sábado, 14 de abril de 2018

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 14 DE ABRIL DE 2018

COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

CENSURA PERMANENTE

Nobres:
Algumas pessoas de forma generalizada que pen­sam que cen­su­ra é coi­sa so­men­te de re­gi­me mi­li­tar, da di­ta­du­ra, mo­nar­quia ou sei lá de qual ou­tra for­ma de go­ver­no ab­so­lu­tis­ta, to­ta­li­tá­rio na nossa modesta opinião estamos enganados. A cen­su­ra mo­ra ao la­do. Ela es­tá bem do seu la­di­nho, den­tro de sua ca­sa, em seu tra­ba­lho, no clu­be que vo­cê fre­quen­ta, nas igre­jas, nas en­ti­da­des fi­lan­tró­pi­cas e de clas­se, hos­pi­tais, ór­gã­os pú­bli­cos, no co­mér­cio, nas re­des so­ci­ais, ru­as, es­co­las. No meio aca­dê­mi­co en­tão, nem se fa­la! Mui­tos di­tos “in­te­lec­tu­ais” que­rem pôr pan­ca de li­ber­da­de sem res­pei­tar pen­sa­men­tos di­ver­sos. Jul­gam-se do­nos do co­nhe­ci­men­to. Tem gen­te por aí pen­san­do que a cen­su­ra es­tá res­tri­ta àque­la mor­da­ça que ten­tam co­lo­car na mí­dia, que is­so é coi­sa que acon­te­ce só no mun­do dos jor­na­lis­tas, ci­ne­as­tas e ar­tis­tas. Mas não! A cen­su­ra mo­ra ao la­do. Estamos num mun­do on­de nem sem­pre que­rem per­mi­tir que falassem o que pen­sa­mos. Ou pi­or ain­da: que­rem nos pro­i­bir de pen­sar, que­rem nos sub­ju­gar, nos em­pur­rar pa­ra os shop­pings cen­ters da mas­si­fi­ca­ção. Pres­te aten­ção e per­ce­be­rá que quan­do vo­cê exer­ci­ta seu di­rei­to de ques­ti­o­nar, de ana­li­sar as coi­sas sob su­as pers­pec­ti­vas, de for­mar idei­as mes­mo que vo­cê não ata­que nin­guém e res­pei­te a opi­ni­ão alheia, iremos co­me­çar a in­co­mo­dar mui­ta gen­te. O mun­do tem seus lap­sos de evo­lu­ção en­vol­vi­dos em lon­gos hi­a­tos de alie­na­ção. Quan­do, num da­do mo­men­to da his­tó­ria, pes­so­as ten­tam rom­per pa­ra­dig­mas, “são simbolicamente” ape­dre­ja­das, cru­ci­fi­ca­das e iso­la­das pe­los po­de­ro­sos que ma­ni­pu­lam seus fan­to­ches que gri­tam em manifestações sempre recheadas de marginais em prol de marginal. Querem que as pes­so­as co­mo nós não devam usar a ca­cho­la e obriguem no seu lu­gar e ao in­vés de fi­car in­ven­tan­do mo­da com es­se ne­gó­cio de ma­tu­tar, sejam obrigados a acei­tar os con­cei­tos, in­for­ma­ções e es­ti­los de vi­da que os so­be­ra­nos do mun­do já nos ven­dem! É o pre­ço?! Sua vi­da! – Nascemos-, cres­cemos, tra­ba­lhando, re­pro­duzimos e ado­e­cemos enfim. Amigo de ocasião, reiteramos isto não é amizade coberta de interesses e logo somos desprezados por uma turma que outrora foram precisos e precisaram de seus préstimos e olham com desprezo e quase nem nos cumprimentam. São ridículos e comandam certas “facetas” que a largo nos observamos. É as­sim que a ban­da to­ca por aqui e acolá! Tem si­do as­sim há um tem­pão! É ló­gi­co que to­da es­ta re­a­li­da­de já acon­te­ce num au­to­ma­tis­mo cog­ni­ti­vo de um sis­te­ma que le­va as pes­so­as a se sen­ti­rem per­tur­ba­das di­an­te do que po­de ser di­fe­ren­te. A baixaria tomou aparentemente conta de um espaço que se dizem ter. “Pobres coitados” e tem gente “ou pior, bichanos tatuados” independente, mas dependente de drogas que passam a nos agredir com palavras, sabemos estes que serão as próximas deste desloucado processo, aqui e alhures que se identificam como integrantes de facções tentando colocar a sociedade em polvorosa pensando instar o terror, pelo contrário são podres de espírito e em tudo, são trastes que foram jogados pela irresponsabilidade de um reprodutor apelidado de pai. Infelizmente está generalizado es­se pro­ces­so vai se­guin­do su­til­men­te sua or­dem de do­mi­na­ção pau­ta­da num mun­do alu­ci­na­do que vai con­ven­cen­do seus es­cra­vos de que são li­vres. Essa é a nossa história e essas personalidades irão seguindo até que serão vítimas ao se postar no mesmo lugar.
Antônio Scarcela Jorge.

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