senador Demóstenes Torres (GO) e abrir caminho para que ele concorra nas próximas eleições”, informa matéria de ontem da Agência Estado, do jornal Estado de S. Paulo. Antes, em dezembro do ano passado, ele já havia obtido outra vitória que mudava os efeitos do caso: por unanimidade a Segunda Turma do STF anulou a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que o afastara do cargo de procurador.  A Segunda Turma considerou nulas as interceptações telefônicas utilizadas contra ele nas investigações. Demóstenes reassumiu o cargo de procurador e agora, conforme o noticiário se movimenta para tentar sair candidato a governador ou ao Senado, por Goiás. Ao relembrá-lo, não entramos no mérito deste caso. Queremos apenas lembrar como num curto espaço de seis anos a realidade pode ser transformada. É mole!
Antônio Scarcela Jorge.

quinta-feira, 29 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - 29 DE MARÇO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

ISONOMIA A BRASILEIRA

Nobres:
É inegável, ou melhor, os encastelados no poder “negam” que a Constituição diz que todos são iguais perante a lei. Mas existem os mais iguais. A começar pelo tratamento. Autoridades que se descolam do povo que lhes paga o salário fazem questão de exibir a distância. Passam a ser tratados de excelência. O substantivo, acompanhado do pronome possessivo, dá um recado nem sempre explícito. Diz que não se pode dirigir a palavra diretamente ao ungido pelo poder. Fala-se a excelência da pessoa, não à pessoa. Reafirma-se, assim, o eu cá, você lá. A distinção começa no tratamento e se estende por diferentes privilégios. Ocupantes do andar de cima têm direitos negados aos trabalhadores deste país desigual. Um deles: a criação de feriadões. Esta semana serve de exemplo. Por causa da Sexta-Feira da Paixão, o Legislativo deve folgar por 10 dias. Sem o comparecimento de deputados e senadores, interrompem-se os trabalhos. E pautas importantes deixam de avançar à espera da disposição dos parlamentares. “Vadiagem” é brincadeira no país das brincadeiras, entre elas, a votação do projeto para crimes relacionados à pirataria. Também deve ser adiada a discussão sobre os pareceres preliminares que tratam dos processos contra os deputados Lúcio Vieira Lima, Paulo Maluf, Celso Jacob e João Rodrigues. Os demais temas, em consequência, ficarão para depois. Prevendo a falta de quórum, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, inverteu prioridades: a deliberação das propostas deu a vez à instalação das 25 comissões técnicas. Vale lembrar que 2018 é ano eleitoral. No segundo semestre, o Congresso goza de recesso branco: a maior parte dos parlamentares permanece nos respectivos estados para participar da campanha. Um dos principais processos das brincadeiras dos corruptos é o caso de prerrogativa de foro, recessos, moradia, transporte, gasolina e de incontáveis penduricalhos muitos dos quais engordam o contracheque sem prestar contas à Receita Federal. Privilégios não se restringem ao Poder Legislativo. O Judiciário e o Executivo também têm regalias que confirmam a existência dos mais iguais perante a lei. É constrangedor e inaceitável. Estado que se quer moderno precisa sintonizar-se com o século 21. Precisa livrar-se dos entulhos extemporâneos e dar tratamento igual a todos. Num país sem excelências, autoridades andam em transporte público, tratam da saúde em hospital público, matriculam os filhos em escola pública. A iniciativa dificilmente partirá dos sócios do seleto clube. Ninguém abdica de privilégios porque quer. Abre mão de vantagens porque tem de fazê-lo. O cidadão, que arca com alta carga tributária sem receber a justa contrapartida, tem de tomar a frente. O primeiro desafio consiste na escolha de representantes comprometidos com a leitura correta do tempo. A escolha das urnas é o passo inicial. A cobrança implacável vem a seguir. Tem que mudar o Brasil.
Antônio Scarcela Jorge.


“A PIADA DO DIA” - 

INVENTAR HISTÓRIA !


ISONOMIA REGRADA - 

CONSTRUÍDA SOB O IMPÉRIO ANARQUISTA.

MANCHETES DOS PRINCIPAIS JORNAIS DO PAÍS

MÍDIA RENDIDA:

JORNAL DO BRASIL E SIMILARES – ATENTADO CONTRA O EX-PRESIDENTE LULA (O SANTO) E UM DOS MINISTROS DO STF TORNA-SE SITUAÇÃO GRAVÍSSIMA PARA O BRASIL.

"ACORDAMOS COM O BARULHO" DESTE  !!!

quarta-feira, 28 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
SUPREMO MODELAR
Nobres:

O mau exemplo da mais alta corte de justiça do Brasil se tornou regra, uma palhaçada, uma corte desmoralizada e arrumada a seus próprios interesses. A sessão que julgava o habeas corpus de Lula tinha  alta relevância para o futuro do país e de suas instituições. Estava sendo acompanhada ao vivo pelas televisões, rádios e redes sociais. De repente é suspensa sem conclusão sob a alegação de cansaço e compromissos privados. O ministro Marco Aurélio até hoje não esclareceu que compromisso mais importante ele tinha no Rio de Janeiro. Talvez um jantar de aniversário de um familiar. O país que espere. E pergunte o que ocorreria  se o argumento fosse de um trabalhador ou servidor público comum. O que ocorreria se ele resolvesse interromper o trabalho sempre que se sentisse cansado ou tivesse combinado um evento familiar entre outras aberrações vivenciadas em toda história do nosso país. Não satisfeita, a corte resolveu estender por duas semanas o suspense sobre o HC de Lula. Sim, porque o feriado da Semana Santa dos exaustos ministros do STF é mais longo do que o dos mortais. Educativo e edificante exemplo. Numa democracia, os cidadãos podem substituir os governantes e parlamentares que os desagradem. Basta esperar as próximas eleições ou utilizar o mecanismo constitucional do impeachment caso eles cometam crimes. Diante do espetáculo oferecido pelo STF nas últimas semanas, muitos se perguntam. Até quando teremos ministros vitalícios? Não seria mais razoável que eles também exercessem mandatos? Ainda que mais longos do que os dos dois outros poderes? É uma excrecências no formato legal e imoral que permeia este país.
Antônio Scarcela Jorge.

terça-feira, 27 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ESQUERDISMO ULTRAPASSADO

Nobres:
Na velha premissa em que a safadeza de alguns brasileiros do intelectualismo “do Chico Buarque de Holanda, um morto ressuscitado ao comunismo brasileiro” que agora vêm “botando as mangas de fora” sob o protesto do “santo Lula” aliado ao modelo socialista é própria do regime cubano. Vivenciando o pretérito que considera o próprio povo, seja o povo ignorante ou nossos péssimos políticos. Há pouquíssimas pessoas capacitadas pra oferecer serviços públicos eficientes com o que o Estado consegue pagar, e nossa educação pública é péssima. Enquanto brasileiro não se capacitar e entender a importância de participar ativamente da política, o Brasil será eternamente o país do futuro que nunca chega e sempre terá espaço para demagogia política com o já clássico estelionato eleitoral populista. Interessante observar que há ideologias que começam a se confundir, como a social-democracia e o liberalismo social. Se ambos são considerados ideologias de centro no espectro político, qual a diferença entre elas? A social-democracia é um sistema que tende ao socialismo, busca o aumento gradual do poder do Estado, enquanto o liberalismo social visa uma economia próspera e tende a dar liberdades ao cidadão sempre que possível, sem negligenciar os menos favorecidos através de muitas obras sociais. É muito fácil confundir essas ideologias, pois os discursos políticos podem ser idênticos ao eleitor. Se considerarmos que o centro da política brasileira se divide entre extrema-esquerda e esquerda moderada, fica evidente o desequilíbrio político. Nossa política precisa ser corrigida e oscilar entre o verdadeiro centro político, o que nunca vai acontecer se o cidadão não assumir seu papel nessa situação. Passamos a hora de clamar.
Antônio Scarcela Jorge.

segunda-feira, 26 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

IMORALIDADE ESTANDARDIZADA

Nobres:
Arguindo a lógica ninguém quer que condenados por corrupção, a não ser adequado, segundo os padrões atuais da civilização. Mas também não é justo que vão para casa rindo, de todos nós. Como se fossem pessoas de bem. Safados, literalmente safados e ladrões e se orgulham disso, isso é Brasil. E se divirtam. E comemorem, indo a churrascarias luxuosas. E flanem pelo mundo, nos seus jatinhos, com as fortunas que acumularam. Apropriadas de todos nós. Sobretudo por serem tão diferenciados, como ricos empresários ou políticos poderosos, é fundamental que tenham penas exemplares. E as cumpram nas penitenciárias. Democracia é isso. Até para mostrar, ao indeterminado cidadão comum, que o crime não compensa. A exceção de Lula um canalha que todos os corruptos que tem “rabo preso” Apesar disso, não falta quem brade pela prisão só depois de julgados os casos por STJ e Supremo. Quando prisão em primeira ou segunda instância, só para lembrar, é a regra no mundo todo. Só que isso incomoda. Especialmente corruptos, seus advogados ou militantes que têm líderes partidários presos ou em vias de o ser, por tão infame crime. Sem contar suspeitosos defensores dos direitos humanos, em outros países, querendo que sejamos o único em que criminosos permanecem soltos depois de julgados por tribunais. Achamos graça quando protestam contra a prisão de Lula. Onde moram, sabem disso, ele já estaria preso. Não protestam contra o fato de que réus vão para a cadeia, nos seus próprios países, antes de manifestação do Supremo. Mas protestam, em relação ao Brasil. Como se fosse apenas perseguição política. Ou violência contra os direitos humanos. Só mesmo rindo. Como se vê um palhaço que “deu” notoriedade nacional na condição de deputado Federal aqui na “aldeia” Ceará. Mas há outras consequências dessa tese que é bom lembrar. É a simbologia da enganação por antecedentes criminais transparentemente expostos. Uma é que ninguém mais vai fazer colaboração premiada. Posto que nunca seriam presos. Ou quase nunca. Outra é soltarmos a granel. Temos 726.712 presos, no país. Mais de metade sem sentença definitiva, no Supremo. Entre esses também estupradores, assassinos, chefes de tráfico. Queremos que vão todos para as ruas? É isso? Com prisão provisória são (cerca de) 240 mil. E com mandatos de prisão por cumprir, (cerca de) 500 mil. As estatísticas sim, determina a verdade. Para ser coerente, essa gente deve pleitear que ninguém mais seja preso. Nenhum deles. Posto não ter sentido prender se são inocentes, como proclamam. Ao menos até pronunciamento do Supremo. Todos soltos, então, é o que pretendem? Todos os estupradores? Todos os matadores? Todos os chefes do tráfico? Mesmo sabendo que, uma vez nas ruas, ninguém vai mais conseguir prendê-los? Essa gente vai ter que dizer isso claramente. Querem todos nas ruas? Para deixar Lula livre, devemos soltar Sérgio Cabral e Eduardo Cunha? O goleiro Bruno e outras lástimas humanas que no momento são poderosos. Os traficantes Marcola e Fernandinho Beira Mar. Tudo é isonomia e se compartilham então meus senhores, não basta só vigiar os traficantes. É preciso, também, punir. O cidadão brasileiro proclama as ações efetivas de um contexto que seria a salvação do país.
Antônio Scarcela Jorge

domingo, 25 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 25 DE MARÇO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
VELHA RETÓRICA

Nobres:
No Ceará, dizia um grande mestre da política que é aqui é o verdadeiro mundo, e os centros das atenções do universo, onde os “Camilinhos” da vida e os FGs, são os deuses poderosos, contraditoriamente arrogantes e brutos onde este segmento se transforma em massa de manobra, “coitados”. A imensidão da falta de valores, é retórico e é, regra. A ‘indústria’ da educação instituiu uma lavagem cerebral, que as futuras gerações irão perdurar por muito tempo, reforçado pela força de recursos oriundos do Banco Mundial, através de convênios realizados a longo prazo (vinte anos passados e agora liberados estão “lavando a burra”. Reinaugurando estradas, numa forma manjada e por eles acertadas numa característica regrada pela “mentira do petismo” onde abrigam a conveniência, o governismo e a safadeza em comum. Espera-se porém, que a sociedade dê novo segmento as decisões que serão formalizadas neste empenho.
Antônio Scarcela Jorge.

sábado, 24 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 24 DE MARÇO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
BRASIL NA UTI

Nobres:
Tal qual uma infeção generalizada que  mata por falência do organismo, a corrupção está matando nosso país. A parte ainda sã de nosso organismo nacional não consegue sequer enfrentar a decomposição moral, rápida e paulatina, do Brasil. É bem este o quadro geral do doente chamado Brasil, e esconder a gravidade desta doença só contribuem para seu alastramento. A corrupção é a doença que mais ameaça o Brasil, mais que a AIDS, que o infarto, que o câncer, que os traumas violentos. A degradação moral já  matou. O que corrompe, destrói, provoca o ser corrompido. Assim, é o mal social maior porque destrói, anula a própria sociedade; daí sempre ter sido essencialmente um crime em toda e qualquer civilização. Antes de ferir o patrimônio público ou particular, a corrupção degrada os valores íntimos de cada um, relativiza os costumes e a cultura da virtude, anulando, pois, os pilares que mantêm a sociedade elevada e digna de seu próprio orgulho quando os interesses privados passaram a sobrepor os públicos, está se consolidando a decadência do Estado. Está perdendo o espírito cívico e ético que se pode  assaltar os cofres do Estado e subordiná-los a corrupção moral abrange também à corrupção de costumes, a falta de caráter particular ou nacional, o desleixo administrativo ou governamental se rende a indiferença pela sorte alheia ou pelos interesses públicos. Na política fala-se de compra de apoio e de voto e, as leis daí decorrentes e impregnadas de ‘faz de conta.  Na Justiça, a CPI específica já demonstrou casos pontuais, mas gravíssimos de corrupções explicita (que ofendem a razão de ser e os Códigos legais): a neste Brasil podre onde é determinado por interesses escusos onde a excelências corruptas – vide STF, um conjunto de interesses criminosos jamais encontrados na história de nossa República, deprime a sociedade estarrecida com tanta arrumação de negociatas. É uma podridão mesmo, reiteramos. Jamais se imaginava que esta corrupção das melhores é a pior corrupção! Há corrupção em certas estatísticas, nos discursos em geral, nas promessas, nas propagandas inclusive as governamentais quando promessas vazias, quando lastreadas em reserva mental (sabe-se de antemão da mentira anunciada e prometida). No Direito, deturparam teorias e teleologias para agasalhar interesses inconfessáveis a falência da falência, do processo de execução, sempre menos favorável ao pobre que ao rico, tudo com ares de justiça e boa técnica jurídica. Enfim corrompe-se até a fé: grandes milagres, só com grandes dízimos. A corrupção é mais grave que a dos demais povos porque em alta taxa e porque já dominou partes do sistema defensivo, já corroeu os princípios, baluartes do sistema de defesa, já depauperou a crença nos remédios e na esperança de dias melhores para quem não aderiu ao vale tudo moral. Por que será tão difícil a penalização exemplar de nossos corruptos assumidos e identificados, antes ao contrário, são eles ‘colunáveis’ e até benquistos na comunidade doente. O doente “Brasil” precisa e com urgência de UTI, de um programa de tratamento asséptico, do tipo tolerância zero, contra a infecciosa corrupção, não importando de que tamanho ou de que potencial maligno, enfim tudo e todos devem ser convocados para salvar da morte, por traumatismo moral, o Brasil.
Antônio Scarcela Jorge.

sexta-feira, 23 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
A ISONOMIA CRIMINOSA

Nobres:
Neste Brasil (onde Gilmar Mendes é a simbologia da corrupção e se acha descarado, safado) uma excelência corrupta que principia o estado democrático de direitos dos bandidos, consequentemente dominado por várias organizações criminosas estimulam ideais contaminados por ideologias, baseadas em pesquisas sem rigor científico, e difundidas em geral por intelectuais, professores universitários, sociólogos e defensores dos direitos humanos que enxergam nas vítimas os culpados. Para piorar, o Judiciário torna-se cúmplice desse sistema falido ao lançar mão de mecanismos como a audiência de custódia, ou ao priorizar a complacência dos próprios juízes, que garante a impunidade dos criminosos toda vez que as leis criminais existentes não são aplicadas com rigor. É preciso que a sociedade tenha a coragem moral de exigir que o criminoso seja punido, do contrário a justiça jamais será feita. Precisamos resgatar as liberdades civis que perdemos para a criminalidade e trazer de volta a sensação de segurança e o mínimo de sentimento de justiça. Que democracia é essa que tenta nos culpar e fazer acreditar que, por trás dos crimes, não há autoria? Pois há, sim. E esse criminoso precisa ser responsabilizado. Fórmulas ultrapassadas de segurança pública não conseguem atender as demandas de hoje e, consequentemente, não produzem os resultados esperados pela população refém dos bandidos. Passou da hora de fazer investimentos diferentes dos que já foram feitos sem sucesso, como apostar em graduações voltadas à preparação para atuar em segurança pública. Neste aspecto, a sociedade mesmo pressionando o Judiciário brasileiro, como um de seus membros, envergonha a sociedade. E o pior a impunidade perde força cada vez que um cidadão se recusa a ter pena do criminoso. Mas a imensa maioria da população brasileira escolheu trabalhar honestamente é por esta razão ainda que este bando não sobreviva aos atalhos da corrupção.
Antônio Scarcela Jorge.

quinta-feira, 22 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
ANTEPOR-SE NA EDUCAÇÃO

Nobres:
Agitada a ficção empregada por elementos corruptos que dominam os poderes constituídos da República, onde os incautos fazem o Brasil maravilha e de grande prestígio internacional que na realidade é considerada pelas nações é de péssima imagem e que tem enormes prejuízos desconhecem os fatos. Só ser realista de que situação é ruim, ela pode ficar ainda pior evidentemente com o agravamento da crise econômica e principalmente a moral. Como deveria ser prioridade a qualquer momento sem esses desleixes deveria ser a educação como fator natural. Entretanto vemos a situação da rede pública, já sucateada e desmotivada, passará a ser dramática com o ingresso de alunos excluídos da rede privada por incapacidade de pagamento de suas famílias. Não há no horizonte perspectiva de que a arrecadação pública volte a crescer e não podemos nos dar ao luxo de esperar para enfrentar os gargalos na educação. Sem recursos adicionais, precisamos mirar na contenção no gasto público. Dar mais eficiência para o orçamento exigirá aperfeiçoar ferramentas de gestão, inclusive instrumentos de controle que nos permitam corrigir o que está dando errado e multiplicar o que está dando certo. Na realidade o professor deve encorajar os estudantes a fazerem suas próprias pesquisas científicas e a desenvolver melhorias inovadoras e novos produtos que atendem as necessidades locais. É necessário melhorar a infraestrutura das escolas e capacitar melhor nossos professores. Mas é preciso acrescentar um ingrediente fundamental no processo de ensino o entusiasmo. O desafio de governo e sociedade é fazer mais com mais. Com mais gente, com mais esperança, com mais comprometimento podemos fazer um Brasil com mais saúde, mais segurança, mais empregos, mais educação, para se tornar o país do otimismo.
Antônio Scarcela Jorge.

quarta-feira, 21 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

GÊMEOS REGRADOS


Nobres:

É equívoco imaginar que uma sociedade só deva cobrar cumprimento de regras éticas dos que atuam no setor público. Mas, quando alguém do setor privado se relaciona com a esfera pública e que mesmo na esfera privada é preciso compreender o alcance social que algumas organizações podem vir a ter, como no caso supramencionado. Corrupto (aquele que subordina dando dinheiro ou presentes em troca de benefícios para si ou para outrem) também é o funcionário ou dirigente de entidade privada que rompe com os deveres de probidade, lealdade e confiança nas relações negociais. Porque isso viola e afeta o interesse social. É bem verdade que a legislação brasileira já tutela o dever de probidade nos negócios em âmbito civil Caso contrário, estaríamos a admitir que a honestidade seja valor social tão somente no ambiente público e que não devemos pensar que a corrupção só existe na praça, nunca no jardim, fazendo uso de metáfora. Precisamos ser os construtores responsáveis de uma sociedade justa, transparente e democrática. Defendê-la e punir os que a queiram destruir. A ética obriga a produção da inteligência coletiva. O viver ético exige adesão a uma tábua de valores que garantam um presente e um futuro melhores. A nossa felicidade pode ser alcançada pelas normas do bem comum e da justiça social.

Antônio Scarcela Jorge.

terça-feira, 20 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
PRIORIZAR A INDECÊNCIA


Nobres:

Ao iniciar este comentário seria estranho pautar pela vulgaridade dos fatos no cenário momentâneo que assola a desorganizada gestão de governo que não se intende e não se proclama. Na variedade do paternalismo estimada no império corrupto, onde os antecedentes criminais, é uma honra para engradecer a matiz corrupta do governo, o descarado Ao ver tanto barulho Carlos Marun, cão de guarda planaltino, foi à TV garantir que a pauta da segurança é de Temer. Marun é mesmo pau para toda obra. No indulto de Natal o Presidente, seu dono e senhor, livrou a barra dos condenados por corrupção. Beneficiando velhos parceiros. Salientamos que nossos políticos não estão muito interessados nisso. O político, como Lula “vendeu Dona Marisa” (in memoriam) repetindo a sua personalidade que ocorreu no pleito presidencial de 1989 com outra mulher sua primeira ex “em memoriam” sendo regra (ele negar) e o povo e os tidos intelectuais que tem razão de seus particulares interesses que se consolida. Esse passarinho da segurança, pelo que se vê, não vai ficar sendo o primeiro e ainda vai passar por muitas outras mãos. Para as campanhas, se tornar retórica neste Brasil de políticos “palhaços” e se o eleitor quer isso, em sua maioria como é regra irá retornar uma prostituição do voto com a “complacência” da “Justiça Eleitoral” que cumpre as suas formalidades, consequentemente cética nesta questão, onde irão ter muitos defensores. É só aguardar. Entretanto com o desenvolvimento da cena estejamos esperançosos desde que o país se transforme no continente de presidiários e retome a ética.

Antônio Scarcela Jorge.

segunda-feira, 19 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
NA RESISTÊNCIA DOS CORRUPTOS A LAVA JATO SE CONSOLIDA

Nobres:
Não há dúvidas que a Lava-Jato cumpre elogiável trabalho no enfrentamento à corrupção no Brasil. Tem sido também motivo de questionamentos aqui e acolá, mas na essência a operação apresentou, nos últimos quatro anos, resultados importantes para coibir o problema no país. Este combate ganhará mais consistência, atingindo o dia a dia de cada um, quando conquistar a adesão de todos, em nossas relações pessoais e profissionais. A corrupção não é uma erva daninha que se cultiva apenas nas esferas de poder, mas algo que se apresenta no cotidiano de todos nós e que, muitas vezes, aí são tratadas como “algo normal”, como se o corrupto fosse sempre o outro. O Brasil precisa “redobrar o esforço” no combate à corrupção, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu a delação premiada como um dos principais instrumentos desse combate. “A prova é muito difícil, é muito difícil encontrar vestígios dos crimes de colarinho branco, vestígios de corrupção”, disse ela, destacando a “efetividade” da colaboração: “[ela] permite desvendamento de crimes, sobretudo do colarinho branco, que são praticados em portas fechadas, de modo dissimulado, de forma não violenta, mas igualmente insidiosa”. Segundo a procuradora-geral, “ninguém faz um acordo para desviar dinheiro. Não se documenta esse tipo de conduta. Por isso, a colaboração premiada é um instrumento tão importante e tão poderoso”. As pessoas que cometeram esses crimes, não podem ficar impunes, não podem seguir sem reparar o dano, sem devolver aos cofres públicos o dinheiro de impostos que foram desviados pela corrupção. Na opinião do procurador federal, coordenador da operação em Curitiba (PR), se tem um “sistema de justiça que privilegia a impunidade”. A corrupção é sistêmica e, como tal, precisa ser enfrentada de forma sistêmica, mas isso ainda não acontece, na opinião dele. - “Precisamos atacar em várias frentes. Reforma no sistema político, melhora no sistema de licitações, transparência e participação da sociedade no controle das contas públicas”, Até agora, as ações da Lava-Jato resultaram na condenação de 160 pessoas em primeira instância, na 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro e 13ª em Curitiba. Na segunda instância, 77 réus foram condenados, pelo Tribunal Federal da 4ª Região. De acordo com os números oficiais da operação, aproximadamente R$ 1,9 bilhão de dinheiro desviado já foi recuperado. Nos chamados “acordos de leniência”, empresas e colaboradores concordaram em devolver R$ 12 bilhões, com resultados favoráveis.
Antônio Scarcela Jorge.


domingo, 18 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 18 DE MARÇO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
O ESPELHO DOS POLÍTICOS

Nobres:
E normativo empreendido pelos políticos do Brasil em busca da disputa dos novos cargos as peças começam a mover-se com rapidez, melhorando as posições de uns e piorando a de outros. a de uma guerra de gerações, com os “novos” querendo entrar enquanto os mais antigos lutam para manter-se. Em política, existe um fenômeno tradicional, conhecido como “estar na fila” - antes de concorrerem aos principais cargos, os “novos” fazem como que um “percurso de reconhecimento”, galgando aos poucos as posições que lhe levarão à disputa dos principais cargos. Quando este “sistema” é atropelado, diz-se que aquele que o fez “furou a fila”.  espaço para pensar em consequências. É impossível prever, nesse embate de gerações que estamos vendo, quem sai vencedor. Nenhuma geração entrega o poder a outra sem lutar muito para que isso não aconteça. E também não se pode dizer que, no entrechoque de posições,  uma ou outra garanta uma hegemonia tranquila. No espaço de quatro anos o período de uma eleição muita coisa pode mudar. Política é a guerra em tempos de paz para ser mais transparente: a política e os políticos em ação e até dos primórdios da nossa história, onde os portugueses desfaçadamente " vieram pela primeira vez ao Brasil, implantaram as raízes da corrupção e safadeza eterna, tudo sem exceção se tornou retórica. seguidas gerações como a atual procuram atenuar o círculo vicioso que se transformou em câncer o mote natural das exterminações. neste contexto a de se proclamar a esperança, aguardamos como as urnas tratarão os adeptos dessa opção, parecendo ser a política seja que sistema for se faz lutar por um legado permanente de interesses que não fogem ao poder, assim não consolidado, permanece como uma monarquia transcendental.
Antônio Scarcela Jorge.

sábado, 17 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 17 DE MARÇO DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
CADA DIA O PIOR

Nobres:
O Rio de Janeiro está como foco de domínio das organizações criminosas, domínio das favelas e os bandidos agem como nada acontecem. É o desafio e o enfrentamento no asfalto, nas favelas. Um lulista “transloucado” aqui na terrinha está associando ao crime organizado estando de prontidão para o enfrentamento, se o anarquista quiser. Afinal ele tem razão. uma desfaçatez incomum após decretada intervenção federal de “uma banda” para completar o governador Pezão, aliado a corrupção deveria está preso. Esse presidente Temer não tem forças suficientes para se instar. Tem fins eleitoreiros. Alguém alertou sobre a força do voto. Porém os eleitores são encargo da ausência de cidadania, segundo eles, isto se resolve no Dia da eleição com a compra de votos. Lula sabe disso quando declarou antecipadamente a derrota de figurões da república na sua segunda reeleição em 2006, tirando do páreo (compra de votos) um de seus inimigos e entronizou o correto santíssimo Jaques Vagner que hoje está preso. No “nosso” e deles o Ceará, Tasso Jereissati, onde a cultua governista perdura desde Raul Barbosa; Ainda em Pernambuco Marco Maciel e Amazonino Mendes na Amazônia. Entretanto o país espera que retome o império da ética e, hoje o poderoso anarquista condenado por mais de doze anos de prisão seja consolidado. Neste contexto a sociedade ética lança direto a um desafio: significa que estamos num vácuo de autoridade, de confiança na impunidade e de agressão à atividade política e social.  O primeiro passo é o de esclarecer o crime e chegar aos culpados. O segundo é o de todas as forças democráticas se convencerem de que as eventuais diferenças entre elas não deve impedir uma ação conjunta contra esse estado de coisas. A situação em que vive o país, poderes em xeque, governantes e líderes políticos atacados em sua credibilidade, ascensão de sentimentos agressivos em relação ao diferente, retórica hostil tomada como normal, cria uma ambiência favorável ao mesmo tempo, é assustador pela ousadia que carrega e pelo que pode estimular no futuro, se não houver uma reação efetiva e exemplar. É fundamental que em todo o país a sociedade demonstre sua desaprovação. Essa é uma das maneiras não só de impedir que os criminosos fiquem impunes, mas também de fazer com que a barbárie não siga adiante em nosso país.
Antônio Scarcela Jorge.

sexta-feira, 16 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

BRASILEIRO SEM RUMO

Nobres:
As recentes pesquisas CNT/IBOPE que proliferam o País no ano eleitoral é consequência da desordem que um senhor (estou tratando muito bem! Que ora  rasga a legislação eleitoral expele o “manto da agitação” onde o anarquista Lula, promove a quase todo dia realizando comícios, atacando o judiciário, uma imundice incomum neste triste cenário corrupto que impera no momento. Dentro deste contexto sob seu comando, faz a sociedade entender pela falta de opções, a situação corre riscos de piorar ou manter-se ruim. A desconfiança reflete diretamente a crise de representação política que temos visto nos últimos anos, e não só no Brasil, com o questionamento da legitimidade de lideranças e legendas partidárias. Este é o dado que se enquadra como sinal de alerta. Já o resultado que entra como sinal de alento é o dos otimistas com as eleições: são 20%. Pouco menos que a metade do grupo anterior, mas mesmo assim suficiente como uma espécie de âncora do sistema em meio ao tsunami de denúncias, processos, revelações escabrosas, práticas condenáveis, em meio a tudo isso há um percentual de brasileiros que acredita que a situação pode melhorar com os nomes que estão aí. As principais razões do otimismo desses entrevistados são a expectativa de mudança e renovação (32%), esperança no voto e participação popular (19%), o sentimento de que se espera melhorias de forma geral (11%) e melhorias econômicas (9%). Depois dos “pessimistas” e “otimistas”, a pesquisa identificou que 23% não se definem como uma coisa nem outra, e 13% não quiseram dar opinião.
Sabemos todos que pesquisa é “retrato do momento”, mas o mundo da política deveria prestar atenção nesses resultados, porque eles mostram a ebulição em que está o país. Ou, melhor dizendo, em que estão os brasileiros.  Não podemos ver os “pessimistas” como aqueles que já abandonaram suas convicções democráticas, nem os “otimistas” como lenientes com a crise ética e política. Os dados do levantamento CNI/Ibope podem ser lidos de diversas maneiras; nós preferimos interpretá-los como mostra de um sentimento que todos nós cultivamos: o sentimento de um Brasil melhor,  sem os maus exemplos que temos visto.
Antônio Scarcela Jorge.


quinta-feira, 15 de março de 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
BRASIL CONTAMINADO

Nobres:
Foi no tempo do desastrado governo Collor, regra padronizada de todos os governos corruptos, se desestima desta forma muito se generalizava em ‘surrupiar’ (roubar) apenas em mil reais ou milhões de reais, atualmente a coisa beira a bilhões. Hoje em dia as contas já vêm vinculadas em dólar porquanto onde está depositada a maioria do espúrio dinheiro, é feita em dólar. E, repare bem, dependendo da pessoa de quem estão falando, traduzem por dólares, porque a maioria dos brasileiros nem sabe o real valor da moeda americana que deve estar multiplicado por três, para se souber o valor em Reais. Neste caso é assim: O tal político fraudou o país surrupiando a quantia de $250,00 (duzentos e cinquenta mil dólares), sem dizer que isso significa para o povão, um milhão de reais. Os que se locupletaram com dinheiro surrupiado já não têm vontade de ficar escondidos. Vem com a maior calma e alma lavada porque sabem que vão aparecer na mídia e nada mais. De repente, também, uma reclusão ainda que pequena e notificada por benfeitorias e outras benesses, as quais outros presos não merecem ter, deva ser julgada como um procedimento de ajuda psicológica. Gostaríamos de idealizar o que vai acontecer em nosso País, conhecido no mundo inteiro pelo alastraste império de corrupção que se tornou se não der em nada. Mais de dezenas de presos, que o Supremo resolveu soltá-los em função do julgo e multipluralismo ordenamento constitucional que regalia “o jeitinho brasileiro imoral”      formatado para este fim propiciando os seus interesses comuns e convenientes. Será que tudo continuará como d’antes na terra de Abrantes? Sim e sim, certamente; é a lei da natureza Brasil! Uma piadinha aqui outra acolá e o tempo vai passando sem ver as punições e, o povo carente de uma boa Educação e sem Saúde. Não convêm estar aqui enumerando e anunciando quais são os elementos causadores e, nem muito menos, me interessa versar sobre os partidos políticos (sucursais de empreiteiras) a que pertencem, pois não sei se haveria salvação para nenhum. Celeradamente toda essa cambada que participam deste tipo de patifaria ou de outras ações delituosas estimam seu poderio.
Antônio Scarcela Jorge


terça-feira, 13 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2018


COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

QUESTIONAR A IMPUNIDADE

Nobres:
Neste país maravilha para os políticos corruptos onde neste ano, só o ministro Fachin julgou uma dezena de milhares dos casos. O Supremo não tem estrutura para rever todos os processos. E, em um país com tão alentado leque de recursos processuais, pode-se garantir que quase todos os condenados permanecerão soltos. Beneficiados pela prescrição. Em 2016 (fonte, EBC), tínhamos 726.712 presos. Hoje, devem ser mais. Entre eles traficantes, estupradores, corruptos em geral. Queremos que todos permaneçam em liberdade depois de condenados por tribunal.  Se a lei é isonômica, por exemplo, (péssimo), Marcola e Fernandinho Beira-Mar passariam a responder em liberdade. Queremos isso? E tudo só por conta desse caso de agora? Ruim, nisso tudo, é que a tese beneficia quase sempre, apenas poderosos. Os políticos e economicamente poderosos. Que pobres não têm recursos para custear advogados nas altas cortes. Enquanto gente como Bendine, do Banco do Brasil e da Petrobras, condenado (por corrupção, em favor do PT e de seus próprios bolsos), tem de sobra. Para uma ideia mais clara da desimportância institucional do tema, somente 0,6% dos recursos apresentados ao STJ levaram à revisão dos julgados. E sempre em razão de problemas formais reconhecimento de prescrição, negação do direito de defesa, por aí. Sintetizando, não há uma epidemia de presos inocentes, como pretendem alguns militantes, partidários de comícios permanente, “a troco de pão e circo” prática milenar, onde se juntam milhares de pessoas sem noção do que é a verdadeira realidade, onde os corruptos são considerados deuses. Tanto é que o governador do Ceará, fez um ajuntamento para enganar onde o Estado é tranquilo, navega num mar de tranquilidade, onde o atalho é “brigas das torcidas organizadas, que em sua essência, não cabem nem um ônibus” A república da igualdade é uma tônica. O Ceará é o centro das atenções do universo onde se implantou a educação de quantidade para deliciar os governos populistas onde candidaturas “loucas” se convergem aos interesses deles. Em síntese; nos outros Estados da federação “estão fora do mapa desta utopia”  onde o judiciário entende as condenações, como início promissor na construção de uma sociedade verdadeiramente democrática e aonde os culpados vão para a cadeia, independentemente de suas pompas e circunstâncias gente do povo, milionários, estupradores, deputados, senadores, milicianos, ministros, traficantes, presidentes e outros de impar individualidade.
Antônio Scarcela Jorge.


segunda-feira, 12 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEGUNDA-FEIRA, 12 DE MARÇO DE 2017

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
REFORMA DA PREVIDÊNCIA DEIXOU DE SER PRIORIDADE PARA O GOVERNO

Nobres:
Não obstante de ter saído da pauta legislativa para este ano, a necessidade de reforma da Previdência permanece e parece entrar em consenso entre as diversas forças políticas, incluindo-se aí economistas da (pseudo) esquerda defensora dos privilégios da classe média alta. Ou seja, os líderes daqueles segmentos que se julgam de esquerda, mas que insistem em defender veementemente a concentração de renda e os privilégios de poucos que tomaram de assalto o estado para se beneficiar de suas políticas, agora parecem começar a concordar que a reforma da Previdência é necessária. Recentemente, Nelson Barbosa, economista de confiança de Dilma Rousseff e que a ajudou a quase destruir o Brasil, em entrevista reconheceu que a reforma da Previdência é necessária. Mas argumenta que ela deve contribuir para a justiça social e será necessário elevar a contribuição para a Previdência com o fim de equilibrá-la. Obviamente a ideia de justiça social dominante para ele e a sua senhora, além de setores retrógrados do PT, é distribuir renda em favor da classe média alta que vive pendurada no estado, como foi a tônica do governo dela. Mas a própria ideia de que uma reforma é necessária já é um passo importante. O Brasil já é um dos países que mais gasta com Previdência no mundo. Além desse fato, existem vários estudos acadêmicos que mostram que a Previdência Social no Brasil concentra renda, especialmente o Regime Próprio de Previdência Social, que é responsável pelas aposentadorias do setor público. Isso significa que não cortar os privilégios consolidados nas aposentadorias do alto escalão dos funcionários públicos é defender a concentração de renda no país. Nesse contexto, defender aumento da arrecadação para reduzir o déficit ao invés de controlar esses gastos excessivos, é uma proposta de manter a concentração de renda no país, algo que pode ser considerado como uma proposta de ultradireita, pois sua consequência é concentrar renda em mãos de uma minoria privilegiada. Isso não quer dizer, contudo, que não haja categorias de trabalhadores que não possam ter suas contribuições elevadas, como aqueles que atuam como pessoas jurídicas ou empregados em micro e pequenas empresas. Essa maior equidade das contribuições das diversas categorias de trabalhadores poderia estancar algumas perdas previdenciárias, além de equilibrar melhor os preços relativos de bens e serviços e, com isso, tornar o sistema de preços mais eficientes na alocação de recursos em nossa economia. Obviamente, a elevação da contribuição rural é a mais importante mudança a se introduzir, pois isso inclusive tornaria nossas exportações de produtos industrializados mais competitivas internacionalmente. Esses aumentos, contudo, vão cobrir pouco do rombo da Previdência. A redução das super- aposentadorias e a redução de aposentadorias precoces são os caminhos necessários e mais eficazes. A nossa classe média que vive pendurada no setor público tem que aprender que trabalhar não faz mal não. Ao contrário, faz até bem para a saúde mental. Os preguiçosos é mais que protestam com a revisão da previdência, entre eles a nação lulista composta por pelegos sindicalistas.
Antônio Scarcela Jorge.

sábado, 10 de março de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 10 DE MARÇO DE 2018 (POSTADO ÀS 16:41 H)

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge
INCLINAÇÃO COSTUMEIRA DO NOSSO PAÍS

Nobres:
O invencível jeitinho brasileiro o indicador genético de nosso povo mostra a cara novamente: até na delação o brasileiro busca uma forma de contornar a realidade ao seu favor. Depois de estremecido o país, liquidarem um presidente, entregarem esquemas e quase saírem impunes do maior esquema de corrupção do mundo, os irmãos “Esley” lançaram, agora, uma nova modalidade criminal: a delação à brasileira. “Nós não ‘vai’ ser preso”, afirmou Joesley convicto. Considerando-se um gênio do empresariado, JB orgulhava-se por saber os caminhos dos bastidores e os segredos do enriquecimento criminoso. Após fazer fortuna, restava-lhe, apenas, salvar sua cabeça e o império Batista. E arquitetando uma gigantesca conspiração para entregar os nomes mais preciosos embora nefastos da República, Joesley grampeou-se e foi ao abate! Gravou ministros, deputados, senadores, governadores e o presidente. O problema, porém, é que JB estava tão disposto a grampear bandidos que se esqueceu de que, dentro de si, havia um dos maiores criminosos do esquema: aquele que ostenta a veia do empreendedorismo para encobrir sua farsa e lavar as mãos. E foi assim que o Senhor Friboi gravou a si mesmo e entregou de bandeja, a própria cabeça. Joesley tentou enganar a Procuradoria Geral, o Supremo e a Polícia Federal omitindo informações numa delação incompleta e seletiva. Sem limites, JB diz ter influência com cinco ministros da suprema corte e um fechado ao seu lado. Em suma, a corrupção comprou os três poderes! O jeitinho brasileiro mostra a cara novamente: até mesmo na delação o brasileiro busca uma forma de contornar a realidade ao seu favor. E o melhor: acredita-se que os áudios recentes tenham sido entregues por engano à PGR. Ou seja, a negligência típica de quem faz da vida um improviso leva, pois, ao fim da linha; crendo que o mundo é dos espertos, Joesley rifou-se. Os irmãos Batista eram, até então, os símbolos máximos da impunidade, o rótulo clássico de que o crime compensa. A mentira, contudo, não permite falhas. Em verdade, a gafe mortal dos “Esley” é a prova viva de que a corrupção consome até mesmo o próprio corrupto principalmente a “corrupção a brasileira” que sempre tardou, mas chega como o ímpeto da própria justiça em puni-los.
Antônio Scarcela Jorge.